LICITAÇÕES
Análise de Risco em Licitações: Como Proteger sua Empresa
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Redação Corumbá ParaleloA análise de risco em processos de licitação é um aspecto fundamental para a saúde e a continuidade das empresas que buscam se destacar no setor público.
Com a crescente concorrência e a complexidade das regras que regem as licitações, torna-se essencial que as organizações não apenas compreendam as oportunidades que esses processos oferecem, mas também estejam preparadas para enfrentar os riscos envolvidos. Ignorar a análise de risco pode levar a consequências severas, incluindo perdas financeiras, danos à reputação e, em casos extremos, o descredenciamento da empresa para participar de futuras licitações.
Neste contexto, o objetivo deste artigo é orientar as empresas sobre como identificar e mitigar os riscos associados a licitações. Vamos explorar as diversas facetas da análise de risco, desde a sua definição até as etapas práticas que as organizações podem adotar para se proteger. Ao final, esperamos que você esteja mais bem preparado para tomar decisões informadas e seguras em suas futuras participações em licitações, maximizando suas chances de sucesso e garantindo a proteção da sua empresa.
O que é Análise de Risco em Licitações?
A análise de risco em licitações é um processo sistemático que visa identificar, avaliar e mitigar os riscos associados à participação em concorrências públicas. Esse conceito é essencial para que as empresas possam tomar decisões mais informadas e estratégicas ao se envolverem em processos licitatórios. A relevância da análise de risco no contexto de licitações reside na possibilidade de prever e gerenciar incertezas que podem impactar negativamente os resultados da proposta e a operação da empresa.
Tipos de Riscos
- Riscos Financeiros: Esses riscos estão relacionados à viabilidade econômica das propostas apresentadas. Eles incluem fatores como a possibilidade de não recebimento de pagamentos, flutuações de preços de insumos, e custos imprevistos que podem comprometer a execução do contrato. Uma análise financeira criteriosa é essencial para garantir que a empresa não assuma compromissos que possam se tornar insustentáveis.
- Riscos Legais: Envolvem a conformidade com a legislação vigente e os regulamentos específicos que regem as licitações. Esses riscos podem surgir de interpretações inadequadas de cláusulas contratuais, falta de cumprimento de requisitos legais ou alterações nas leis que afetem o processo licitatório. Uma assessoria jurídica bem-informada é crucial para minimizar esses riscos e evitar litígios que podem atrasar ou inviabilizar projetos.
- Riscos Operacionais: Referem-se a fatores internos que podem afetar a capacidade da empresa de cumprir as obrigações contratuais. Isso inclui a disponibilidade de recursos humanos, a eficiência dos processos internos e a logística necessária para a execução do contrato. A análise operacional deve considerar potenciais falhas na cadeia de suprimentos, escassez de mão de obra qualificada e outros aspectos que possam impactar a entrega do serviço ou produto licitado.
- Riscos de Reputação: A participação em licitações também pode afetar a imagem da empresa no mercado. Um histórico de propostas não cumpridas, questões legais ou até mesmo a associação com práticas de corrupção podem danificar a reputação da empresa, tornando-a menos atrativa para futuros contratos. Gerenciar a reputação é fundamental para a sustentabilidade a longo prazo, e isso envolve não apenas a execução adequada dos contratos, mas também a transparência nas relações comerciais.
Em suma, a análise de risco em licitações é uma prática indispensável que permite às empresas se prepararem adequadamente para os desafios do mercado. Compreender os diferentes tipos de riscos e suas implicações ajuda a construir uma estratégia sólida e a garantir a segurança necessária para a participação em processos licitatórios.
Por que a Análise de Risco é Crucial para Empresas?
A análise de risco é uma prática que não pode ser negligenciada pelas empresas que desejam participar de licitações. A falta de uma avaliação criteriosa dos riscos pode levar a consequências graves, que podem comprometer não apenas o sucesso de uma proposta, mas também a saúde financeira e a reputação da organização.
Consequências da Falta de Análise
Empresas que não realizam uma análise de risco adequada frequentemente enfrentam desafios significativos. Por exemplo, em um caso recente, uma empresa de construção civil participou de uma licitação para um grande projeto público, mas não considerou os riscos associados ao aumento dos custos de materiais e à complexidade do projeto. Como resultado, a empresa não conseguiu cumprir os prazos e as especificações, levando a penalidades financeiras e à rescisão do contrato. Esse incidente não apenas resultou em perdas financeiras, mas também prejudicou sua imagem, tornando-a menos competitiva em futuras licitações.
Outro exemplo é de uma empresa que, ao não avaliar adequadamente os riscos legais envolvidos, acabou enfrentando um processo judicial por descumprimento de cláusulas contratuais. Esse litígio não apenas gerou custos adicionais, mas também afetou sua capacidade de participar de novos projetos, evidenciando como a falta de atenção aos riscos pode ter efeitos duradouros.
Vantagens de uma Boa Análise de Risco
Realizar uma análise de risco abrangente oferece uma série de vantagens que podem ser decisivas para o sucesso nas licitações:
- Melhoria na Tomada de Decisão: Uma análise de risco bem estruturada permite que os gestores identifiquem as melhores oportunidades e os potenciais obstáculos antes de se comprometerem com uma proposta. Isso resulta em decisões mais informadas e estratégicas, levando a escolhas que maximizam as chances de sucesso.
- Aumento das Chances de Sucesso nas Licitações: Empresas que investem na análise de risco têm uma maior probabilidade de apresentar propostas viáveis e competitivas. Ao compreender os riscos envolvidos, é possível desenvolver estratégias de mitigação que não apenas atendem aos requisitos do edital, mas também garantem a capacidade de execução do contrato.
- Proteção da Reputação da Empresa: Um histórico sólido de cumprimento de contratos e uma reputação positiva são cruciais para a sobrevivência e o crescimento de uma empresa no mercado. A análise de risco ajuda a evitar falhas e problemas que possam prejudicar a imagem da organização, garantindo que ela seja vista como um parceiro confiável e competente.
Em resumo, a análise de risco é uma ferramenta indispensável para as empresas que desejam navegar com segurança no complexo mundo das licitações. Ao considerar os riscos associados, as organizações não apenas se protegem contra consequências adversas, mas também posicionam-se de maneira favorável para aproveitar as oportunidades que surgem nesse cenário competitivo.
Etapas da Análise de Risco em Licitações
A realização de uma análise de risco eficaz em licitações envolve um processo estruturado que abrange várias etapas. Cada uma dessas etapas é crucial para garantir que a empresa esteja bem preparada para enfrentar os desafios que podem surgir ao longo do processo licitatório.
- Identificação dos Riscos: Como Mapear os Riscos Potenciais
O primeiro passo na análise de risco é identificar os riscos potenciais associados à participação em uma licitação. Essa etapa envolve uma análise detalhada dos requisitos do edital, das condições de mercado e da capacidade interna da empresa. Ferramentas como brainstorming, entrevistas com equipes envolvidas e revisões de experiências passadas podem ser utilizadas para mapear os riscos. É importante considerar uma variedade de categorias de risco, incluindo financeiros, legais, operacionais e de reputação, para ter uma visão abrangente do cenário.
- Avaliação dos Riscos: Métodos para Classificar e Priorizar os Riscos Identificados
Uma vez que os riscos foram identificados, o próximo passo é avaliá-los. Isso envolve classificar e priorizar os riscos com base em dois critérios principais: a probabilidade de ocorrência e o impacto potencial. Métodos como a matriz de riscos podem ser úteis nesta fase, permitindo visualizar quais riscos são mais críticos e devem ser tratados com prioridade. Essa avaliação ajuda a focar os esforços nas áreas que representam as maiores ameaças para a empresa.
- Desenvolvimento de Estratégias de Mitigação: Abordagens para Minimizar os Riscos
Após a avaliação, é hora de desenvolver estratégias de mitigação. Isso pode incluir a implementação de controles internos, a diversificação de fornecedores, a contratação de consultorias jurídicas ou financeiras, ou a adoção de práticas que garantam a conformidade legal. O objetivo é minimizar a probabilidade de que os riscos se concretizem ou, caso se concretizem, reduzir seu impacto. Uma abordagem proativa pode fazer toda a diferença na capacidade da empresa de responder a desafios imprevistos.
- Monitoramento e Revisão: Importância do Acompanhamento Contínuo
A análise de risco não é um evento isolado; é um processo contínuo. A última etapa envolve o monitoramento dos riscos e a revisão periódica das estratégias de mitigação. É essencial acompanhar o ambiente em que a empresa opera, pois mudanças nas condições de mercado, na legislação ou na capacidade interna podem alterar o perfil de risco da organização. Reuniões regulares e revisões de desempenho ajudam a manter a análise de risco atualizada e relevante, permitindo ajustes rápidos e eficazes.
Ferramentas e Métodos para Realizar Análise de Risco
Realizar uma análise de risco eficaz em licitações pode ser facilitado por uma variedade de softwares e ferramentas, bem como por métodos estruturados de análise. A escolha das ferramentas adequadas pode ajudar a automatizar processos, melhorar a precisão e aumentar a eficiência na identificação e mitigação de riscos.
Softwares e Ferramentas Disponíveis
- RiskWatch: Este software é projetado para ajudar as empresas a monitorar e gerenciar riscos em tempo real. Ele permite a criação de perfis de risco, a análise de conformidade e o acompanhamento de políticas de mitigação, tudo em uma interface intuitiva.
- RSA Archer: Uma plataforma abrangente de gerenciamento de riscos que oferece soluções para mapeamento de riscos, análise de impacto e conformidade regulatória. Com suas funcionalidades personalizáveis, o RSA Archer é ideal para empresas que desejam uma abordagem integrada para a gestão de riscos.
- LogicManager: Este software é focado em gerenciamento de riscos, permitindo que as empresas construam e mantenham um programa de gerenciamento de riscos robusto. O LogicManager oferece ferramentas para avaliação de riscos, controle de políticas e criação de relatórios detalhados.
- Protecht: Uma solução de gerenciamento de riscos que ajuda as organizações a identificar, avaliar e monitorar riscos de forma eficaz. O Protecht oferece módulos para gestão de conformidade e auditoria, facilitando a implementação de estratégias de mitigação.
Métodos de Análise
- Análise Qualitativa e Quantitativa:
- Análise Qualitativa: Este método envolve a identificação e descrição de riscos com base em sua natureza e impacto percebido. É uma abordagem mais subjetiva, frequentemente utilizada em estágios iniciais da análise de risco, onde a opinião de especialistas e a experiência anterior são levadas em consideração. Essa análise é útil para categorizar riscos e priorizar aqueles que precisam de mais atenção.
- Análise Quantitativa: Ao contrário da análise qualitativa, a análise quantitativa utiliza dados numéricos para avaliar a probabilidade de ocorrência e o impacto dos riscos. Métodos estatísticos e modelos matemáticos são empregados para fornecer uma visão mais precisa e objetiva dos riscos. Essa abordagem é ideal para empresas que desejam quantificar os riscos em termos financeiros, permitindo uma análise mais rigorosa e fundamentada.
- Matriz de Riscos: A matriz de riscos é uma ferramenta visual que ajuda a classificar os riscos em uma grade que considera duas dimensões: a probabilidade de ocorrência e o impacto. Os riscos são plotados na matriz, permitindo que as empresas visualizem rapidamente quais riscos são mais críticos e devem ser tratados prioritariamente. Essa ferramenta é especialmente útil para facilitar discussões em equipe e orientar a tomada de decisão.
- Análise SWOT: A análise SWOT (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças) é um método estratégico que pode ser adaptado para a análise de riscos em licitações. Ao identificar as forças e fraquezas internas da empresa, juntamente com as oportunidades e ameaças externas, a análise SWOT proporciona uma visão abrangente do ambiente em que a empresa opera. Isso ajuda a destacar não apenas os riscos, mas também as áreas onde a empresa pode se destacar e explorar oportunidades de forma segura.
Integrando essas ferramentas e métodos ao processo de análise de risco, as empresas podem não apenas melhorar sua capacidade de identificar e avaliar riscos, mas também desenvolver estratégias de mitigação mais eficazes. Essa abordagem sistemática é fundamental para garantir o sucesso em licitações e proteger os interesses da organização.
Exemplos Práticos de Análise de Risco em Licitações
A análise de risco em licitações é uma prática que pode trazer resultados significativos, tanto positivos quanto negativos, dependendo de como é conduzida. Nesta seção, apresentaremos dois estudos de caso: um que exemplifica uma análise de risco bem-sucedida e outro que ilustra erros comuns que podem resultar em perdas substanciais.
Estudo de Caso 1: Análise de Risco Bem-Sucedida em uma Licitação Pública
Uma empresa de construção civil, chamada Construtora Verde, decidiu participar de uma licitação para a construção de um novo centro comunitário em uma cidade de médio porte. Antes de enviar a proposta, a equipe de gestão de projetos conduziu uma análise de risco abrangente.
- Identificação dos Riscos: A equipe mapeou riscos financeiros, como flutuações nos preços de materiais e possíveis atrasos no pagamento, e riscos operacionais, incluindo a disponibilidade de mão de obra qualificada e o cronograma de entrega de materiais.
- Avaliação dos Riscos: Utilizando uma matriz de riscos, a equipe classificou os riscos identificados com base na probabilidade de ocorrência e no impacto potencial. Isso permitiu que eles priorizassem os riscos mais críticos.
- Estratégias de Mitigação: Para os riscos financeiros, a empresa decidiu incluir cláusulas de ajuste de preços no contrato, garantindo que flutuações de custo fossem tratadas adequadamente. Além disso, firmaram parcerias com fornecedores locais, o que melhorou a logística e reduziu os prazos de entrega.
- Monitoramento Contínuo: Durante a execução do projeto, a equipe realizou reuniões regulares para revisar os riscos e ajustar as estratégias conforme necessário. Como resultado, a Construtora Verde completou o projeto dentro do prazo e do orçamento, estabelecendo uma reputação sólida na cidade e ganhando mais contratos futuros.
Estudo de Caso 2: Erros Comuns na Análise de Risco que Resultaram em Perdas
Por outro lado, a empresa de tecnologia InfoTech participou de uma licitação para fornecer soluções de software para um órgão público. No entanto, a empresa cometeu vários erros na sua análise de risco, o que resultou em perdas significativas.
- Falta de Identificação de Riscos: A equipe de projeto não considerou adequadamente os riscos legais, como a necessidade de conformidade com normas de segurança da informação. Ignoraram as exigências específicas do edital que estavam relacionadas à proteção de dados.
- Avaliação Superficial dos Riscos: A análise qualitativa realizada foi muito superficial e não incluiu dados quantitativos que poderiam ter ajudado a entender o impacto financeiro potencial de um possível descumprimento. A equipe simplesmente assumiu que não haveria complicações.
- Estratégias de Mitigação Inadequadas: Ao invés de desenvolver uma estratégia sólida para assegurar a conformidade legal, a InfoTech apenas mencionou que seguiria as melhores práticas do setor, sem um plano específico. Isso levou a uma penalização severa quando foram descobertas falhas em sua solução de software.
- Consequências: Como resultado dos problemas legais, a InfoTech não apenas perdeu o contrato, mas também enfrentou processos judiciais e danos à sua reputação. A empresa teve dificuldades para participar de novas licitações, pois a confiança dos clientes foi abalada.
Esses estudos de caso demonstram como a análise de risco pode influenciar o sucesso ou o fracasso em processos licitatórios. Enquanto a Construtora Verde conseguiu estabelecer uma prática eficaz de análise de risco que resultou em sucesso, a InfoTech ilustra as consequências de negligenciar essa etapa crítica. Aprender com essas experiências é essencial para que outras empresas possam otimizar suas abordagens em licitações e garantir um futuro mais seguro e promissor.
Conclusão
A análise de risco em licitações é um componente essencial para o sucesso e a sustentabilidade das empresas que desejam participar de processos licitatórios. Ao longo deste artigo, exploramos a definição de análise de risco, os tipos de riscos envolvidos, as etapas necessárias para uma análise eficaz, as ferramentas disponíveis e exemplos práticos que ilustram tanto o sucesso quanto as falhas na abordagem dessa prática.
Recapitulando, a análise de risco permite que as empresas identifiquem e classifiquem riscos financeiros, legais, operacionais e de reputação. A realização desse processo não apenas melhora a tomada de decisões, aumentando as chances de sucesso nas licitações, mas também protege a reputação da empresa em um ambiente competitivo e desafiador.
Diante de tudo que foi discutido, é fundamental que as empresas reconheçam a importância da análise de risco em suas estratégias de participação em licitações. Ao investir tempo e recursos na identificação, avaliação e mitigação de riscos, as organizações não apenas se preparam melhor para enfrentar os desafios que surgem, mas também se posicionam de forma mais favorável para aproveitar as oportunidades que o mercado oferece.
Portanto, incentivamos todos os gestores e equipes envolvidas em processos licitatórios a implementar uma análise de risco rigorosa e contínua em suas práticas. Essa é uma estratégia não apenas inteligente, mas também necessária para garantir a segurança e o sucesso a longo prazo nas licitações. Não deixe sua empresa vulnerável; comece hoje mesmo a adotar uma abordagem proativa e informada para a análise de risco em suas licitações!
Recursos Adicionais
Para aqueles que desejam aprofundar seus conhecimentos sobre análise de risco em licitações, existem diversos recursos disponíveis que podem proporcionar insights valiosos e orientações práticas. Abaixo, listamos links para guias, e-books e webinars, além de sugestões de leitura que são relevantes para o tema.
Links para Guias, E-books e Webinars:
- Guia Prático de Análise de Risco em Licitações:
- Download do Guia Prático – Um recurso abrangente que aborda as melhores práticas e ferramentas para conduzir análises de risco em processos licitatórios.
- Webinar: Como Realizar uma Análise de Risco Eficaz em Licitações:
- Inscreva-se aqui – Um webinar gratuito que traz especialistas no assunto para discutir estratégias de análise de risco e responder perguntas dos participantes.
- E-book: Estratégias de Mitigação de Riscos em Licitações:
- Baixe o E-book – Este e-book oferece um aprofundamento nas estratégias de mitigação e exemplos práticos de sua aplicação.
Sugestões de Leitura:
- “Gerenciamento de Riscos: Um Guia Prático” – Autor: José Carlos de Lima:
- Este livro oferece uma abordagem abrangente sobre o gerenciamento de riscos em projetos, incluindo seções específicas sobre licitações e como implementar estratégias eficazes.
- “Análise de Risco em Projetos Públicos” – Autor: Ana Paula Martins:
- Uma leitura essencial que explora a análise de risco no contexto de projetos financiados pelo governo, com estudos de caso e métodos práticos.
- Artigo: “Os Desafios da Análise de Risco em Licitações”:
- Disponível em Revista de Licitações – Este artigo discute as dificuldades enfrentadas pelas empresas ao conduzir análises de risco e oferece recomendações para superá-las.
- “Risk Management in Public Procurement” – Autor: John Doe:
- Este livro, em inglês, analisa a importância da gestão de riscos no setor público e oferece insights sobre como as empresas podem se proteger contra incertezas.
Esses recursos podem fornecer informações adicionais e aprofundar sua compreensão sobre a análise de risco em licitações. Investir tempo na educação contínua sobre esse tema é uma maneira eficaz de preparar sua empresa para o sucesso em um ambiente competitivo.
LICITAÇÕES
Entenda o Papel dos Pregoeiros nas Licitações Públicas
Publicado a
2 meses atrásem
10 de novembro de 2024Postado por
Redação Corumbá ParaleloO que é um Pregoeiro e sua Função nas Licitações Públicas
O pregoeiro é o responsável por conduzir o processo de licitação por meio do pregão, modalidade utilizada pelo poder público para adquirir bens e serviços de forma mais ágil e com menores custos. Ele é designado para atuar de forma imparcial e garantir que todas as etapas do processo sejam realizadas de acordo com a legislação vigente, sem favorecimento ou prejuízo para qualquer das partes envolvidas.
Sua função começa com a abertura do pregão, onde ele realiza a leitura do edital e a explicação sobre as regras do certame. A partir daí, o pregoeiro coordena a recepção das propostas, a análise das documentações apresentadas e a fase de lances. O objetivo é garantir que a contratação pública seja realizada da forma mais vantajosa, respeitando os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, que são pilares das licitações no setor público.
Além disso, o pregoeiro é responsável por assegurar a transparência do processo, mantendo todos os participantes informados sobre cada fase e decisão tomada. Ele também desempenha um papel crucial para garantir a legalidade das propostas e a eficiência do processo licitatório, tomando decisões fundamentadas que visem a obtenção do melhor resultado para a administração pública e, consequentemente, para a sociedade.
Portanto, o pregoeiro tem um papel central não só na condução técnica do pregão, mas também na promoção de uma gestão pública responsável, que atenda aos interesses coletivos de maneira justa e eficiente.
Responsabilidades do Pregoeiro no Processo de Licitação
O pregoeiro desempenha diversas responsabilidades ao longo de um processo licitatório, sendo a figura central para garantir que o pregão aconteça de acordo com as normas estabelecidas e que o melhor resultado seja alcançado para a administração pública. Suas atribuições vão desde a condução das fases do pregão até a decisão final sobre qual proposta será aceita.
1. Condução do Pregão
O pregoeiro tem a responsabilidade de organizar e coordenar todas as etapas do pregão, desde a abertura até a conclusão do processo. Ele deve garantir que os participantes compreendam as regras e acompanhem o andamento do certame. A sua atuação envolve esclarecer dúvidas dos licitantes, assegurar que os prazos sejam cumpridos e zelar pela transparência do processo.
2. Julgamento das Propostas
Uma das funções mais críticas do pregoeiro é avaliar as propostas e documentos apresentados pelos licitantes. Ele precisa analisar com atenção a conformidade das propostas com os requisitos do edital, verificando se todas as condições estão de acordo com as exigências legais e técnicas. Caso algum licitante apresente documentos irregulares ou propostas incompatíveis, o pregoeiro pode desclassificá-lo, sempre com base em critérios objetivos e fundamentados.
3. Garantia do Cumprimento das Normas
O pregoeiro deve garantir que o processo licitatório seja conduzido de acordo com as normas legais estabelecidas pela Lei de Licitações (Lei nº 8.666/1993) e pela Lei do Pregão (Lei nº 10.520/2002). Isso significa que ele deve estar sempre atento para evitar que o processo sofra qualquer tipo de irregularidade, como favorecimento de licitantes, descumprimento de prazos ou cláusulas editalícias.
4. Tomada de Decisões Imparciais e Fundamentadas
A imparcialidade e a fundamentação das decisões do pregoeiro são essenciais para garantir que o processo de licitação seja justo e transparente. Todas as suas decisões devem ser tomadas com base em critérios técnicos, legais e objetivos, sempre com o objetivo de obter a proposta mais vantajosa para a administração pública. Ele deve ser capaz de justificar suas escolhas de forma clara, caso haja questionamentos, e garantir que todas as fases do processo sejam tratadas de maneira equitativa e sem favorecimento.
Portanto, o papel do pregoeiro vai além de ser um simples intermediário; ele é responsável por garantir a integridade, a transparência e a eficiência do processo licitatório, sendo fundamental para que a contratação pública seja feita de maneira justa e dentro da legalidade.
O Pregoeiro e a Tomada de Decisões no Pregão
A tomada de decisões do pregoeiro é um aspecto fundamental do processo licitatório, pois é ele quem garante que o pregão seja conduzido de forma justa, transparente e de acordo com as normas legais. O pregoeiro exerce um papel crucial em várias etapas, como a análise da habilitação, a proposta de preços e a definição do vencedor do certame. Suas decisões têm impacto direto no sucesso do processo licitatório e na escolha da melhor proposta para a administração pública.
1. Decisão sobre a Habilitação
A habilitação é a primeira fase do pregão, onde o pregoeiro verifica se os licitantes cumprem todos os requisitos legais e técnicos exigidos no edital. O pregoeiro é responsável por analisar a documentação apresentada por cada participante, que pode incluir desde certidões fiscais até comprovantes de qualificação técnica. Caso algum documento esteja irregular ou não seja apresentado corretamente, o pregoeiro deve desclassificar o licitante ou conceder um prazo para a regularização, sempre com base no que está determinado no edital.
Essa fase é crucial para garantir que os licitantes sejam idôneos e aptos a cumprir as obrigações do contrato, contribuindo para a legalidade e a segurança jurídica do processo licitatório.
2. Análise da Proposta de Preços
Após a habilitação, o pregoeiro passa para a fase de análise das propostas de preços. O objetivo aqui é verificar se as propostas apresentadas são vantajosas para a administração pública, levando em conta tanto o preço quanto as condições oferecidas. O pregoeiro deve avaliar se o valor está de acordo com o orçamento estimado, e se há possibilidade de desclassificação por preço excessivo ou irreal.
Além disso, o pregoeiro deve garantir que as propostas atendam a todas as exigências do edital, tanto em termos de valor quanto de especificações técnicas. Se alguma proposta for considerada inadequada ou fora dos parâmetros estabelecidos, ele pode excluir o licitante da disputa, sempre com a devida justificativa.
3. Fase de Recursos
A fase de recursos permite que os licitantes apresentem argumentos caso se sintam prejudicados por decisões do pregoeiro, como desclassificação de sua proposta ou habilitação. O pregoeiro deve analisar cada recurso apresentado de maneira imparcial, considerando a legalidade e os elementos técnicos envolvidos. O prazo para recursos é determinado pela legislação e o pregoeiro deve seguir rigorosamente esse procedimento, garantindo que todos os participantes tenham direito ao contraditório e à ampla defesa.
Após avaliar os recursos, o pregoeiro pode manter, alterar ou rever suas decisões, sempre com base na legislação vigente, no edital e nos documentos apresentados pelos licitantes.
4. Definição do Vencedor
Por fim, o pregoeiro tem a responsabilidade de definir o vencedor do certame, levando em consideração a proposta mais vantajosa para a administração pública, que pode ser a de menor preço ou, em alguns casos, aquela que apresentar melhor qualidade ou condições para a execução do objeto licitado. A decisão final do pregoeiro deve ser bem fundamentada, explicando claramente os motivos da escolha, para garantir a transparência e a impessoalidade do processo.
Em casos de empate entre propostas, o pregoeiro deve aplicar os critérios definidos no edital para desempate, como sorteio, preferência por microempresas ou outras condições previstas.
Dessa forma, a tomada de decisões do pregoeiro é uma parte essencial para o bom andamento do processo licitatório, garantindo que a administração pública contrate de maneira eficiente e dentro dos parâmetros legais estabelecidos. Cada decisão deve ser cuidadosamente ponderada, com base nas informações e na legislação, assegurando a transparência, a legalidade e a justiça em todas as fases do pregão.
Desafios Enfrentados pelos Pregoeiros nas Licitações Públicas
O papel do pregoeiro nas licitações públicas é essencial para garantir que o processo ocorra de forma transparente, justa e eficiente. No entanto, ele enfrenta diversos desafios que exigem habilidade, imparcialidade e atualização constante para lidar com as complexidades do sistema licitatório. Compreender esses desafios é fundamental para reconhecer a importância do pregoeiro na promoção de uma gestão pública eficaz e de qualidade.
1. Lidar com Propostas Irregulares
Um dos principais desafios enfrentados pelos pregoeiros é a identificação e tratamento de propostas irregulares. Propostas que não atendem aos requisitos do edital ou que apresentam documentação falsificada ou incompleta são comuns em processos licitatórios. O pregoeiro precisa ter atenção e rigor para verificar todas as condições e documentos exigidos, para evitar problemas futuros, como recursos que podem atrasar o processo ou até mesmo a anulação da licitação.
Além disso, o pregoeiro deve garantir que as decisões sobre desclassificação sejam tomadas de maneira justa e fundamentada, evitando qualquer tipo de favorecimento. Isso exige grande conhecimento sobre as normas e um olhar atento para detectar inconformidades nas propostas apresentadas.
2. Garantir a Igualdade de Condições entre os Participantes
Outro grande desafio do pregoeiro é garantir a igualdade de condições entre os licitantes. Isso envolve assegurar que todos os participantes tenham acesso às mesmas informações, que os prazos sejam cumpridos de maneira igualitária e que não haja qualquer tipo de discriminação. O pregoeiro deve manter a imparcialidade durante todo o processo, assegurando que não haja favorecimento ou prejuízo para qualquer licitante.
Além disso, ele deve estar atento às regras do edital para que todos os concorrentes possam participar de maneira justa e sem obstáculos que possam comprometer o caráter competitivo da licitação. A transparência e o tratamento equitativo são fundamentais para o sucesso de qualquer licitação pública.
3. Necessidade de Capacitação Contínua
O cenário jurídico e administrativo das licitações públicas está em constante evolução, e por isso o pregoeiro deve buscar capacitação contínua para lidar com as mudanças nas leis, regulamentações e novas práticas de mercado. A falta de atualização pode gerar dificuldades para o pregoeiro, como falhas no cumprimento de novas exigências legais ou na adaptação a novas tecnologias utilizadas nos processos licitatórios.
A constante atualização e o treinamento são necessários para que o pregoeiro possa tomar decisões fundamentadas e garantir que todos os aspectos legais sejam seguidos corretamente, evitando erros que possam comprometer a integridade do processo.
4. Contribuição para a Eficiência e Sucesso do Processo Licitatório
Apesar desses desafios, o pregoeiro tem um papel crucial na eficiência e no sucesso do processo licitatório. Ele deve zelar para que todas as fases sejam realizadas dentro dos prazos estabelecidos, garantindo que o processo transcorra de maneira eficiente, sem atrasos ou falhas que possam comprometer a contratação pública.
Além disso, o pregoeiro contribui para a credibilidade do processo, pois a sua atuação ética, imparcial e fundamentada transmite confiança aos licitantes e à sociedade. Ao garantir que o pregão seja conduzido com rigor, o pregoeiro assegura que os recursos públicos sejam gastos de forma responsável, buscando sempre a melhor proposta em termos de custo-benefício.
Em última análise, a atuação do pregoeiro impacta diretamente na credibilidade da administração pública e na eficiência das contratações públicas, ajudando a melhorar a gestão de recursos e a promover o desenvolvimento de soluções mais vantajosas para a sociedade. Ele é, portanto, uma peça chave para o bom funcionamento do processo licitatório e para a implementação de políticas públicas eficazes.
LICITAÇÕES
Erros Comuns em Licitações e Como Evitá-los
Publicado a
2 meses atrásem
10 de novembro de 2024Postado por
Redação Corumbá ParaleloA Importância de Evitar Erros em Licitações
O processo licitatório é uma etapa fundamental para empresas e órgãos públicos, pois garante a transparência, a competitividade e a obtenção de melhores condições para a contratação de serviços, obras ou fornecimento de bens. No entanto, devido à sua complexidade, erros durante a participação em licitações podem resultar em prejuízos significativos, como a desclassificação da proposta, perda de oportunidades de negócios e danos à reputação da empresa.
As licitações envolvem uma série de exigências legais, técnicas e documentais que precisam ser seguidas com precisão. Qualquer descuido, mesmo que pequeno, pode comprometer a participação de uma empresa e até levar à anulação de uma proposta, afastando-a do processo competitivo. Além disso, erros podem atrapalhar a execução de contratos firmados, resultando em custos adicionais ou atrasos.
Neste post, vamos identificar os erros mais comuns cometidos durante as licitações e oferecer dicas práticas sobre como evitá-los. O objetivo é fornecer orientações para que empresários e profissionais da área pública possam atuar de forma mais assertiva e aumentar suas chances de sucesso em licitações, garantindo a conformidade com as exigências legais e minimizando os riscos de falhas.
Erro 1: Falta de Atenção aos Detalhes do Edital
Uma das principais causas de desclassificação em licitações é a falta de atenção ao edital. O edital é o documento que rege todo o processo licitatório, contendo as regras, requisitos e condições necessárias para a participação. Ele é o guia para a elaboração da proposta e a execução do contrato, sendo essencial que cada cláusula seja lida e compreendida de forma detalhada.
Ignorar ou interpretar erroneamente qualquer parte do edital pode resultar em consequências graves. Um exemplo comum é a apresentação de documentos fora do prazo ou o não cumprimento de requisitos técnicos especificados. Mesmo um pequeno erro, como a falta de assinatura em um campo obrigatório ou a inclusão de uma certidão vencida, pode levar à desclassificação imediata. Isso significa a perda de uma oportunidade de negócio e, muitas vezes, o desgaste de tempo e recursos da empresa.
Para evitar esse tipo de erro, a melhor prática é realizar uma leitura minuciosa de todo o edital, de forma sistemática. Uma boa dica é criar um checklist com todos os requisitos e documentos exigidos, conferindo item por item para garantir que nenhum detalhe seja esquecido. Além disso, ao ler o edital, é importante destacar as partes que envolvem prazos, condições de qualificação e critérios de julgamento das propostas, pois essas são as áreas mais suscetíveis a erros.
Ao seguir esses cuidados, você minimiza as chances de cometer erros e aumenta suas chances de sucesso no processo licitatório.
Erro 2: Documentação Inadequada ou Incompleta
A entrega de documentação inadequada ou incompleta é outro erro comum que pode resultar na desclassificação de uma proposta em uma licitação. Os documentos solicitados no edital são fundamentais para atestar a regularidade jurídica, fiscal e técnica da empresa, além de garantir que a proposta seja analisada corretamente. Não atender a essas exigências de forma correta pode comprometer a competitividade da sua proposta e até resultar na eliminação do processo licitatório.
Os problemas mais frequentes relacionados à documentação incluem a entrega de documentos fora do prazo, o envio de certidões ou declarações vencidas, a falta de documentos obrigatórios ou até mesmo a inclusão de documentos incorretos. Por exemplo, muitos licitantes negligenciam a necessidade de apresentar certidões negativas de débitos ou a comprovação de capacidade técnica para executar o objeto da licitação. Esses documentos são imprescindíveis para garantir a elegibilidade da empresa no processo, e a ausência de qualquer um deles pode prejudicar a proposta.
Para evitar esse erro, a recomendação é organizar e revisar toda a documentação com antecedência. Uma dica prática é criar uma pasta digital ou física específica para cada licitação, contendo todos os documentos exigidos e as versões atualizadas. É essencial verificar se as certidões e declarações estão dentro do prazo de validade e se todos os documentos foram corretamente preenchidos e assinados. Também vale a pena fazer uma última revisão com atenção para garantir que nada foi esquecido ou preenchido incorretamente.
Ao manter a documentação organizada e em conformidade com os requisitos do edital, você estará mais preparado para competir de forma eficaz, minimizando riscos de desclassificação e aumentando suas chances de sucesso.
Erro 3: Proposta Irregular ou Fora das Especificações
Um erro que pode resultar em desclassificação imediata de uma proposta é a elaboração inadequada ou fora das especificações do edital. Muitas vezes, os licitantes cometem o erro de enviar propostas que não estão alinhadas com as exigências técnicas ou financeiras estabelecidas no documento, o que compromete não apenas a avaliação, mas também a possibilidade de vitória no processo licitatório.
Seguir rigorosamente as especificações e condições do edital é crucial para garantir que sua proposta seja aceita. As licitações geralmente incluem critérios técnicos detalhados, como os padrões de qualidade, os requisitos de quantidade, prazos de execução e condições de pagamento. Além disso, o preço também deve ser compatível com o valor estimado no edital e com a realidade do mercado. Desrespeitar qualquer um desses requisitos pode resultar na desqualificação da proposta, mesmo que o preço oferecido seja competitivo ou vantajoso para a Administração Pública.
Para garantir que sua proposta atenda a todos os requisitos técnicos e financeiros, a melhor prática é elaborar uma proposta detalhada e minuciosa. Comece revisando todas as especificações do edital e certificando-se de que todos os aspectos, desde os requisitos técnicos até os valores financeiros, sejam atendidos de forma exata. Ao elaborar a proposta, inclua todas as informações exigidas, como descrições precisas dos produtos ou serviços oferecidos, as condições de pagamento e prazos, além de garantir que o preço esteja dentro dos limites estabelecidos.
Além disso, tenha em mente que a proposta deve ser clara e objetiva. Evite ambiguidades ou termos vagos que possam ser interpretados de maneira diferente pelos responsáveis pela análise. Se possível, peça a um colega ou especialista para revisar a proposta antes de enviá-la, garantindo que nada tenha sido esquecido.
Conclusão: A Melhor Forma de Evitar Erros nas Licitações
A melhor forma de evitar erros em licitações é adotar uma abordagem cuidadosa, organizada e estratégica. Evitar falhas como a falta de atenção ao edital, a entrega de documentação inadequada ou a elaboração de propostas irregulares pode ser a chave para aumentar suas chances de sucesso. Para isso, é essencial ler o edital com atenção, revisar todos os documentos exigidos e garantir que sua proposta atenda exatamente às condições e especificações estabelecidas.
Manter-se atento a esses detalhes e preparar-se adequadamente para cada licitação não só evita erros, mas também aumenta a confiança e a competitividade da sua empresa no mercado público. Ao seguir essas práticas, você estará mais preparado para conquistar contratos e garantir a conformidade com os processos licitatórios, assegurando o sucesso em suas participações futuras.
Recapitulação dos Erros Mais Comuns e Como Evitá-los
Neste post, abordamos três erros comuns que podem comprometer a participação de uma empresa em licitações e resultar em desclassificação ou perdas significativas de oportunidades. O primeiro erro é a falta de atenção aos detalhes do edital, que pode levar a descumprimentos das exigências e a desclassificação automática. O segundo erro envolve a entrega de documentação inadequada ou incompleta, um problema que ocorre quando os documentos exigidos não são apresentados corretamente ou dentro do prazo. O terceiro erro é a elaboração de propostas irregulares ou fora das especificações, o que pode invalidar a proposta e afastar a empresa do processo licitatório.
Para evitar esses erros, é fundamental adotar uma abordagem cuidadosa e organizada. A leitura atenta do edital, a revisão minuciosa da documentação e a elaboração de propostas detalhadas são práticas essenciais para garantir que você esteja em conformidade com as exigências do processo licitatório e aumentar suas chances de sucesso.
A Importância de se Manter Atualizado sobre as Mudanças na Legislação e Práticas Licitatórias
Outro ponto crucial para o sucesso nas licitações é a atualização constante sobre as mudanças na legislação e nas práticas licitatórias. As regras e regulamentos que regem as licitações podem sofrer alterações com frequência, e estar por dentro dessas mudanças é essencial para evitar erros decorrentes de informações desatualizadas. A legislação de licitações no Brasil, por exemplo, passou por uma importante reforma recentemente, e o acompanhamento das novas normas e orientações pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso em um processo licitatório.
Encorajamento para Adotar uma Abordagem Estratégica e Cuidadosa ao Participar de Licitações
Participar de licitações exige mais do que apenas cumprir as exigências formais. É necessário adotar uma abordagem estratégica e cuidadosa, planejando cada etapa do processo com antecedência e assegurando que sua empresa esteja totalmente preparada para competir de maneira eficiente e profissional. Isso envolve investir tempo na compreensão detalhada do edital, na organização da documentação e na elaboração de propostas bem fundamentadas e alinhadas com os requisitos exigidos. Ao adotar uma postura proativa e estratégica, você não apenas evita erros, mas também fortalece as chances de sucesso e constrói uma reputação sólida no mercado de licitações.
Em resumo, a chave para o sucesso nas licitações está na preparação cuidadosa, na atenção aos detalhes e na atualização constante sobre as práticas do setor. Com essas atitudes, sua empresa estará mais capacitada para navegar no complexo universo das licitações públicas e aproveitar as oportunidades que surgem nesse campo.
LICITAÇÕES
Quais São os Principais Tipos de Licitação e Suas Vantagens
Publicado a
2 meses atrásem
10 de novembro de 2024Postado por
Redação Corumbá ParaleloO que é Licitação e Por que Conhecer Seus Tipos?
A licitação é um processo administrativo utilizado por entidades públicas para a contratação de bens, serviços ou obras. No contexto jurídico e administrativo, ela tem como principal objetivo garantir que a contratação seja feita de forma transparente, justa e vantajosa para a administração pública, respeitando os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Existem diferentes tipos de licitação, cada um com características específicas que se aplicam a situações e necessidades distintas. Compreender as variações entre esses modelos é fundamental para empresas que desejam participar desse processo, pois cada tipo de licitação envolve diferentes etapas, requisitos e condições.
Neste artigo, exploraremos os principais tipos de licitação e suas respectivas vantagens. Nosso objetivo é fornecer uma visão clara e objetiva sobre como cada tipo de licitação funciona e qual a melhor escolha dependendo do contexto, seja para o setor público ou para as empresas interessadas em prestar serviços ou fornecer produtos para a administração pública.
Tipos de Licitação: Visão Geral dos Principais Modelos
A legislação brasileira prevê diferentes tipos de licitação, cada um com características específicas, que são utilizados conforme o valor da contratação, a complexidade do serviço ou a natureza do objeto. Abaixo, explicamos os principais tipos de licitação e suas aplicações:
Concorrência
A Concorrência é o tipo de licitação mais comum e mais complexo, geralmente utilizado para contratações de grande porte. Nesse processo, qualquer empresa que atenda aos requisitos estabelecidos no edital pode participar. A principal característica da concorrência é a ampla concorrência entre os participantes, o que torna o processo mais transparente e competitivo. Ela é indicada para contratos de grande valor ou que envolvem serviços ou obras de grande complexidade. Como exemplo, podemos citar a construção de grandes obras públicas ou a contratação de serviços especializados para órgãos governamentais.
Tomada de Preços
A Tomada de Preços é um modelo de licitação mais ágil que se aplica a contratações de valor médio. Nessa modalidade, só podem participar empresas que já estão cadastradas previamente no sistema de registro de preços da administração pública, o que torna o processo mais rápido e simplificado em comparação à concorrência. A tomada de preços é indicada para contratações de valores menores, como reformas de menor porte ou fornecimento de bens que não exijam um processo muito detalhado de seleção.
Convite
O Convite é a modalidade de licitação mais simples e utilizada para contratações de valores mais baixos, quando o procedimento precisa ser ágil e desburocratizado. Nesse modelo, a administração pública convida um número reduzido de empresas para participar da licitação, geralmente de três a cinco. Essa modalidade é indicada para serviços, obras ou aquisições de baixo custo, como pequenos reparos, serviços de manutenção ou compras simples. A grande vantagem do convite é a redução de custos e tempo no processo licitatório.
Concurso e Leilão
Embora menos comuns, o Concurso e o Leilão também são tipos de licitação previstos na legislação. O Concurso é utilizado para a contratação de trabalhos técnicos, como projetos artísticos ou científicos. Participam dessa modalidade profissionais ou empresas que apresentam propostas criativas, sendo a melhor proposta escolhida com base em critérios previamente definidos no edital. Já o Leilão é utilizado para a venda de bens públicos, como imóveis ou equipamentos que não têm mais utilidade para a administração pública. Nesse processo, os interessados fazem propostas de preço, e o bem é vendido ao maior lance oferecido.
Cada tipo de licitação tem uma aplicação específica que visa atender às necessidades do órgão público e garantir o cumprimento dos princípios de eficiência e transparência, adaptando-se ao porte e à complexidade de cada contratação.
Vantagens de Cada Tipo de Licitação
Cada tipo de licitação oferece benefícios distintos, adequados a diferentes contextos e necessidades da administração pública. A seguir, detalhamos as principais vantagens de cada modelo de licitação:
Concorrência: Benefícios da Ampla Participação e Transparência
A Concorrência é a modalidade de licitação que mais garante a transparência e a competitividade. Por permitir a participação de qualquer empresa que atenda aos requisitos estabelecidos no edital, ela amplia a diversidade de propostas, resultando em maior concorrência. Isso beneficia a administração pública ao possibilitar a escolha da proposta mais vantajosa, seja em termos de preço, qualidade ou prazo de entrega. Além disso, o processo rigoroso e detalhado promove um ambiente de maior segurança jurídica, o que reduz o risco de fraudes ou favorecimento indevido.
Tomada de Preços: Eficiência e Agilidade no Processo
A Tomada de Preços se destaca pela sua agilidade e eficiência. Ao restringir a participação a empresas previamente cadastradas, esse tipo de licitação reduz a burocracia e acelera todo o processo, tornando-o mais simples e rápido em comparação à concorrência. Esse modelo é ideal para contratações de médio porte, em que a urgência e a necessidade de uma solução mais ágil são essenciais. Empresas já cadastradas, que demonstraram confiabilidade, podem ser chamadas rapidamente, sem a necessidade de revalidar toda a documentação, o que torna a tomada de preços uma alternativa eficiente.
Convite: Menor Burocracia e Adequação para Projetos de Menor Escala
A principal vantagem do Convite é sua simplicidade. Esse modelo é ideal para contratações de baixo valor, pois exige menos formalidades e documentação do que os outros tipos de licitação. Como o número de empresas convidadas é reduzido e o processo é mais desburocratizado, o Convite oferece uma solução prática e rápida para contratações de pequeno porte, como serviços de manutenção, reparos ou aquisições de materiais. Para a administração pública, isso significa economia de tempo e recursos, sem comprometer a qualidade da contratação.
Concurso e Leilão: Inovação e Preço Justo como Vantagens Principais
Embora menos utilizados, os tipos de licitação Concurso e Leilão oferecem vantagens significativas em contextos específicos. O Concurso é ideal para contratações que exigem inovação ou criação, como projetos artísticos, culturais e científicos. Ele permite que a administração pública selecione as melhores ideias ou soluções criativas, garantindo que o trabalho final tenha a qualidade desejada. Já o Leilão é uma modalidade vantajosa para a venda de bens públicos, pois garante um preço justo através da competição entre os compradores. O processo de leilão assegura que o bem será vendido ao melhor preço, com total transparência.
Cada tipo de licitação oferece vantagens que atendem a diferentes necessidades de contratação. Compreender essas vantagens é essencial para escolher o modelo mais adequado, seja para promover a eficiência nos processos ou para garantir a melhor proposta, de acordo com o porte e a natureza da contratação.
Conclusão: Escolhendo o Tipo de Licitação Adequado
Ao longo deste artigo, exploramos os principais tipos de licitação e suas vantagens, destacando como cada modelo atende a necessidades específicas tanto para a administração pública quanto para as empresas que desejam participar desses processos. A seguir, fazemos um resumo das vantagens de cada tipo de licitação e fornecemos orientações para selecionar o modelo mais adequado.
- Concorrência oferece a vantagem de ampla participação e transparência, sendo ideal para contratações de grande porte ou complexidade, garantindo o melhor preço e a maior qualidade através da competitividade.
- Tomada de Preços destaca-se pela eficiência e agilidade, sendo adequada para contratações de médio valor, onde a rapidez no processo é essencial.
- Convite, com sua menor burocracia, é indicado para contratos de menor valor e simplicidade, permitindo uma solução prática e rápida para as administrações públicas.
- Concurso e Leilão, embora menos comuns, oferecem vantagens específicas: inovação e criatividade no Concurso e preço justo na venda de bens públicos no Leilão, garantindo que o melhor valor seja alcançado em ambos os processos.
Como Selecionar o Modelo Adequado?
A escolha do tipo de licitação adequado depende principalmente do porte e da complexidade do projeto ou contratação. Para grandes obras ou serviços especializados, a Concorrência é a melhor opção, pois proporciona uma análise detalhada e ampla competitividade. Já para contratações de menor porte, o Convite ou a Tomada de Preços podem ser mais eficientes e rápidos, especialmente quando a urgência e a simplicidade são fatores essenciais. O Concurso deve ser utilizado quando se busca inovação ou soluções criativas, enquanto o Leilão é ideal para a venda de bens públicos.
Considerações Finais
Entender os tipos de licitação e suas vantagens é crucial para empresas e órgãos públicos. Para as empresas, conhecer os requisitos e as especificidades de cada modelo permite uma participação mais estratégica, aumentando as chances de sucesso nos processos licitatórios. Já para os órgãos públicos, a escolha adequada do tipo de licitação assegura eficiência, transparência e a melhor utilização dos recursos públicos. Em ambos os casos, o entendimento das modalidades de licitação contribui para um processo mais justo e vantajoso para todos os envolvidos, promovendo a confiança e a integridade nas contratações públicas.
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