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Com doações em queda, Banco de Leite Humano do HRMS precisa de novas doadoras – Agência de Noticias do Governo de Mato Grosso do Sul

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Com a chegada das férias e do período festivo, o número de doações de leite humano ao Banco de Leite do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) tem caído nas últimas semanas.

A doação de leite pode ser feita por mulheres que estão amamentando e têm uma produção de leite acima do necessário para os seus bebês. Além disso, é necessário ter feito o pré-natal. Para se tornar doadora, basta entrar em contato com o Banco de Leite Humano do HRMS, pelo telefone (67) 3378-2715.

O Banco de Leite Humano do HRMS faz a coleta na casa das doadoras semanalmente e fornece, ainda, o kit necessário para retirar e armazenar o leite: vidro esterilizado, touca e máscara. As mães também recebem orientação sobre como devem tirar o leite e armazená-lo. A coleta é feita em todos os bairros da Capital.

“Após ser coletado na casa da doadora, o leite passa por exames aqui no Banco de Leite Humano. Se não tiver nenhuma restrição, é pasteurizado e passa por um novo exame, desta vez microbiológico, para checar se todas as bactérias foram eliminadas. Somente então, ele é considerado apto a ser oferecido aos bebês”, explica a nutricionista e responsável técnica do Banco de Leite Humano do HRMS, Fernanda Menezes.

No mês de novembro, o Banco de Leite recebeu pouco mais de 30 litros de leite, enquanto a demanda do hospital é em torno de 120 litros. O leite humano é destinado aos bebês internados em, pelo menos, quatro unidades do hospital: UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Neonatal, UIN (Unidade Intermediária Neonatal), Método Canguru e CTI (Centro de Terapia Intensiva) Pediátrico.

Mãe de Matteo, um bebê que nasceu prematuro, a professora Camilla Reis, 38 anos, foi ao Banco de Leite Humano extrair leite para alimentar o próprio filho, internado na UIN do HRMS.

“Para que o Matteo chegue ao peso ideal, o meu leite será fundamental. Como ele nasceu muito prematuro, não tem força para a sucção. Então, tiro o meu leite, que é oferecido a ele nas refeições”, conta Camilla.

A professora de Dois Irmãos do Buriti conta que sempre ouviu sobre a importância da doação do leite humano, mas, agora, vivenciar a situação trouxe uma nova percepção. “Acredito que posso ajudar outras crianças também. A gente sabe que as doações de leite não são suficientes, mas, quando se vê nessa situação, percebe o tanto que é importante colaborar e doar. Hoje eu vejo a importância do leite materno até para me sentir viva”, diz a mãe.

Importância do leite humano

O leite humano é essencial para todos os bebês, em especial para a saúde e sobrevivência de bebês prematuros e de baixo peso (com menos de 2.500 g), que estão internados nas unidades neonatais e não podem ser amamentados pelas próprias mães.

De acordo com o Ministério da Saúde, um pote de leite humano de 200 ml doado, por exemplo, é capaz de alimentar até dez recém-nascidos internados, por dia. Dependendo do peso do bebê, cerca de um ml já é o suficiente para nutri-lo cada vez que ele for alimentado.

Bebês que estão internados e não podem ser amamentados pelas próprias mães têm a chance de receber os benefícios do leite humano com a doação. Com ele, a criança se desenvolve com saúde, tem mais chances de recuperação e sobrevivência.

SERVIÇO – O cadastro para se tornar uma doadora do Banco de Leite Humano do HRMS pode ser feito pelo telefone (67) 3378-2715.

Patrícia Belarmino, Comunicação FUNSAU/HRMS

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programa qualificará recém-formados de MS para atuar na agricultura familiar – Agência de Noticias do Governo de Mato Grosso do Sul

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Foi divulgado ontem (22) o resultado final das propostas aprovadas no Programa de Residência em Extensão Rural da Agricultura Familiar de Mato Grosso do Sul, Resex Rural MS. Com investimentos de R$ 5,4 milhões, a iniciativa pretende integrar recém-formados em ciências agrárias e afins aos ambientes de trabalho.

Treinamentos práticos e supervisionados são realizados no âmbito do programa, aproximando e fortalecendo a relação do universo acadêmico com a realidade da agricultura sul-mato-grossense, contribuindo para a formação de profissionais capazes de dar respostas às demandas colocadas pelos diferentes segmentos do setor produtivo agropecuário.

Confira o resultado final da chamada Resex aqui.

O Governo do Estado, por meio da Fundect, juntamente com a Secretaria Executiva de Agricultura Familiar, de Povos Originários e Comunidades Tradicionais da Semadesc, selecionou 10 propostas para serem executadas no período de 2025/2026, com duração de 24 meses. 

“O Resex é a ação mais inovadora do Brasil nos últimos anos para a extensão rural e agricultura familiar. Esse programa permitirá uma nova geração de profissionais preparados para as respostas da produção e diversificação da agricultura familiar para fins de ampliação da segurança alimentar para a sociedade. O investimento demonstra mais uma vez o quanto Mato Grosso do Sul tem uma agricultura forte e uma clara estratégia de aumento científico e tecnológico para o desenvolvimento rural”, destaca o diretor-presidente da Fundect, Márcio de Araújo Pereira. 

Dos projetos aprovados, quatro são da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), três da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), dois da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) e um da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). 

Cada projeto selecionará quatro egressos dos cursos de ciências agrárias e áreas afins, que serão treinados por professores e profissionais da Agência de Extensão Rural de MS (Agraer).

Eles terão a oportunidade de atuar em temas estratégicos para o desenvolvimento tecnológico, financeiro e social dos pequenos agricultores como Carbono Neutro, Agrofloresta, Horticultura, Pecuária de Leite, Apicultura, Agricultura urbana e periurbana; Comercialização; Agroindústria  e Cooperativismo e Associativismo. Ao final do programa, os participantes receberão o título de especialista.

“A agricultura familiar requer essa atenção do setor público e as universidades, nesse momento, poderão cumprir um papel importante de formar quadros para a extensão rural, para o perfil que a agricultura familiar exige. O programa de residência agrária vai estabelecer um novo protagonismo para a extensão rural em Mato Grosso do Sul, recuperando seu papel histórico de levar a tecnologia ao campo e fazer com que a produção dos nossos agricultores familiares possa ter o mesmo tratamento que o segmento mais desenvolvido da nossa agricultura tem”, comenta o secretário executivo da Agricultura Familiar, Povos Originários e Comunidades Tradicionais, Humberto de Mello Pereira.

Maristela Cantadori, Comunicação Fundect
Foto: Bruno Rezende/Secom

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Chuva abaixo da média e calor acima são previstos para fevereiro, março e abril em MS – Agência de Noticias do Governo de Mato Grosso do Sul

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Tendência meteorológica compilada pelos técnicos do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), órgão do Governo de Mato Grosso do Sul vinculado a Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), prevê que as chuvas no trimestre entre fevereiro e abril de 2025 devem ficar abaixo da média histórica no Estado, enquanto as temperaturas devem alcançar marcas acima da média.

O estudo (que pode ser conferido neste link) aponta para um cenário de mudanças climáticas seguindo o que se observa nos últimos anos, com períodos mais longos de estiagem e ondas de calor intenso. As chuvas devem variar entre 400 a 500 mm em grande parte do Estado, com exceção das regiões leste/nordeste e oeste, onde a média deve ser entre 300 a 400 mm.

Já as temperaturas médias devem variar entre 24°C a 26°C, com ligeira elevação na região noroeste (26°C a 28°C), enquanto nas regiões sul e sudeste devem ficar entre 22°C a 24°C.

Os técnicos do Cemtec analisaram a previsão probabilística de precipitação e da temperatura do ar a partir do Ensemble da WMO, conjunto de modelos meteorológicos da Organização Mundial de Meteorologia. Em 2024, Mato Grosso do Sul passou por uma situação de déficit hídrico preocupante, com apenas um município, Bataguassu, registrando chuvas acima da média. Em Amambai, Ponta Porã e Campo Grande, as chuvas foram mais escassas.

Nas primeiras três semanas de janeiro de 2025, as chuvas se mantiveram abaixo da média histórica em todo Estado, segundo os dados coletados pelo Cemtec.

João Prestes, Comunicação Semadesc
Foto: Álvaro Rezende/Secom

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confira dicas da Agems para economizar energia elétrica nesse período – Agência de Noticias do Governo de Mato Grosso do Sul

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Com os dias longos de verão e as temperaturas batendo recordes, é essencial adotar práticas conscientes para evitar aumentos excessivos na conta de energia, impedir sobrecargas no sistema e reduzir desperdícios, colaborando para um futuro mais sustentável. Com as férias escolares e recessos de trabalho nesse período, o maior tempo dos moradores em casa requer ainda mais atenção.

O valor da conta de energia está diretamente relacionado aos hábitos de consumo e à eficiência dos equipamentos utilizados. Adquirir eletrodomésticos com o selo Procel, que atesta alta eficiência energética, é uma das medidas mais importantes para garantir o menor consumo possível.

“Os dias longos e quentes podem fazer a conta de luz aumentar, o que é ruim para o próprio consumidor, e claro, para a sociedade como um todo, porque o fornecimento de energia é um sistema integrado. Por isso, além de fiscalizar a prestação do serviço, temos a preocupação de levar orientação e ajudar o cidadão a fazer o uso consciente de energia elétrica”, afirma o diretor-presidente da Agência Estadual de Regulação (Agems), Carlos Alberto de Assis.

Dicas para cuidar bem do bolso e evitar desperdícios

Ar-condicionado, ventiladores, geladeira sobrecarregada, mais equipamentos de lazer ligados. O verão e as férias, naturalmente, contribuem para que o consumidor acabe gastando um pouco a mais na fatura. Algumas dicas podem ajudar a economizar e evitar que a conta de luz aumente nesse período, como evitar depender somente do ar-condicionado.

Esse é um dos eletrodomésticos que mais consomem energia. Com o calor ele se torna quase imprescindível. A dica é evitar o uso por períodos muito longos. Se possível, dê preferência aos modelos inverter, mais modernos, econômicos e que também trazem resultados positivos para a economia na conta de luz.

Segundo empresas do ramo, os modelos inverter chegam a consumir até 40% menos de energia do que modelos convencionais. Quando o calor permitir, pode-se optar também pelo uso de ventiladores, que gastam muito menos energia do que um ar condicionado.

Outro grande vilão quando o assunto é consumo de energia é o chuveiro elétrico. Um banho de 15 minutos consome, mais ou menos, a mesma quantidade de energia de 400 lâmpadas LED acesas por uma hora. O verão é uma boa oportunidade para cortar um pouco desse gasto, já que o calor permite banhos menos quentes.

O consumo de energia do chuveiro costuma ser mais alto no inverno por conta da temperatura da água. No entanto, é importante se atentar à quantidade maior de banhos que as pessoas costumam tomar no verão. Além do gasto de água, o chuveiro também gasta energia elétrica, mesmo em temperaturas mais baixas. Banhos mais rápidos já ajudam a cortar em torno de 30% dos gastos com energia.

Cuide dos eletrodomésticos: TVs, computadores e geladeira

Algumas práticas muito simples também fazem a diferença: desligar o monitor do computador após 15 minutos de inatividade e desligá-lo completamente após mais de duas horas, e lembrar de desligar a TV se ninguém estiver assistindo.

Quando for sair de viagem, não se esqueça de desligar todos os aparelhos eletrônicos e mantê-los em um local protegido da chuva.

Quanto às geladeiras, é importante conferir se a borracha de vedação está em bom estado e evitar abrir a porta desnecessariamente para não sobrecarregar o equipamento. A geladeira aberta sem necessidade deixa escapar o ar que está sendo refrigerado, o que significa desperdício de energia.

Outra forma de racionalizar o uso é se programar para pegar de uma vez tudo o que precisa naquele momento. Não desperdice energia abrindo e fechando a geladeira seguidamente.

Não forre as prateleiras. Dispostas como indicado pelo fabricante, elas permitem a circulação e absorção do ar frio de forma a aproveitar corretamente a refrigeração em todo o aparelho. Alguns consumidores têm o hábito de forrar as prateleiras, uma ideia que pode parecer decorativa, mas é um perigoso instrumento para o aumentar o consumo de energia elétrica.

Não coloque comida quente. O produto em temperatura alta exigirá mais do refrigerador.

Gizele Oliveira, Comunicação Agems 
Foto: Álvaro Rezende/Secom

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