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Início da Perícia Presencial para Aposentados por Invalidez e Pensionistas em Corumbá
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Redação Corumbá ParaleloA perícia médica é um procedimento essencial para garantir que os benefícios concedidos a aposentados por invalidez e pensionistas sejam justos e adequados às condições de saúde de cada beneficiário.
Esse processo não apenas assegura a continuidade dos benefícios, mas também visa à manutenção da integridade do Fundo de Previdência Social dos Servidores Municipais de Corumbá (FUNPREV), promovendo a responsabilidade e a transparência na gestão dos recursos públicos.
Neste contexto, a Prefeitura de Corumbá, por meio da Secretaria Municipal de Gestão e Planejamento, deu início, nesta segunda-feira, 4 de novembro, à perícia presencial para aposentados por invalidez e pensionistas inválidos. Essa ação é uma parte crucial do processo bianual que visa atualizar os registros e garantir que os benefícios estejam sendo adequadamente direcionados a quem realmente necessita.
Contexto da Perícia
A perícia presencial para aposentados por invalidez e pensionistas inválidos do Fundo de Previdência Social dos Servidores Municipais de Corumbá (FUNPREV) teve início no dia 4 de novembro de 2024. Este processo é uma etapa fundamental para garantir a regularidade e a legitimidade dos benefícios concedidos, permitindo uma avaliação detalhada das condições de saúde dos segurados.
Os beneficiários têm até o dia 8 de novembro para comparecer à perícia, que ocorrerá na sede do FUNPREV, localizada na Rua Dom Aquino, 525, no Centro de Corumbá. É imprescindível que todos os convocados estejam cientes do prazo e se apresentem no local para realizar o exame, garantindo assim a continuidade de seus benefícios.
A realização dessa perícia é parte de um processo bianual, que visa a atualização e a verificação das condições dos aposentados por invalidez e pensionistas, assegurando que o sistema previdenciário permaneça justo e eficiente para todos os servidores municipais.
Processo Bianual
A perícia médica para aposentados por invalidez e pensionistas inválidos do FUNPREV é realizada em caráter bianual, o que significa que essa avaliação ocorre a cada dois anos. Essa periodicidade é fundamental para assegurar que os benefícios pagos continuem sendo justificados pelas condições de saúde dos segurados. O processo é uma medida de proteção tanto para os beneficiários quanto para a integridade do sistema previdenciário, evitando fraudes e assegurando que o auxílio chegue a quem realmente necessita.
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A atualização regular dos beneficiários é essencial, pois permite que a Prefeitura de Corumbá tenha um panorama claro e preciso das condições de saúde dos aposentados e pensionistas. Isso ajuda na manutenção da sustentabilidade do fundo e na correta distribuição dos recursos, garantindo que os serviços oferecidos sejam de qualidade e adequados às necessidades da população.
A lista completa dos beneficiários convocados para essa perícia foi publicada no Diário Oficial do dia 4 de outubro, proporcionando total transparência e permitindo que todos os convocados verifiquem suas situações. Essa divulgação é uma parte importante do processo, pois garante que todos tenham acesso à informação necessária para a regularização de sua condição perante o FUNPREV.
Modalidade de Exame
A modalidade de exame médico pericial para a atual avaliação dos aposentados por invalidez e pensionistas inválidos foi definida pela Junta Médica Oficial do Município. Essa definição é crucial, pois estabelece um padrão de avaliação que deve ser seguido durante o processo de perícia, garantindo que todos os beneficiários sejam submetidos a critérios equivalentes e justos.
Durante a perícia, a análise do laudo médico apresentado pelo segurado desempenha um papel fundamental. Este laudo, elaborado por profissionais de saúde habilitados, serve como uma importante referência para a Junta Médica na avaliação das condições de saúde do beneficiário. A análise cuidadosa desse documento permite que os peritos compreendam melhor a situação clínica de cada segurado, ajudando a determinar a continuidade ou a necessidade de revisão dos benefícios concedidos.
Essa abordagem não apenas assegura que o processo de perícia seja conduzido de maneira técnica e objetiva, mas também protege os direitos dos beneficiários, garantindo que suas condições de saúde sejam devidamente consideradas na tomada de decisões. Assim, a modalidade de exame e a análise do laudo médico são peças-chave para a eficácia e a justiça do sistema previdenciário.
Obrigatoriedade e Exceções
A realização da perícia médica é obrigatória para todos os aposentados por invalidez e pensionistas inválidos do Fundo de Previdência Social dos Servidores Municipais de Corumbá (FUNPREV). Este procedimento visa garantir que os benefícios pagos continuem a atender aqueles que realmente necessitam, promovendo a responsabilidade no uso dos recursos públicos e a integridade do sistema previdenciário.
No entanto, existem exceções a essa regra. De acordo com o Artigo 40 da Constituição Federal, aposentados por invalidez que tenham mais de 75 anos estão dispensados da perícia bianual presencial. Essa medida reconhece a condição de vulnerabilidade dessa faixa etária, aliviando a carga sobre os segurados que já enfrentam desafios significativos relacionados à saúde e à mobilidade.
É importante que os beneficiários estejam cientes de suas obrigações e dos critérios que os isentam da perícia, para que possam garantir a continuidade de seus benefícios sem enfrentar dificuldades desnecessárias. A clareza sobre essas regras é essencial para promover um ambiente de transparência e justiça na administração do FUNPREV.
Procedimentos para Ausência
Para aposentados por invalidez e pensionistas que, por algum motivo, não puderem comparecer à perícia médica presencial, é fundamental seguir alguns procedimentos para justificar sua ausência. Caso o beneficiário esteja enfrentando internação hospitalar, ou tenha uma enfermidade que o impeça ou limite o deslocamento, é possível apresentar um laudo médico que comprove a situação.
O laudo deve ser enviado de forma prévia, juntamente com um pedido formal de justificativa, para que o FUNPREV possa considerar a situação e evitar quaisquer penalidades. Os beneficiários podem se comunicar diretamente com o FUNPREV para este fim utilizando os seguintes canais:
- E-mail: funprev@corumba.ms.gov.br
- WhatsApp: (67) 3232-6765
É importante que o pedido de justificativa seja feito o mais cedo possível, permitindo que a equipe do FUNPREV processe a informação de forma adequada. A transparência e a comunicação eficiente são essenciais para garantir que os direitos dos segurados sejam respeitados e que suas condições de saúde sejam devidamente consideradas.
Seguir esses passos assegura que os beneficiários mantenham seus direitos e continuem recebendo os benefícios a que têm direito, mesmo na impossibilidade de comparecer à perícia.
Inovação: Teleperícia
Nesta edição da perícia, o FUNPREV introduziu uma novidade significativa: a teleperícia. Essa inovação representa um avanço importante na forma como os exames médicos são realizados, permitindo que aposentados por invalidez e pensionistas inválidos que residem fora de Corumbá também possam participar do processo de avaliação de maneira prática e acessível.
Ao todo, sete beneficiários que estavam fora do município, incluindo aqueles que residem em outros países, tiveram a oportunidade de participar da perícia por meio de videoconferência. Essa modalidade não apenas facilita o acesso à perícia para aqueles que enfrentam dificuldades de deslocamento, mas também demonstra o compromisso do FUNPREV em adaptar seus serviços às necessidades dos segurados.
Durante a teleperícia, os aposentados foram acompanhados por uma equipe composta por um médico perito, uma psicóloga e uma assistente social. Esses profissionais garantiram que a avaliação fosse completa e que as condições de saúde dos beneficiários fossem analisadas com a mesma seriedade e cuidado que caracterizam as perícias presenciais. A presença de especialistas durante a videoconferência assegura a qualidade do atendimento e a confiabilidade dos resultados.
A implementação da teleperícia é um passo importante para modernizar e tornar mais inclusivo o processo de avaliação médica, refletindo a evolução das práticas de saúde e atendimento ao cidadão.
A perícia médica é um elemento vital para a segurança social dos aposentados por invalidez e pensionistas, garantindo que os benefícios sejam mantidos de forma justa e eficaz. Este processo não apenas protege os direitos dos segurados, mas também assegura que os recursos do Fundo de Previdência Social dos Servidores Municipais de Corumbá (FUNPREV) sejam utilizados de maneira responsável e direcionados a quem realmente necessita.
É essencial que todos os beneficiários cumpram com suas obrigações de comparecer à perícia, contribuindo para a transparência e a continuidade dos serviços oferecidos. O cumprimento dessas obrigações não apenas reforça a integridade do sistema previdenciário, mas também fortalece a confiança da comunidade nas instituições que garantem seu bem-estar.
Fiquem atentos a futuras atualizações e iniciativas do FUNPREV, que visam melhorar ainda mais os serviços prestados e atender às necessidades dos segurados.
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Ação Social em Corumbá Oferece Saúde, Vagas de Emprego e Bem-Estar aos Residenciais Flamboyant
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9 de novembro de 2024Postado por
Redação Corumbá ParaleloO evento ocorrerá na Rua Fernandes Calabria, entre os condomínios Flamboyant I e II, e estará aberto ao público das 8h às 11h30. Esta é uma excelente oportunidade para a comunidade ter acesso a diversos serviços de saúde, assistência social e intermediação de mão de obra, além de informações sobre capacitação e apoio ao trabalhador.
A feira representa um esforço conjunto da Caixa e da Prefeitura de Corumbá, que, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, busca promover o bem-estar e fortalecer a inclusão social dos moradores da região, proporcionando acesso facilitado aos serviços de que mais precisam.
Localização e Horário do Evento
A Feira de Atendimentos aconteceu no último sábado, dia 9 de novembro, e reuniu moradores dos residenciais Flamboyant I, II e III. O evento foi realizado na Rua Fernandes Calabria, entre os condomínios Flamboyant I e II, facilitando o acesso dos participantes da comunidade local.
Com início às 8h e encerramento às 11h30, a feira foi planejada para atender os moradores no período da manhã, oferecendo uma ampla variedade de serviços essenciais em um local estratégico e de fácil acesso.
Serviços Oferecidos na Feira
A Feira de Atendimentos ofereceu uma ampla gama de serviços aos moradores dos residenciais Flamboyant I, II e III, atendendo às necessidades de saúde, assistência social e empregabilidade da comunidade.
Na área da saúde, os participantes tiveram acesso a exames rápidos e orientações médicas, proporcionando mais informações sobre prevenção e cuidados essenciais. Esse atendimento foi fundamental para aqueles que precisavam de orientação profissional próxima e acessível.
A equipe do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) esteve presente para orientar a comunidade sobre os diversos serviços de assistência social disponíveis, facilitando o acesso a benefícios e programas sociais importantes.
Já a Casa do Trabalhador ofereceu orientações sobre oportunidades de emprego e encaminhamentos para vagas, além de informações sobre o seguro-desemprego e a emissão de carteiras de trabalho. Também foram promovidos cursos de capacitação digital, incentivando o desenvolvimento de novas habilidades e a inserção no mercado de trabalho.
Esses serviços foram bem recebidos pela comunidade e trouxeram benefícios significativos, reforçando o compromisso da ação social em aproximar os moradores dos recursos públicos e de oportunidades de crescimento pessoal e profissional.
Outros Serviços e Atividades
Durante a Feira de Atendimentos, os moradores dos residenciais Flamboyant I, II e III também aproveitaram diversos serviços adicionais que tornaram o evento ainda mais completo e acessível para toda a comunidade.
Na área de beleza, foram oferecidos atendimentos de manicure express, com higienização, corte e esmaltação de unhas, além de cortes de cabelo feminino, proporcionando um momento de autocuidado e bem-estar para as participantes.
Para os tutores de animais, a feira disponibilizou a vacinação antirrábica para cães e gatos, garantindo a saúde e segurança dos pets. Além disso, foi realizado o teste de leishmaniose, auxiliando na prevenção e controle dessa doença, especialmente importante para a região.
Esses serviços, voltados tanto ao bem-estar pessoal quanto ao cuidado com os animais de estimação, foram recebidos com entusiasmo pela comunidade, contribuindo para uma experiência completa e significativa no evento.
A realização da Feira de Atendimentos foi possível graças à colaboração entre a Caixa Econômica Federal e as empresas FAS Consultoria e Projel, ambas credenciadas e atuando como parceiras fundamentais para o sucesso do evento. Essas empresas desempenharam um papel essencial na organização e execução dos serviços oferecidos, desde a estrutura logística até o suporte técnico necessário para atender a comunidade de maneira eficaz.
A parceria entre a Caixa e essas empresas demonstrou a importância de unir esforços entre o setor público e o privado para viabilizar eventos sociais de grande impacto. Com o suporte da FAS Consultoria e Projel, foi possível ampliar o alcance dos serviços prestados e garantir que cada detalhe da feira fosse conduzido com profissionalismo e compromisso, beneficiando diretamente os moradores dos residenciais Flamboyant I, II e III.
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Inovações no Setor Agropecuário de Corumbá: Feapan 2024 e o Futuro da Pecuária Regional
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8 de novembro de 2024Postado por
Redação Corumbá ParaleloA Feapan (Feira Agropecuária do Pantanal) é se tornou um evento de grande importância para a região sul-mato-grossense, reunindo produtores, profissionais e autoridades do setor agropecuário para celebrar o potencial e os avanços da pecuária no Pantanal. Realizada anualmente em Corumbá, a feira não só destaca o rebanho bovino da cidade, um dos maiores do Brasil, como também é uma plataforma essencial para discutir inovações, técnicas e desafios enfrentados pelos produtores rurais da região.
Na noite de quinta-feira, 7 de novembro, o prefeito Marcelo Iunes esteve presente na solenidade de abertura da Feapan, acompanhando a primeira-dama e secretária municipal de Assistência Social e Cidadania, Amanda Balancieri Iunes. Durante o evento, Iunes destacou o papel fundamental que a pecuária desempenha na economia local, enfatizando a importância do evento não apenas como uma vitrine para o setor agropecuário, mas também como um gerador de emprego e renda para Corumbá. A presença dessas autoridades tem reforçado evento após evento o compromisso das gestões municipais com o desenvolvimento sustentável e a valorização do setor agropecuário, que tem sido um dos pilares da cidade ao longo de seus 246 anos de história.
Pecuária: Pilar da Economia de Corumbá
A pecuária é, sem dúvida, um dos maiores pilares da economia de Corumbá e um dos maiores responsáveis pelo desenvolvimento da região pantaneira. Com mais de 2 milhões de cabeças de gado, Corumbá se mantém como o segundo maior município do Brasil em rebanho bovino, o que reflete a enorme importância desse setor para a cidade e para o Pantanal. Essa imensa quantidade de gado não apenas impulsiona a economia local por meio da produção de carne e leite, mas também gera centenas de empregos diretos e indiretos, movimentando diversos segmentos da economia, desde o comércio até a infraestrutura.
Além de sua relevância econômica, a pecuária em Corumbá tem uma forte conexão histórica com o desenvolvimento da região. Desde o início da colonização, os pantaneiros souberam adaptar suas práticas de manejo do gado aos desafios impostos pelo bioma Pantanal, com suas secas e cheias periódicas. Ao longo de mais de 200 anos, essa adaptação resultou em um modelo de ocupação responsável e sustentável, que preserva a natureza ao mesmo tempo em que promove a produção rural.
A relação entre a pecuária e a preservação do Pantanal é fundamental. A ocupação consciente dos pantaneiros tem sido um fator importante para manter a integridade de um dos biomas mais preservados do mundo. Os produtores rurais de Corumbá sabem da importância de equilibrar a produção com a conservação, garantindo que o ecossistema continue sendo uma das maiores riquezas naturais da região, não apenas para as gerações atuais, mas também para o futuro.
Iniciativas de Capacitação e Apoio ao Produtor Rural
O apoio ao produtor rural tem sido uma prioridade na gestão municipal de Corumbá, que entende a importância de capacitar e apoiar os pequenos e médios produtores para o fortalecimento do setor agropecuário local. Em parceria com o Sindicato Rural de Corumbá e o SENAR-MS (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso do Sul), a Prefeitura tem implementado diversas ações para promover o desenvolvimento sustentável da agricultura e pecuária na região.
Um dos principais programas promovidos pela administração municipal é o Ateg (Assistência Técnica e Gerencial), que já capacitou 500 produtores ao longo dos últimos sete anos. O Ateg oferece suporte técnico e gerencial para os produtores rurais, abordando temas como agroindústria, piscicultura, hortifrutes, bovinocultura de corte e outros. Através desse programa, são oferecidas consultorias especializadas que ajudam os produtores a melhorar sua produtividade e eficiência, além de incentivar boas práticas agrícolas e de manejo sustentável.
Outro destaque é o incentivo ao Selo de Inspeção Municipal (SIM), especialmente para os produtores de leite. Este selo permite que os produtos fabricados localmente, como queijos e iogurtes, sejam comercializados em mercados e até fornecidos para a Prefeitura e outros estabelecimentos. O SIM não apenas garante a qualidade e segurança dos produtos, mas também abre portas para o aumento da comercialização e a diversificação das atividades produtivas, gerando mais renda para os pequenos produtores da região.
Essas iniciativas têm sido fundamentais para promover a capacitação e o fortalecimento do setor agropecuário de Corumbá, garantindo que os produtores locais possam se adaptar às mudanças do mercado e às exigências de qualidade, ao mesmo tempo em que asseguram a preservação ambiental e a sustentabilidade da região.
Inovações e Investimentos no Setor Agropecuário
Corumbá tem se destacado não apenas pela sua forte tradição no setor agropecuário, mas também pela implementação de inovações e investimentos que buscam integrar modernidade, sustentabilidade e infraestrutura para o desenvolvimento da região. O município tem se empenhado em criar soluções que beneficiem os produtores rurais e melhorem as condições de vida nas áreas mais afastadas.
Um dos projetos mais inovadores em andamento é a implantação de 18 usinas solares nos assentamentos rurais de Corumbá. Essas usinas têm como objetivo gerar energia elétrica de forma limpa e sustentável, beneficiando diretamente os pequenos produtores e comunidades rurais que enfrentam desafios de acesso à energia. Com a energia solar, os produtores poderão reduzir custos e aumentar a eficiência das suas operações, além de contribuir para a preservação do meio ambiente, utilizando uma fonte renovável e abundante, como o sol do Pantanal.
Além das iniciativas de energia sustentável, a gestão municipal tem investido fortemente em infraestrutura para melhorar a conexão entre as áreas rurais e o restante da cidade. A construção de pontes, como a realizada na região da fazenda Guanandi, é um exemplo desse esforço. Essa ponte facilita o acesso dos produtores da Nhecolândia à MS-228, uma importante via que liga Corumbá a cidades vizinhas, como Rio Verde e Rio Negro. Esse investimento em infraestrutura logística ajuda a agilizar o transporte de produtos e reduz os custos com escoamento da produção, além de melhorar a qualidade de vida das comunidades rurais.
Outro projeto significativo em andamento é a construção de uma nova ponte na Vazante do Sabiá, também na Nhecolândia, que está sendo viabilizada com apoio da senadora Teresa Cristina. Essa obra promete melhorar ainda mais a infraestrutura da região, proporcionando aos produtores acesso mais rápido e seguro às principais rotas comerciais.
Esses investimentos em energia renovável e infraestrutura são essenciais para que Corumbá continue a crescer de forma sustentável, oferecendo aos produtores as ferramentas necessárias para inovar, aumentar sua produção e contribuir para o fortalecimento da economia local, ao mesmo tempo em que respeitam e preservam o ecossistema único do Pantanal.
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Justiça Bloqueia Uso de R$ 5,4 Milhões do Fonplata pela Prefeitura de Corumbá
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3 meses atrásem
7 de novembro de 2024Postado por
Redação Corumbá ParaleloRecentemente, a juíza da Vara de Fazenda Pública e Registros Públicos de Corumbá, Luiza Vieira Sá de Figueiredo, emitiu uma decisão que suspendeu os efeitos do Decreto Orçamentário nº 73, de 27 de setembro de 2024. Esse decreto autorizava a transposição de rendimentos financeiros provenientes do Fundo de Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata), no valor de R$ 5,4 milhões, para outras áreas da Prefeitura de Corumbá. A medida visa garantir a legalidade e a transparência na utilização dos recursos públicos, que, segundo o contrato firmado com o Fonplata, deveriam ser aplicados exclusivamente em projetos e ações específicas previstas no acordo.
O Fonplata é um fundo internacional que financia projetos de infraestrutura e desenvolvimento em países membros da Bacia do Prata, como é o caso do Brasil. O empréstimo obtido pela Prefeitura de Corumbá com o Fonplata tem como objetivo principal o financiamento de soluções para problemas de infraestrutura e questões socioambientais no município. Portanto, a transposição dos rendimentos para ações fora desse escopo levanta sérios questionamentos sobre a gestão desses recursos e o risco de desvio de sua finalidade original.
A decisão judicial tem impactos significativos não apenas no uso do montante de R$ 5,4 milhões, mas também na forma como os recursos públicos são administrados, buscando assegurar que a transparência e a legalidade prevaleçam, especialmente neste ano, um ano de transição de governo.
Detalhes da Decisão Judicial
Suspensão do Decreto
A liminar emitida pela juíza Luiza Vieira Sá de Figueiredo, titular da Vara de Fazenda Pública de Corumbá, suspendeu os efeitos do Decreto Orçamentário nº 73, de 27 de setembro de 2024, que autorizava a Prefeitura a utilizar rendimentos financeiros originados do empréstimo do Fonplata em ações não previstas no contrato original. A decisão proíbe que esses recursos sejam aplicados fora do escopo acordado com o Fonplata, que especifica o uso exclusivo dos fundos em projetos de infraestrutura urbana e socioambiental. Ao emitir a liminar, a juíza destacou o risco de danos irreparáveis ao erário e à transparência pública caso os rendimentos fossem direcionados para finalidades diversas das estipuladas.
Multa Diária
Para assegurar o cumprimento da decisão, a juíza determinou uma multa diária de R$ 5 mil em caso de descumprimento, com limite de sessenta dias. Essa penalidade é imposta diretamente ao chefe do Executivo municipal, bem como a qualquer sucessor que venha a assumir o cargo. Essa medida visa garantir que a Prefeitura de Corumbá observe rigorosamente os limites impostos pela liminar até que haja uma decisão final sobre o mérito da questão, preservando assim o uso correto dos recursos públicos.
Representação do Deputado Paulo Duarte
A decisão da juíza foi motivada por uma representação do deputado estadual Paulo Duarte (PSB), que apresentou a questão ao Ministério Público Estadual (MPE). Duarte argumentou que a transposição dos rendimentos do Fonplata para outras áreas infringia os termos do contrato de empréstimo, comprometendo a transparência e o uso adequado dos recursos. Em resposta à representação, o MPE ingressou com uma ação civil pública contra a Prefeitura, questionando a legalidade do decreto e solicitando sua suspensão. Para o deputado, essa medida visa proteger a administração futura de possíveis encargos financeiros decorrentes de decisões ilegais ou inadequadas da atual gestão.
Justificativas e Pontos Destacados pela Juíza
Perigo de Dano Irreparável
Um dos pontos centrais da decisão da juíza Luiza Vieira Sá de Figueiredo foi o risco iminente de dano irreparável ou de difícil reparação aos cofres públicos. A juíza argumentou que a destinação dos rendimentos do empréstimo do Fonplata para outras finalidades poderia comprometer o interesse público e resultar em perda significativa de recursos. Segundo ela, a utilização irregular desse montante, no valor de R$ 5.487.748,73, sem o controle adequado e fora das destinações originais do contrato, aumenta o risco de desvio da finalidade inicial, que é financiar projetos específicos de infraestrutura e desenvolvimento socioambiental. Esse cenário, para a magistrada, justifica a intervenção judicial para resguardar a integridade dos recursos e garantir que sejam utilizados de forma correta.
Falta de Transparência e Publicidade
Outro ponto destacado pela juíza foi a falta de transparência e publicidade quanto ao detalhamento das despesas que seriam custeadas com os rendimentos do Fonplata. A ausência de informações claras sobre como os valores seriam aplicados compromete a fiscalização e dificulta o acompanhamento por órgãos de controle e pela própria sociedade. Para a juíza, a forma como o decreto foi elaborado afronta princípios fundamentais da administração pública, como a transparência e a publicidade. Estes princípios, previstos na Constituição e na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), são essenciais para assegurar que os recursos sejam aplicados de forma responsável e dentro dos padrões legais.
Contrato Fonplata e Restrições de Uso
A decisão também considerou as restrições de uso estabelecidas no contrato de empréstimo com o Fonplata, assinado sob o código BRA-16/2014. Esse acordo especifica que os recursos obtidos devem ser empregados exclusivamente nas ações previstas no contrato, como a aquisição de bens, execução de obras, e contratação de serviços e consultorias destinadas aos projetos de infraestrutura de Corumbá. Mesmo os rendimentos gerados pelo saldo financeiro do empréstimo são vinculados a essas finalidades originais, sem margem para desvios para outras ações. Ao interpretar o contrato dessa forma, a juíza reforça que qualquer aplicação fora desse escopo configuraria uma violação do acordo e comprometeria a confiança e o cumprimento das obrigações assumidas pelo município com o Fonplata.
Posicionamento do Deputado Paulo Duarte
O deputado estadual Paulo Duarte (PSB) foi o autor da representação que deu origem à ação civil pública movida pelo Ministério Público Estadual (MPE) contra a Prefeitura de Corumbá. Sua principal motivação para levar o caso às autoridades foi a preocupação com os possíveis impactos negativos que a transposição dos rendimentos do Fonplata poderia trazer para a futura gestão municipal. Duarte acredita que o uso desses recursos para ações fora das finalidades do contrato compromete o equilíbrio financeiro e gera riscos que poderiam prejudicar a administração que assumirá em breve. Para ele, a movimentação dos rendimentos sem a devida justificativa e transparência coloca em risco o uso responsável dos recursos e o cumprimento das metas originalmente previstas.
Em sua declaração pública, o deputado destacou a importância de uma fiscalização rigorosa sobre os atos da administração atual para evitar danos à próxima gestão e à população de Corumbá. Segundo ele, a medida não é apenas uma questão de legalidade, mas também de respeito ao planejamento financeiro e às necessidades da população. Duarte afirmou que está atento a qualquer “bomba de efeito retardado” que possa comprometer a estabilidade financeira da administração futura e gerar prejuízos para a cidade. Ele reforçou que seu compromisso é com a proteção do interesse público, visando impedir atos ilegais e prejudiciais que possam ser realizados pela gestão atual antes de seu término.
Fonplata e o Histórico do Empréstimo
Sobre o Empréstimo
O Fundo de Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata) é um organismo internacional de financiamento voltado a apoiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento em países da região da Bacia do Prata, incluindo o Brasil. Em 2017, a Prefeitura de Corumbá firmou um contrato de empréstimo com o Fonplata no valor de US$ 40 milhões. Além desse montante, o acordo contou com uma contrapartida financeira de igual valor oferecida pelo governo estadual e pela própria prefeitura, totalizando um investimento de US$ 80 milhões. O objetivo principal desse financiamento é atender demandas urgentes de infraestrutura urbana e socioambiental no município de Corumbá, permitindo melhorias significativas na qualidade de vida da população e no desenvolvimento urbano sustentável.
Contrato e Aditivos
O contrato assinado em 2017 previa originalmente um prazo de cinco anos para a execução total do projeto, com início efetivo em 2018. No entanto, para acomodar mudanças nas condições e no ritmo de execução das obras, o contrato já passou por dois aditivos. Esses aditivos estenderam o prazo de conclusão dos projetos, que agora se projeta para julho de 2026. Durante esse período, a Prefeitura de Corumbá deve realizar os investimentos acordados de forma a cumprir as cláusulas do contrato, o que inclui o uso adequado dos fundos para ações específicas, como aquisição de bens, realização de obras, e contratação de serviços e consultorias voltadas ao desenvolvimento local.
Esse histórico de aditivos demonstra a flexibilidade do Fonplata em relação a ajustes no cronograma, mas também reforça a importância de cumprir as exigências do contrato, uma vez que os recursos devem ser aplicados conforme as finalidades estabelecidas, preservando a transparência e a eficiência na gestão dos investimentos destinados ao município.
Resposta da Prefeitura de Corumbá
Em resposta à representação do deputado Paulo Duarte e à decisão judicial que suspendeu o Decreto Orçamentário nº 73, a Prefeitura de Corumbá emitiu uma nota oficial defendendo a legalidade da operação. Segundo a nota, todo o montante relacionado ao Fonplata foi depositado em uma conta corrente específica, que é remunerada e gera rendimentos. A Prefeitura argumenta que esses rendimentos, acumulados ao longo do exercício de 2023, foram corretamente alocados conforme o Decreto, e que a operação foi conduzida de maneira transparente e em concordância com o regulamento do Fonplata.
Além disso, a Prefeitura afirmou que a utilização dos rendimentos contou com anuência prévia do próprio Fonplata, reforçando que todos os procedimentos respeitaram as diretrizes estabelecidas no acordo de financiamento. De acordo com as informações fornecidas, até o momento, US$ 34,8 milhões dos US$ 40 milhões previstos já foram executados em projetos de infraestrutura. A Prefeitura destacou que o valor remanescente, de aproximadamente US$ 5,2 milhões, permanece alocado na conta específica da operação e está disponível para dar continuidade às obras e ações previstas no contrato.
Com esse posicionamento, a Prefeitura busca esclarecer que o uso dos recursos foi devidamente registrado e que a operação respeitou os limites contratuais. Contudo, a suspensão do decreto pela Vara de Fazenda Pública exige que os rendimentos permaneçam na conta vinculada ao Fonplata até uma decisão final sobre a legalidade da transposição desses valores para outras ações municipais.
Análise e Implicações
Impactos da Decisão
A suspensão do Decreto Orçamentário nº 73, determinada pela Vara de Fazenda Pública, pode ter consequências diretas sobre a execução de projetos e a gestão dos recursos no município de Corumbá. Com os rendimentos do Fonplata bloqueados para uso em outras ações, a Prefeitura enfrenta limitações financeiras que podem atrasar ou inviabilizar certos projetos que dependiam desses fundos adicionais. A medida também coloca a administração atual em uma posição desafiadora, já que precisa assegurar que os recursos sejam aplicados rigorosamente dentro do escopo definido no contrato de financiamento com o Fonplata. A decisão judicial pode, assim, forçar uma reavaliação das prioridades orçamentárias e impactar a continuidade dos trabalhos na cidade, especialmente em um momento de transição governamental.
Questões de Transparência
O caso destaca a importância da transparência e da fiscalização rigorosa na administração de recursos públicos, especialmente os provenientes de fontes externas. Em períodos de transição de governo, como o atual em Corumbá, a observância dos princípios de publicidade e clareza na gestão financeira se torna ainda mais essencial. A decisão judicial enfatiza que qualquer movimentação de fundos deve ser transparente e documentada, de modo a permitir o acompanhamento tanto pelos órgãos de controle quanto pela sociedade civil. Sem esse controle, há riscos elevados de má gestão e perda de confiança na administração pública, o que pode comprometer o desenvolvimento sustentável e a aplicação eficiente dos recursos.
Considerações Finais sobre a Utilização de Fundos Externos
A utilização de fundos internacionais como os do Fonplata requer um rigoroso respeito às destinações contratuais, tanto para assegurar que os projetos originais sejam implementados quanto para manter a confiança dos organismos financiadores. Qualquer desvio do uso acordado pode gerar desconfiança e impactar futuras parcerias com organismos internacionais, essenciais para o desenvolvimento de cidades como Corumbá. Esses fundos não apenas financiam melhorias locais, mas também trazem um compromisso de transparência e responsabilidade na sua gestão. Portanto, a decisão judicial reforça a necessidade de um compromisso contínuo com esses valores, assegurando que os recursos externos sejam aplicados de maneira eficiente e conforme o planejamento original, em benefício da população e do desenvolvimento urbano sustentável.
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