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Jovens da Amazônia lideram lutas para garantir futuro da floresta

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Imagine ser mulher, ter apenas 18 anos de idade e assumir o comando de uma associação com 32 famílias? Acrescente a isso a responsabilidade de fazer parte da família de um dos maiores ativistas socioambientais da história do país. Foi sob essa pressão que, em 2023, a jovem seringueira Raiara Barros (foto de destaque) se tornou a primeira mulher presidente da Associação de Produtores e Produtoras Agroextrativistas do Seringal Floresta e Adjacências, na comunidade Rio Branco, município de Xapuri, Acre. Como missão principal, dar continuidade ao trabalho do pai, Raimundo Mendes de Barros, o Raimundão, e do primo dele, Chico Mendes.

“A inclusão nesse local de luta é quase automática. Desde criança, eu via meu pai participando das atividades e construindo tudo junto com os companheiros. Foi quando eu comecei a entender mesmo sobre o movimento do qual ele fazia parte. Comecei a participar também com muito interesse, sabendo que um dia quem estaria no lugar dele seria um dos filhos”, conta Raiara.

A jovem, que hoje tem 20 anos, diz que ainda enfrenta preconceitos e desconfiança de alguns pelo gênero e pela idade, mas já coleciona vitórias importantes durante esse pouco tempo. Ela narra que a associação estava parada há seis anos quando assumiu o cargo. Passou um ano resolvendo burocracias, quitando dívidas, até conseguir retomar os trabalhos. Hoje, além de atender a demandas locais, foi construído um espaço voltado para o turismo e a geração de renda da comunidade. Caso do Ateliê da Floresta, onde são produzidos artefatos de madeira, a partir de árvores que caíram há 30 ou 40 anos. E da cozinha comunitária, que emprega um conjunto de pessoas da região.


Rio de Janeiro (RJ) 13/01/2025 - Raiara Barros homenageia luta de Chico Mendes  - Jovens da Amazônia lideram lutas para garantir futuro da floresta.
Foto: Raiara Barros/Arquivo pessoal
Rio de Janeiro (RJ) 13/01/2025 - Raiara Barros homenageia luta de Chico Mendes  - Jovens da Amazônia lideram lutas para garantir futuro da floresta.
Foto: Raiara Barros/Arquivo pessoal

Raiara Barros homenageia luta de Chico Mendes – Raiara Barros/Arquivo Pessoal

Raiara trabalha também como secretária de Juventude no município de Xapuri e na coordenação do núcleo local do Engajamundo, associação nacional de jovens voltada para enfrentar problemas ambientais e sociais. A jovem não nega que viveu momentos de sobrecarga nesses dois anos, por acumular muitas atividades e viagens.

“Teve um momento que eu cheguei a chorar bastante e a pensar: ‘Será que esse é o meu lugar? Será que eu dou conta de continuar?’ Eu passei uns três meses afastada de todo tipo de movimento. Mas não tem para onde correr. Aqui é onde eu tenho que estar, onde eu tenho que lutar pelo meu povo”, diz Raiara. Parte dessa força vem do legado construído pela família e pela comunidade.

“A carta que o Chico Mendes escreveu – ‘Atenção, jovem do futuro’ – fez com que eu me sentisse chamada para a luta. Ele foi e é uma grande inspiração para os jovens que fazem parte desse movimento. Também lembro de um momento com meu pai. Ele colocou uma poronga na cabeça, que é um objeto usado na cabeça para iluminar as estradas de seringa na mata, e falou para os jovens que estavam ali: ‘Que a luz dessa poronga ilumine o caminho de vocês’. Essas histórias e experiências contribuem muito para o lugar que eu estou hoje”, diz a ativista.

Dos problemas enfrentados pela comunidade atualmente, as mudanças climáticas estão entre as mais graves. Fontes de água e plantações secaram, e há dificuldades para prever o ciclo do plantio e das colheitas, quando faz sol e chuva. Também há o desafio de engajar mais jovens da região na conservação da floresta.

“Infelizmente, a questão do agronegócio é muito impregnada no Acre. Ela é muito visibilizada, e a questão ambiental chega a ser apagada. A juventude acaba crescendo com aquela mentalidade de que quem vai trazer progresso será o gado e a derrubada da mata. E isso acaba afetando muito nosso movimento. Somos tão poucos”, lamenta.

Isso não impede que a jovem seja otimista sobre o futuro dessa luta. “Tenho no meu coração que uma hora a gente vai conseguir. Que a gente possa colocar na cabeça do povo a questão ambiental, a importância da defesa da Amazônia. É lutar pela vida. Não podemos viver sem água, sem ar puro para a gente respirar. Queria que todos os jovens vissem o encanto que é preservar as nossas florestas, viver dela e de tudo o que ela nos dá”, diz Raiara.

“O futuro da Amazônia está nas nossas mãos. Acho que é a nossa tarefa correr atrás e de alguma forma adiar o fim do mundo. E não é só juventude das reservas que precisam estar nesse local de luta. A juventude da cidade também. Todos são afetados. Seria fundamental que todas as pessoas participassem. Se a gente continuar da forma que estamos, não tem futuro para ninguém”, complementa a jovem.

Juventude indígena

Aos 27 anos de idade, Lídia Guajajara tenta conciliar as diferentes frentes de luta de que participa. Ela é natural do Território Indígena Arariboia, no município de Imperatriz, sul do Maranhão, mas mora atualmente em Brasília. É ativista, comunicadora e influencer. Faz parte do coletivo de comunicação do Mídia Índia e da ANMIGA (Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade). Teve de dar uma pausa nos estudos de direito, para se dedicar à coordenação de juventude do Ministério dos Povos Indígenas.

“Minha história começa muito dessa necessidade dos povos indígenas de falarem mais deles mesmos. Porque a gente sempre [vê] as pessoas contando a nossa história de forma errada. A minha ida para as redes sociais foi motivada por essa necessidade de levar conhecimento e reeducar a sociedade sobre as causas indígenas. Participo também de eventos e palestras. E o serviço público foi uma consequência desse meu trabalho”, explica Lídia.


Rio de Janeiro (RJ) 13/01/2025 - Lidia Guajajara participa de evento em Brasil
Foto: Lidia Guajajara /Arquivo pessoal
Rio de Janeiro (RJ) 13/01/2025 - Lidia Guajajara participa de evento em Brasil
Foto: Lidia Guajajara /Arquivo pessoal

Aos 27 anos, Lídia Guajajara se dedica à defesa do meio ambiente e dos direitos indígenas – Lidia Guajajara /Arquivo pessoal

A defesa do meio ambiente e dos direitos indígenas, principalmente nas questões territoriais, é a principal bandeira que move a jovem. No serviço público, ela tem buscado ajudar na formulação de políticas públicas para os indígenas, pensadas a partir do diálogo dentro dos territórios. Juventudes de diferentes partes têm sido consultadas e há, em um horizonte próximo, a expectativa de criar um programa voltado especificamente para a saúde mental dos jovens indígenas.

“Esse espaço é muito desafiador. Muita gente aposta no ministério, mas é um processo muito lento e há questões emergenciais para resolver. Então, muitas coisas dependem de processos burocráticos, que nos impedem de fazer as nossas próprias ações. A gente vem de um ambiente muito diferente do serviço público. Isso demanda muita coragem e nos deixa ansiosos quando não conseguimos resolver um problema, o que causa sensação de impotência”, desabafa a jovem.

Lídia acredita que, mesmo com todos os obstáculos, a energia, o espírito aguerrido e os novos conhecimentos da juventude indígena são motivos de esperança no futuro.

“Nós somos a geração que pode decidir e fazer a diferença. Se a gente não se mover agora, impossível que outras pessoas o façam depois. Muita gente não leva a sério o que está acontecendo com a Amazônia e outros biomas. Outros acham que ativismo é moda. Mas nós somos ativistas desde crianças. Já nascemos sabendo o que precisamos defender, que são as florestas e os povos que vivem nela”, diz Lídia Guajajara.

A última geração

O senso de urgência move todos os que têm se dedicado a defender a Amazônia. No ritmo das mudanças climáticas, do desmatamento, dos incêndios, da poluição, da violência contra os povos tradicionais, o tempo é curto. O movimento Amazônia de Pé, criado em 2022, traz essa consciência no lema “Somos a última geração que pode salvar a Amazônia”. Ele foi pensado como uma rede de ativistas para levar ao Congresso Nacional um projeto de lei para proteger  florestas públicas, povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos, pequenos extrativistas e unidades de conservação.

Cinquentas organizações são parceiras diretas. Além de coletar assinaturas em todo o país, o movimento organiza campanhas, festivais, conteúdos para serem divulgados nas redes sociais e nas ruas, eventos e ações culturais, além de programas pedagógicos e treinamentos voltados para ativistas climáticos e comunicadores. Programas voltados para profissionais de educação indígena também se destacam, como é o caso do Amazônia de Pé nas Escolas.


Brasília (DF), 04/01/2023 - Jovens da Amazônia lideram lutas para garantir futuro da floresta. Karina Penha na COP 29. Foto: Karina Penha/Arquivo Pessoal
Brasília (DF), 04/01/2023 - Jovens da Amazônia lideram lutas para garantir futuro da floresta. Karina Penha na COP 29. Foto: Karina Penha/Arquivo Pessoal

A ativista e bióloga Karina Penha participa da COP29, no Azerbaijão – Karina Penha/Arquivo Pessoal

Uma das idealizadoras do movimento é Karina Penha, de 28 anos, moradora de São José de Ribamar, no Maranhão, que integra a parte amazônica do estado. Ela é bióloga e desde criança dizia que tinha como sonho se tornar uma defensora do meio ambiente.

“Sempre fui envolvida com pauta sociais e tive essa vivência do campo e da natureza com a minha família. E também a vivência dentro da periferia, crescendo em um território onde surgem várias inquietações”, conta Karina.

“Desde muito pequena já me considerava uma ambientalista, já tinha essa pauta da proteção do território da Amazônia, entendendo as questões ambientais e climáticas. E no ensino médio comecei a participar mais de programas de liderança e entender a política mais local aqui da região.”

A ativista participa da coordenação do PerifaConnection, plataforma de conexão e confluência das periferias brasileiras por meio da comunicação. E faz parte do Fórum Brasileiro de Mudança do Clima. Justiça socioambiental e protagonismo dos povos tradicionais são pautas que ela tem abraçado ao longo desses anos.

“Sempre importante lembrar que a Amazônia é um território ocupado por diversos povos, que vão desde as periferias, campos, florestas , quilombos, aldeias, até os territórios urbanos. E que existem desafios muito diferentes. Então, quando falamos sobre nossa região, não é a partir da ideia de que outros de fora podem salvar a Amazônia, mas que a própria população busca salvar também o seu modo de vida”, diz Karina.

Para alcançar e engajar cada vez mais pessoas, a bióloga acredita que é fundamental pensar em estratégias de comunicação que deem conta das particularidades de cada comunidade, uma vez que os impactos climáticos não são os mesmos em todas as regiões e grupos sociais.

“Para muitos, as mudanças climáticas não parecem ser algo muito palpável ainda. Tem outras coisas mais concretas, como fome e o medo da violência. Coisas que se mostram mais urgentes no dia a dia. Mas acho que nos últimos anos temos conseguido avançar, falar sobre racismo ambiental, por exemplo, e mostrar que o nosso território está mudando e que nossa vida vai ser muito afetada pelo clima”, diz.

“Também tem a questão de como a gente conversa com as pessoas. Se você passa a imagem negativa de que não tem mais futuro, que tudo está perdido e não tem mais o que fazer, não engaja. Aqueles que já estão acostumados a passar por muitos problemas não vão ser mobilizados por isso, não muda em nada a perspectiva já difícil de vida deles. Faz mais sentido trazer a ideia positiva de que a gente tem o direito de viver bem, de ter acesso ao meio ambiente e aos benefícios sociais. E que precisamos cobrar nossos direitos”, ensina a ativista.

Para Karina, em 2025, há uma oportunidade única de mobilizar as pessoas sobre o assunto, por causa da 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em Belém, em novembro.

“Para quem está mais na linha de frente da luta e acompanha esses espaços de negociação, sempre se sente muito frustrado quando percebe que não há muitos avanços. Quando lê notícias ou relatórios sobre o clima não tem reações muito animadoras. Mas eu acho que o equilibra um pouco isso é esse trabalho da sociedade civil em várias regiões, ver que a gente tem feito muito e criado soluções muito efetivas dentro das nossas possibilidades”, reflete Karina.

“É isso que nos permite continuar sonhando, não perder a esperança. Eu sei que tem gente mais pessimista, em especial quem trabalha com dados diretamente. E não julgo, porque realmente as notícias são muito alarmantes. Mas precisamos continuar acreditando que a gente pode fazer a diferença, senão o nosso trabalho e a nossa vida não valem muito a pena.”

Série sobre a Amazônia

A reportagem faz parte da série Trilhas Amazônicas, que abre o ano da COP30. Nas matérias publicadas na Agência Brasil, povos da Amazônia e aqueles diretamente engajados na defesa da floresta discutem os impactos das mudanças climáticas e respostas para lidar com elas.

*A equipe viajou a convite da CCR, patrocinadora do TEDxAmazônia 2024.

Fonte: Agência EBC de Comunicação

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Mega-Sena sorteia nesta quinta-feira prêmio acumulado em R$ 10 milhões

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As seis dezenas do concurso 2.819 da Mega-Sena serão sorteadas a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.

O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa. O prêmio da faixa principal está acumulado em R$ 10 milhões.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.


Fonte: Agência EBC de Comunicação

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Brasil tem pelo menos 9 mil estudantes trans matriculados nas escolas

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No Brasil, pelo menos 9 mil estudantes trans estão matriculados em escolas públicas das redes estaduais de ensino. Tratam-se de matrículas de estudantes com o nome social em 14 estados e no Distrito Federal. Dentre os estados analisados, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Norte tem o maior número de matrículas.

Os dados são do dossiê Registro Nacional de Mortes de Pessoas Trans no Brasil em 2024: da Expectativa de Morte a um Olhar para a Presença Viva de Estudantes Trans na Educação Básica Brasileira, da Rede Trans Brasil.

O nome social é o nome que a pessoa travesti ou transexual prefere ser chamada. O uso do nome social é um direito garantido desde 2018, pela portaria 33/2018 do Ministério da Educação, que autoriza o uso do nome social de travestis e transexuais nos registros escolares da educação básica, para alunos maiores de 18 anos.

O dossiê, que será oficialmente lançado no próximo dia 29 nas redes sociais da organização, reúne os dados que foram obtidos através do Portal da Transparência.

No ano passado, São Paulo, com 3.451, Paraná, com 1.137 e Rio Grande do Norte, com 839, lideraram, com o maior número de estudantes trans nas redes de ensino. Os estados foram seguidos por Rio de Janeiro (780), Santa Catarina (557), Espírito Santo (490), Distrito Federal (441), Pará (285), Mato Grosso do Sul (221), Goiás (196), Alagoas (165), Mato Grosso (159), Rondônia (157), Amazonas (67) e Sergipe (58).

Além desses estados, o Maranhão apresentou apenas o total de estudantes matriculados com o nome social entre 2018 e 2014, 74 estudantes.

O levantamento mostra que apenas em cinco estados e no Distrito Federal, o número de matriculas com o nome social aumentou entre 2023 e 2024: Santa Catarina, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Distrito Federal, São Paulo e no Espírito Santo. Em Sergipe, o número se manteve. Nos demais oito estados, o número de matrículas de pessoas trans caiu.

“O nome social na educação básica é uma questão de respeito mesmo e dignidade, não é moda. É respeito e dignidade. Acredito que quando uma pessoa trans é chamada pelo nome que corresponde à sua identidade de gênero, no caso, mulher trans e travesti feminina e homens trans masculino, ela se sente acolhida e reconhecida naquele espaço”, diz a secretária adjunta de comunicação da Rede Trans Brasil, Isabella Santorinne.

Santorinne ressalta que o respeito faz também com que os estudantes continuem os estudos e não abandonem a escola. Dados da pesquisa Censo Trans também da Rede Trans Brasil mostra que de um grupo selecionado de 1,1 mil mulheres trans, a maior parte, 63,9% não possuíam o ensino médio completo. Dentre elas, 34,7% não chegaram a concluir sequer o ensino fundamental.

“Uma educação mais diversa, inclusive, é essencial para combater preconceitos, construir um ambiente onde todos possam aprender e conviver com respeito, independente da identidade de gênero, orientação sexual, raça, cor. Eu acredito também que ensinar sobre diversidade nas escolas também é preparar os alunos para sociedade”, defende, Santorinne.

Além dos dados da educação básica, o dossiê também mostra que, no Brasil, 105 pessoas trans foram mortas em 2024. Apesar de o país ter registrado 14 casos a menos que em 2023, ainda segue, pelo 17º ano consecutivo, sendo o que mais mata pessoas trans no mundo.

Fonte: Agência EBC de Comunicação

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Chuvas colocam São Paulo em estado de alerta para alagamentos

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A Defesa Civil colocou toda a cidade de São Paulo em estado de alerta para alagamentos por causa das fortes chuvas que atingiram a capital no final da tarde de hoje (22). O alerta funcionou até as 18h40, quando as chuvas perderam intensidade.

As chuvas foram mais intensas na zona leste, na região da Subprefeitura de Aricanduva e Vila Formosa, onde foi registrado até queda de granizo. De acordo com os Bombeiros, houve 13 chamados para quedas de árvores na capital e na região metropolitana de São Paulo.

Os maiores acumulados de chuvas, informou a Defesa Civil, foram registrados na região oeste da região metropolitana de São Paulo, principalmente nos municípios de Itapecerica da Serra e Embu-Guaçu.

Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas de São Paulo, as chuvas foram formadas por áreas de instabilidade vindas do interior, formadas pelo calor e a entrada da brisa marítima, que atuaram com moderada e forte intensidade na capital paulista

Para as próximas horas, informou o CGE, são esperadas apenas chuvas fracas e isoladas, o decorrer da noite e madrugada seguem sem previsão de chuvas.

No restante do estado houve chuva moderada ou forte principalmente nas regiões de Itapeva, Vale do Ribeira e Sorocaba, informou a Defesa Civil.


Fonte: Agência EBC de Comunicação

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