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São Silvestre é prova peculiar e desafiadora, afirmam atletas de elite

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Com crescimento no número de inscritos e também na participação feminina, a tradicional Corrida Internacional de São Silvestre chega à sua 99ª edição neste ano. Realizada pela primeira vez no dia 31 de dezembro de 1925 e idealizada pelo jornalista Cásper Líbero, a prova só foi interrompida em 2020 por causa da pandemia do novo coronavírus.

Agora, em 2024, mais de 37,5 mil pessoas deverão participar da corrida, representando 40 países. Desse total, 14.625 são mulheres, um crescimento de 2% em relação ao ano anterior.

Entre as inscritas está Kleidiane Barbosa Jardim, que ficou em sétimo lugar no ano passado e que, este ano, vai em busca do pódio. “Minha expectativa é de que eu seja melhor do que em 2024”, disse ela durante entrevista coletiva na manhã de hoje (30) em um hotel na capital paulista.

No pelotão de elite feminino, ela terá a companhia de outras brasileiras como Nubia de Oliveira Silva, campeã da Asics Golden Run SP, e de Mirela Saturnino de Andrade, vencedora do campeonato sul-americano de maratona em 2017.

Vencer a prova, no entanto, será um grande desafio para as brasileiras. Desde 2006, com Lucélia Peres, o país não sobe ao topo do pódio. Mas elas mantêm o otimismo.


São Paulo (SP), 31/12/2024 - Coletiva com os atletas da 99a Corrida de São Silvestre em São  Paulo.Queniana Cynthia Chemweno. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
São Paulo (SP), 31/12/2024 - Coletiva com os atletas da 99a Corrida de São Silvestre em São  Paulo.Queniana Cynthia Chemweno. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

A queniana Cynthia Chemweno está otimista para a prova deste dia 31. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

“Cheguei aqui com grande expectativa, fiz uma ótima preparação e vamos buscar [a vitória]. Eu acredito muito que é possível. É possível o pódio, é possível sim ser a melhor brasileira. E vou lutar com todas as minhas forças”, promete Nubia.

As principais concorrentes dessas brasileiras são as quenianas. Nas últimas 15 edições, elas venceram 12 vezes. Neste ano, os principais nomes do Quênia na São Silvestre são as atletas Agnes Keino, Cynthia Chemweno, Salome Chepchumba, Vivian Kemboi e Viola Kosgei. “Espero correr bem. Estou preparada e imagino que vai correr tudo bem”, disse Cynthia, em entrevista coletiva. “Estou forte e espero fazer o melhor”, completou Agnes.

Falta de incentivo

Para as atletas brasileiras, essa ausência no pódio mais alto da principal corrida de rua do país pode ser explicada pela falta de incentivo. “É preciso trazer mais o público feminino para as provas, incentivar mais”, sinaliza Kleidiane.

“Essa questão do incentivo é bem importante. A gente vê que as pessoas se apegam à questão do dinheiro. ‘Por que você está fazendo isso? Quanto você está ganhando? Você vai ganhar alguma coisa com isso?’ Mas a gente tem que ter em mente que, quando a gente nasce para fazer uma coisa, a gente tem um talento, a gente tem que incentivar”, explica a atleta.

Mirela sabe que, para as mulheres, as dificuldades são maiores. Mas ela destaca o esporte como uma grande ferramenta de transformação. “Quem sabe de onde eu vim, sabe o que eu hoje me tornei através do esporte. Foi o esporte que me salvou. Eu usei o esporte como terapia”, revela.

E acrescenta: “Pela minha experiência de vida, foi muito difícil para mim porque eu era uma menina que vivia numa comunidade humilde e onde não tinha muito ajuda. As pessoas só perguntam o que você ganha, mas não sabem o quanto você ama aquilo [a corrida]. Não é só pela medalha, pelo dinheiro. Mas para vencer na vida”.

Como mulher e atleta, Nubia tem consciência de que muitas pessoas poderão se inspirar em suas histórias para se transformar por meio do esporte. “Todas as mulheres podem chegar aonde a gente chegou. Só precisa acreditar. Elas podem querer ser atletas profissionais ou buscar a corrida para melhorar sua vida, melhorar a saúde mental. Não importa. Tenho certeza que a mulher pode chegar onde ela quer. E o lugar dela é onde ela quiser”, preconiza.

Elite masculina

Nas últimas décadas, a prova é dominada pelos africanos. Desde que estrearam, em 1992, o Quênia detém 18 vitórias no feminino e 17 no masculino, sendo a nação mais vitoriosa na era internacional da São Silvestre. Porém, Etiópia e Uganda entraram nessa briga e, no masculino, venceram seis das últimas dez edições.

A última vez que o Brasil conquistou a São Silvestre no masculino foi em 2010, com a vitória de Marilson Gomes dos Santos. Agora, para buscar este feito em 2024, o Brasil aposta em atletas como Fabio de Jesus Correia, que conquistou o bicampeonato na Volta da Pampulha, em Belo Horizonte; Ederson Vilela, bicampeão da Maratona de Curitiba; e Johnatas de Oliveira Cruz, brasileiro melhor colocado na prova de 2024, com um sexto lugar.

A expectativa deles é alta para este ano. “Tive um ano muito bom, principalmente em provas de distâncias mais longas, como a maratona. Fui bicampeão da Maratona de Curitiba, fui o melhor brasileiro colocado na Maratona do Rio e na Maratona de São Paulo. E chego aqui com a minha melhor preparação. Muito focado e, lógico, vamos torcer para que amanhã,  dia 31, eu esteja um dia abençoado e que possa fazer o melhor para mim e também para o Brasil”, sustenta Ederson.

Confiança e preparação

“Estou confiante para fazer uma boa prova. Vamos buscar quem sabe uma boa colocação”, afirmou Fábio. “Estou na minha melhor preparação, na minha melhor fase. A gente vai tentar colocar isso em prática neste ano e tentar fazer uma boa prova”, avalia Johnatas.

Para eles, a corrida de São Silvestre é bastante peculiar. “É a quinta vez que vou participar e a São Silvestre é uma prova muito desafiadora. Começa muito rápido e, no final, é a subida, que é onde vai decidir [o pódio]”, observa Fábio.

“Ela desce muito [a descida da região do Estádio do Pacaembu] e depois tem aquele nível onde vai oscilar pouco e depois tem a parte final [a subida da Brigadeiro Luiz Antonio], que sobe muito. Então, a preparação para São Silvestre demanda essas três fases. Você tem que treinar tanto descida, segurar também o ritmo na metade da prova e depois também vai demandar muita força, que é a parte final da prova. Mas acho que estamos bem preparados”, observa Johnatas.

Embora preparados, os atletas criticaram o fato de que, no Brasil, não há a cultura de se fazer treinamentos em grupo, como ocorre em outros países. “Hoje em dia, um treina de um lado, outro treina de outro lado e não tem aquela união. Isso ia ajudar bastante, essa união dos atletas, porque os atletas estrangeiros eles treinam em grupo, eles treinam unidos”, sustenta Fábio.

“O brasileiro tem que começar a tomar essa cultura como, por exemplo, correr ali, do primeiro até o décimo quilômetro se ajudando. Porque a facilidade nossa é maior de ganhar, porque somos mais do que eles. Só que a gente também entende que a preparação deles e o nível técnico deles acabam se sobressaindo porque o trabalho em grupo faz toda a diferença”, garante Johnatas.


São Paulo (SP), 31/12/2024 - Coletiva com os atletas da 99a Corrida de São Silvestre em São  Paulo. ESq/dir Ederson Vilela, Fabio de Jesus Correia e Johnatas de Oliveira Cruz.Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
São Paulo (SP), 31/12/2024 - Coletiva com os atletas da 99a Corrida de São Silvestre em São  Paulo. ESq/dir Ederson Vilela, Fabio de Jesus Correia e Johnatas de Oliveira Cruz.Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Ederson Vilela, Fabio de Jesus Correia e Johnatas de Oliveira Cruz estão prontos para a  S.Silvestre.Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil – Paulo Pinto/Agência Brasil

Como será a prova

A programação da corrida de São Silvestre começará às 7h25min, com a largada da categoria Cadeirantes. Em seguida, às 7h40min, será a vez da elite feminina. Às 8h05min, entram na pista os corredores da elite masculina, Pelotão C, Cadeirantes com Guia e Pelotão Geral, que, pela primeira vez, contará com a largada em ondas.

Desde 1991, o percurso da São Silvestre tem 15 kms. Com pequenos ajustes ao longo deste tempo, atualmente o trajeto passa por pontos turísticos de São Paulo, com largada na Avenida Paulista, número 2084, e chegada em frente ao prédio da Fundação Cásper Líbero, também na Avenida Paulista, 900.

Fonte: Agência EBC de Comunicação

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Iphan vai priorizar tombamento do antigo DOI-Codi no Rio em 2025

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 O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) afirma que irá priorizar, em 2025, o processo de tombamento do prédio onde funcionou o Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), localizado na Rua Barão de Mesquita, Tijuca, Rio de Janeiro (RJ). No local foram efetuadas prisões, torturas e mortes de opositores durante o período da ditadura militar no Brasil.  A intenção é que o local se torne um espaço de memória.

O posicionamento do Iphan segue recomendação do Ministério Público Federal (MPF), divulgada nesta terça-feira (21). O MPF demandou que o órgão priorize o tombamento do prédio, cujo processo, de acordo com a instituição, tramita no Instituto desde 2013.

O DOI-Codi foi um órgão ligado ao Exército, que funcionou na ditadura militar como uma agência de repressão política, entre os anos de 1964 e 1984. No local, os considerados inimigos do governo eram encarcerados, torturados e mortos. Havia unidades em diferentes cidades, como São Paulo, Recife e Porto Alegre, além do Rio de Janeiro. No Rio, o prédio onde o órgão funcionou é onde está atualmente o 1º Batalhão de Polícia do Exército do Rio de Janeiro.

O local foi espaço de tortura e morte de dezenas de presos políticos, entre eles o engenheiro e ex-deputado federal Rubens Paiva, cuja história foi retratada no filme Ainda Estou Aqui. O ex-parlamentar foi levado da casa dele, no Rio de Janeiro, por agentes do Centro de Informações da Aeronáutica (Cisa), no feriado de 20 de janeiro de 1971 (dia de São Sebastião), há 54 anos.

Paiva não foi a única vítima da ditadura, a Comissão Nacional da Verdade identificou pelo menos 434 pessoas mortas ou desaparecidas pelas forças ditatoriais.

Em nota, o Iphan disse que o pedido de tombamento do prédio “está em processo de análise. Esta é uma das demandas prioritárias da autarquia para o ano de 2025”, afirmou.

O Iphan acrescentou que aguarda a autorização do Exército para realizar uma visita técnica ao local. “No momento, o Instituto está fazendo uma nova tentativa de avanço no processo, e aguarda a autorização do Exército para realizar a visita técnica, indispensável para a continuidade e conclusão da análise”, disse o Instituto.

“O Iphan reafirma seu compromisso em preservar os lugares de memória, indispensáveis para a manutenção da democracia brasileira”, ressaltou ainda o instituto.

Para familiares e amigos de vítimas da ditadura e organizações que lutam por memória e justiça, o tombamento do antigo DOI-Codi é fundamental. “A gente tem algumas lutas em torno da construção de lugares de memória, então o DOI-Codi é um deles e é um importantíssimo”, diz o diretor do Grupo Tortura Nunca Mais do Rio de Janeiro, Rafael Maul de Carvalho Costa

Segundo Costa, a recomendação do MPF e a priorização do tombamento são passos iniciais para a preservação da memória das vítimas da ditadura. Ele ressalta que há outros locais que também deveriam se tornar espaços de memória, como o Departamento de Ordem Política e Social (Dops), no centro do Rio de Janeiro.

“Essa recomendação é muito importante para que se acelere e que não pare no DOI-Codi. A gente precisa, inclusive, revelar novos lugares de memória que possam mostrar também a amplitude da violência da ditadura empresarial militar no Brasil, que atingiu uma população muito maior do que aqueles que estão reconhecidos oficialmente até hoje”, diz, Costa.

A Agência Brasil entrou em contato com o Exército e aguarda posicionamento.

Fonte: Agência EBC de Comunicação

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Prouni 2025: inscrições começam nesta sexta-feira

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As inscrições para o processo seletivo do Programa Universidade para Todos (Prouni) do primeiro semestre de 2025 começam nesta sexta-feira (24) e se estendem até 23 horas e 59 minutos do dia 28 de janeiro, no horário de Brasília. O procedimento é gratuito e deve ser feito exclusivamente pelo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior.

Os interessados devem ter uma conta no portal de serviços digitais do governo federal, o Gov.br e realizar o login com Cadastro de Pessoa Física (CPF) e senha.

Condições

Para se inscrever nesta primeira edição do ano do Prouni, o Ministério da Educação (MEC) explica que é necessário que o estudante tenha o ensino médio completo; tenha participado de edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024 e/ou de 2023; tenha obtido, no mínimo, 450 pontos na média das cinco provas do exame; e não tenha zerado a prova da redação do Enem. 

Os candidatos também precisam atender a pelo menos uma das seguintes condições: 

·         ter cursado o ensino médio integralmente em escola da rede pública ou em instituição privada, na condição de bolsista integral, de bolsista parcial da respectiva instituição ou sem a condição de bolsista;

·         ter cursado o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada, na condição de bolsista integral ou parcial, nesta respectiva instituição;

·         ser uma pessoa com deficiência (PCD), conforme previsto na legislação brasileira;

·         ser professor da rede pública de ensino, exclusivamente para os cursos de licenciatura e pedagogia, destinados à formação do magistério da educação básica.

No caso da escolha das bolsas integrais, é necessário que a renda familiar bruta mensal por pessoa não exceda o valor de 1,5 salário mínimo. Já para escolher bolsas parciais, é preciso que a renda familiar bruta mensal por pessoa não exceda o valor de três salários mínimos. O salário mínimo em 2025 vale R$ 1.518.

Esses requisitos de renda não se aplicam aos professores da rede pública que vão concorrer às vagas de licenciatura e pedagogia.  

No momento da inscrição, o candidato deverá optar por concorrer às bolsas destinadas à ampla concorrência ou àquelas destinadas à implementação de políticas afirmativas referentes às pessoas com deficiência (PCD) ou autodeclaradas pardas, pretas ou indígenas.

Conforme o edital do Prouni referente ao primeiro semestre de 2025, não poderá se inscrever o candidato que participou do Enem 2024 na condição de treineiro, ou seja, que participou do exame para se autoavaliar, sem concluir o ensino médio no ano passado.

Classificação

A classificação e eventual pré-seleção neste processo seletivo irá considerar a edição do Enem em que o estudante conquistou a melhor média.  

A classificação ainda observará a modalidade de concorrência escolhida na inscrição pelo candidato, por curso, turno, local de oferta e instituição.

Em cada modalidade, será obedecida a ordem decrescente das notas e deverá ser priorizada a seguinte ordem:  

·         professor da rede pública de ensino, exclusivamente para os cursos de licenciatura e pedagogia destinados à formação do magistério da educação básica, se houver inscritos nessa situação;

·         estudante que tenha cursado o ensino médio integralmente em escola da rede pública;

·         estudante que tenha cursado o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada na condição de bolsista integral da respectiva instituição;

·         estudante que tenha cursado o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada na condição de bolsista parcial da respectiva instituição ou sem a condição de bolsista;

·         estudante que tenha cursado o ensino médio integralmente em instituição privada na condição de bolsista integral da respectiva instituição;

·         estudante que tenha cursado o ensino médio integralmente em instituição privada na condição de bolsista parcial da respectiva instituição ou sem a condição de bolsista.

Cronograma

O resultado da primeira chamada dos candidatos pré-selecionados será divulgado em 4 de fevereiro, no site do Prouni, no portal Acesso Único. Já a segunda chamada sairá no dia 28 fevereiro. 

Após as duas divulgações, o candidato não contemplado pode participar da lista de espera do Prouni. A inscrição deverá ser feita também no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior em 26 e 27 de março.

Em 1º de abril, será disponibilizado o resultado da lista de espera no mesmo site para consulta pelas instituições de ensino superior e pelos candidatos.

O candidato pré-selecionado na primeira chamada deverá entregar – entre 4 a 17 de fevereiro – a documentação na instituição de ensino superior para a qual foi pré-selecionado, para comprovar as informações prestadas no momento da inscrição.

Prouni 

Criado em 2004, o Programa Universidade para Todos (Prouni) oferta bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica em instituições de educação superior privadas. 

O Prouni ocorre duas vezes ao ano. O MEC aponta que o público-alvo a ser beneficiado é o estudante sem diploma de nível superior.

Para bolsas integrais, a renda familiar bruta mensal per capita do candidato inscrito não pode exceder o valor de um salário mínimo e meio (R$ 2.277, em 2025). No caso de bolsas parciais, a renda familiar bruta mensal por pessoa exigida é de até três salários mínimos (R$ 4.554, em 2025).

Para mais esclarecimento sobre o programa, o MEC disponibiliza o telefone 0800-616161.

Fonte: Agência EBC de Comunicação

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Fernanda Torres e Ainda Estou Aqui são indicados ao Oscar 2025

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O filme Ainda Estou Aqui foi indicado a três categorias do Oscar 2025. A atriz Fernanda Torres foi indicada ao prêmio de Melhor Atriz. A produção brasileira, por sua vez, foi indicada em duas categorias: Melhor Filme e Melhor Filme Estrangeiro. O anúncio foi feito no final da manhã desta quinta-feira (23), em Los Angeles (EUA).

Fernanda Torres disputa a premiação com as atrizes Cynthia Erivo, Karla Sofía Gascón, Mikey Madison e Demi Moore. Já Ainda Estou Aqui concorre, na categoria Melhor Filme, com Anora, O Brutalista, Um Completo Desconhecido, Conclave, Duna: Parte 2, Emilia Pérez, Nickel Boys, A Substância e Wicked.

Na categoria Melhor Filme Estrangeiro, a produção brasileira disputa a premiação com A Garota da Agulha (Dinamarca), Emilia Pérez (França), A Semente do Fruto Sagrado (Alemanha) e Flow (Letônia).

Fernanda Torres já havia sido premiada, no início do mês, com o Globo de Ouro de melhor atriz na categoria Drama. Esta foi a primeira vez que a premiação foi entregue a uma brasileira.


Fernanda Torres poses with the award for Best Performance by an Actress in a Motion Picture — Drama for
Fernanda Torres poses with the award for Best Performance by an Actress in a Motion Picture — Drama for

Fernanda Torres já levou o Globo de Ouro por sua atuação em Ainda Estou AquiFoto: REUTERS/Mario Anzuoni/Proibida reprodução

Tradição familiar

Há 25 anos, Fernanda Montenegro, mãe de Fernanda Torres, disputou a mesma categoria para a qual a filha foi indicada no Oscar 2025 por sua celebrada atuação em Central do Brasil, de 1998. Ela não venceu, mas a produção ganhou o Globo de Ouro na categoria Melhor Filme Estrangeiro.

Tanto Ainda Estou Aqui como Central do Brasil foram dirigidos pelo cineasta Walter Salles. A cerimônia de premiação do Oscar este ano está prevista para o dia 2 de março, também em Los Angeles.

“Orgulho”

Na rede social X, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou as indicações ao Oscar 2025. “A turma de Ainda Estou Aqui já pode pedir música. Três indicações ao Oscar: Melhor Filme Estrangeiro, Melhor Atriz e, olha, Melhor Filme. Quanto orgulho! Beijo para Fernanda Torres e Walter Sales”, escreveu.

O ator Selton Mello, que vive o personagem Rubens Paiva em Ainda Estou Aqui, também comemorou as indicações do longa brasileiro aos Oscar 2025. “Brasil no topo”, escreveu, em seu perfil no Instagram. Ele também postou uma foto em que aparece ao lado de Fernanda Torres e de Walter Salles.

Fonte: Agência EBC de Comunicação

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