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Ação em SP orienta população a agir em eventos climáticos extremos

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A Defesa Civil do Estado de São Paulo iniciou hoje (17) ações para alertar e orientar a população a se proteger de eventos climáticos intensos, como temporais, vendavais e inundações. A distribuição de panfletos começou pela estação Pinheiros, um dos pontos da rota da linha 4 – Amarela do Metrô, por onde passam 800 mil passageiros por dia útil, em média. 

A campanha continuará durante todo o verão. Além da linha amarela, da concessionária ViaQuatro, a estação serve de conexão com a linha 9 – Esmeralda de trem, administrada pela ViaMobilidade. Ao lado da estação, há um terminal de ônibus, o que aumenta as chances de difusão do material educativo.


São Paulo (SP), 17/01/2024 - Agente da Defesa Civil do Estado faz ação de conscientização sobre riscos causados por temporais em estação de metrô de SP. Foto:  Pablo Jacob/Governo de SP
São Paulo (SP), 17/01/2024 - Agente da Defesa Civil do Estado faz ação de conscientização sobre riscos causados por temporais em estação de metrô de SP. Foto:  Pablo Jacob/Governo de SP

Agentes da Defesa Civil do Estado em ação de conscientização sobre riscos causados por temporais em estação de metrô de SP. Foto: Pablo Jacob/Governo de SP

As instruções contidas no material impresso serão veiculadas também nos monitores que ficam dentro dos vagões do metrô. Vídeos serão transmitidos nos trens das linhas 1 – Azul, 2 – Verde e 3 – Vermelha do Metrô, além das linhas 4 – Amarela e 5 – Lilás, da ViaQuatro. As equipes escaladas para a ação esclarecem eventuais dúvidas dos passageiros.

Segundo o porta-voz da Defesa Civil estadual, Maxwel Souza, o objetivo é evitar mortes e acidentes. Além de contratar, treinar agentes e modernizar equipamentos como radares e viaturas, o órgão tem realizado treinamentos em escolas e de líderes de comunidades.

Núcleos comunitários

“São muitas as ações de prevenção. Educação nas escolas, nas áreas de risco, com treinamentos simulados, com a criação de núcleos comunitários”, afirmou Souza. Ele disse que, embora haja esforço por parte da gestão estadual, o déficit e a precariedade de moradias não serão resolvidos em um mandato. 

“O objetivo é que a população esteja informada, para que a gente tenha uma mudança de comportamento”, argumentou, citando casos em que pessoas se arriscam ao decidir se deslocar em meio a deslizamentos e alagamentos.

Questionado sobre a dinâmica nas comunidades, o porta-voz explicou que o papel das lideranças dos grupos é fundamental, por conhecer os moradores e saber identificar a casa de pessoas que precisam de ajuda para serem retiradas do local. A agilidade nesta etapa pode salvar a vida de crianças, pessoas com deficiência ou dificuldade de locomoção, idosos e animais de estimação.

Alertas meteorológicos

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta que indica, para o período entre a manhã de hoje e a de amanhã (18), forte possibilidade de chuva entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, ventos intensos (40-60 km/h) na região metropolitana de São Paulo. O risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas é considerado baixo para esta sexta-feira.

Para municípios do interior do estado, contudo, deve chover mais. O volume previsto é de uma faixa entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, com ventos ainda mais intensos (60-100 km/h) e significativo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, enchentes e de descargas elétricas.

Nos próximos dias, não deve haver muita variação. A temperatura ficará entre 19º e 30º, com m pancadas de chuva e trovoadas isoladas.

 

Fonte: Agência EBC de Comunicação

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Chuvas colocam São Paulo em estado de alerta para alagamentos

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A Defesa Civil colocou toda a cidade de São Paulo em estado de alerta para alagamentos por causa das fortes chuvas que atingiram a capital no final da tarde de hoje (22). O alerta funcionou até as 18h40, quando as chuvas perderam intensidade.

As chuvas foram mais intensas na zona leste, na região da Subprefeitura de Aricanduva e Vila Formosa, onde foi registrado até queda de granizo. De acordo com os Bombeiros, houve 13 chamados para quedas de árvores na capital e na região metropolitana de São Paulo.

Os maiores acumulados de chuvas, informou a Defesa Civil, foram registrados na região oeste da região metropolitana de São Paulo, principalmente nos municípios de Itapecerica da Serra e Embu-Guaçu.

Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas de São Paulo, as chuvas foram formadas por áreas de instabilidade vindas do interior, formadas pelo calor e a entrada da brisa marítima, que atuaram com moderada e forte intensidade na capital paulista

Para as próximas horas, informou o CGE, são esperadas apenas chuvas fracas e isoladas, o decorrer da noite e madrugada seguem sem previsão de chuvas.

No restante do estado houve chuva moderada ou forte principalmente nas regiões de Itapeva, Vale do Ribeira e Sorocaba, informou a Defesa Civil.


Fonte: Agência EBC de Comunicação

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TCU suspende R$ 6 bilhões do Pé de Meia; MEC nega irregularidades

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Em sessão plenária nesta quarta-feira (22), o Tribunal de Contas da União (TCU) manteve decisão cautelar do ministro Augusto Nardes que suspende a execução de R$ 6 bilhões do programa de apoio educacional Pé de Meia. Cerca de 3,9 milhões de estudantes de baixa renda matriculados em escolas públicas de ensino médio de todo o país recebem o apoio financeiro. A decisão foi tomada por unanimidade, mas cabe recurso. 

Com investimento anual em torno de R$ 12,5 bilhões, o Pé de Meia paga uma mesada de R$ 200 por aluno durante o ano letivo, além de uma poupança anual de R$ 1 mil a quem for aprovado, mas que só pode ser sacada ao final da conclusão do ensino médio. Ao todo, cada aluno pode receber até R$ 9,2 mil ao final dos três anos desta etapa de ensino. Instituído pela Lei 14.818/2024, o programa foi criado para estimular a permanência de estudantes pobres na escola, já que o Brasil enfrenta graves problemas de evasão escolar há décadas. 

Na última sexta-feira (19), Nardes já havia concedido uma decisão provisória para suspender os pagamentos, diante de uma ação proposta pelo subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado, do Ministério Público junto ao TCU (MPTCU), que alegou que os valores utilizados para o crédito do programa estavam fora do Orçamento. O alerta foi mantido pela área técnica do tribunal.

Procurado pela reportagem, o Ministério da Educação (MEC), responsável pelo programa, informou que vai “complementar os esclarecimentos tempestivamente”, assim que a pasta for notificada da decisão. O órgão também alegou que “todos os aportes feitos para o programa Pé de Meia foram aprovados pelo Congresso Nacional e cumpriram as normas orçamentárias vigentes”.

Já a Advocacia Geral da União (AGU) informou em nota ter recorrido da decisão, alegando não haver “qualquer ilegalidade” na transferência de recursos entre fundos e que o bloqueio cautelar e repentino de mais de R$ 6 bilhões “causará transtornos irreparáveis ao programa e aos estudantes”.  

“Caso a decisão do TCU não seja revertida, a AGU pede que seus efeitos ocorram somente em 2026 e, que, nesse caso, seja concedido um prazo de 120 dias para que o governo federal apresente um plano para cumprimento da decisão sem prejuízo da continuidade do programa”, diz o órgão.

Financiamento

O financiamento do programa Pé de Meia se dá por meio de recursos do Fundo de Incentivo à Permanência no Ensino Médio (Fipem), de natureza privada, mas que é integralizado por aplicações e aportes financeiros da própria União, e administrado pela Caixa Econômica Federal. A lei permite que a governo federal transfira recursos ao fundo para que o programa seja operacionalizado, mas, de acordo com a conclusão do ministro, o fluxo de pagamentos não estaria passando pelo Orçamento Geral da União e, por isso, Nardes determinou à Caixa o bloqueio de R$ 6 bilhões da conta.

Já o MEC fica proibido de utilizar recursos oriundos do Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc) e do Fundo Garantidor de Operações (FGO) sem que previamente tais recursos sejam recolhidos à Conta Única do Tesouro Nacional e incluídos na lei orçamentária do exercício em que se pretenda realizar a integralização de cotas do Fipem.

“Na instrução inicial, a Unidade de Auditoria Especializada em Orçamento, Tributação e Gestão Fiscal (AudFiscal) apontou a utilização de valores do Fgeduc e do FGO para a  integralização de cotas do Fipem sem o necessário trânsito pela CUTN [Conta Única do Tesouro Nacional] e pelo OGU [Orçamento Geral da União] e, dessa forma, à margem das regras orçamentárias e fiscais vigentes, como, por exemplo, o limite de despesas primárias instituído pelo Regime Fiscal Sustentável (ou Novo Arcabouço Fiscal) e dispositivos da Lei de  Responsabilidade Fiscal (arts. 9º e 26) e Regra de Ouro (art. 167, inciso III, da Constituição Federal)”, diz um trecho do acórdão que manteve o bloqueio do programa. O tribunal ainda analisará o mérito do caso, sobre eventuais descumprimentos de regras orçamentárias, e aguarda novas manifestações.

Fonte: Agência EBC de Comunicação

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Banho noturno na orla do Rio atrai cariocas e turistas no calorão

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O calor intenso tem levado cariocas e turistas a lotar as praias até mesmo depois que o sol se põe. Registros nas redes sociais no fim de semana e no feriado de São Sebastião (20) mostraram praias como as do Arpoador e do Recreio dos Bandeirantes lotadas de frequentadores durante a noite, e, em alguns casos, os banhistas permaneceram até mesmo durante a madrugada.

A cena se repetiu nesta quarta-feira (22), quando uma multidão lotou nas praias do Arpoador e Ipanema, na zona sul da cidade. O ponto é famoso por atrair cariocas e turistas para apreciarem o pôr do sol, mas a animação dos visitantes continuou após os aplausos ao fim de mais um dia de calor.


Rio de Janeiro (RJ) 22/01/2025 - Onda de calor no verão atrai frequentadores para a praia do Arpoador durante a noite. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ) 22/01/2025 - Onda de calor no verão atrai frequentadores para a praia do Arpoador durante a noite. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Onda de calor no verão atrai frequentadores para a praia do Arpoador durante a noite. Fernando Frazão/Agência Brasil

Apesar do aumento de nebulosidade e do registro de chuva em pontos da zona oeste e da Baixada Fluminense, o Rio de Janeiro teve novamente um dia de altas temperaturas nesta quarta-feira. A máxima chegou a 39,7 graus Celsius (°C) em Irajá, na zona norte. O bairro também registrou a maior temperatura neste ano, com 41,5 (°C), no dia 18 de janeiro.

Segundo o Sistema Alerta Rio, da prefeitura carioca, há previsão de pancadas de chuva rápidas e isoladas nesta noite, que podem ser acompanhadas de raios e rajadas de vento.

A presença de nebulosidade, pancadas de chuva e rajadas de vento se mantém entre quinta (23) e sábado (25). Os ventos devem ser fracos a moderados, e as temperaturas devem variar entre 39°C e 21°C.

O serviço municipal de meteorologia prevê que o clima deve ser influenciado no domingo pelo deslocamento de um sistema de baixa pressão na costa da Região Sudeste, que deve deixar o céu predominantemente nublado, com previsão de chuva fraca a moderada a partir do final da manhã. A máxima deve continuar alta, atingindo os 38°C.

 


Rio de Janeiro (RJ) 22/01/2025 - Onda de calor no verão atrai frequentadores para a praia do Arpoador durante a noite. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ) 22/01/2025 - Onda de calor no verão atrai frequentadores para a praia do Arpoador durante a noite. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Onda de calor no verão atrai frequentadores para a praia do Arpoador durante a noite. Fernando Frazão/Agência Brasil

Fonte: Agência EBC de Comunicação

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