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Exposição no Masp compartilha profusão de táticas e cenas do cotidiano

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Em uma das diversas paredes com o rosa predominante, a curadoria da exposição Histórias LGBTQIA+, no Museu de Arte de São Paulo (Masp), diz que, “embora alguns artistas da exposição tenham morrido de complicações ligadas à aids, há outros contemporâneos que seguem vivendo com HIV e florescendo”. A afirmação deixa implícita a frase: trata-se da comunidade LGBTQIA+, que sempre sofreu perseguições, que ainda precisa ir à luta para contestar a heteronormatividade, sobretudo pelo estigma originado nos anos 1980, quando o vírus foi detectado. Desde aquela época, muitas pessoas associam-no a essa parcela populacional.

A exposição procura traduzir tanto o que se passa em universos privativos, como o que ocorre quando membros da comunidade se auto-organizam em defesa de si mesmos e de outros corpos dissidentes que os acompanham. Ao todo, são 150 obras de artistas de diversos países e itens de acervos especializados na temática, como fotografias e recortes de jornais.

A exposição fecha o ciclo deste ano, reservado pelo Masp às Histórias da Diversidade LGBTQIA+. Nos meses que antecederam sua abertura, os visitantes puderam conhecer mais sobre as pinturas do irlandês Francis Bacon, que inscreveram os efeitos da criminalização da homossexualidade na sociedade britânica até 1967, e a as criações do brasileiro Mário de Andrade, cuja orientação sexual e negritude foram apagadas por muitos anos.


São Paulo (SP) - 26/12/2024 - v - Foto feita em 15/06/2024 Ato no MASP contra o Projeto de Lei (PL) 1.904/24, que equipara o aborto de gestação acima de 22 semanas ao homicídio. Foto Paulo Pinto/Agencia Brasil
São Paulo (SP) - 26/12/2024 - v - Foto feita em 15/06/2024 Ato no MASP contra o Projeto de Lei (PL) 1.904/24, que equipara o aborto de gestação acima de 22 semanas ao homicídio. Foto Paulo Pinto/Agencia Brasil

São Paulo – Ato no MASP contra projeto que equipara o aborto de gestação acima de 22 semanas ao homicídio. Foto Paulo Pinto/Agência Brasil

Em Histórias LGBTQIA+, há tanta diversidade de cada uma das letras que compõem a sigla quanto variedade de plataformas. A artista Mayara Ferrão, por exemplo, utiliza inteligência artificial para conceber narrativas lésbicas negras, mas há quem tenha preferido fazer um desenho digital sobre papel ou manipular um toco de umburana, madeira nobre, para fazer um autorretrato nu, exposição corporal que, nesse contexto, é resistência e também causa convulsão nos conservadores que atacam a comunidade.

Há ainda a necessidade constante de quebrar as manilhas que buscam conter os que contestam e se refazem, em novas tentativas de repressão. E eles respondem com corpos protestos, corpos marikas. A artista Elian Chali afirma: “Nadie sabe lo que puede un cuerpo que no puede“. O que lembra o filósofo Baruch Spinoza, que questionava “O que pode o corpo?”.

Em todas as oito seções da exposição, há uma sensação de urgência, de modos distintos. Os núcleos são Amor e desejo; Ícones e musas; Espaços e territórios; Ecossexualidades e fantasias transcendentais; Sagrado e profano; Abstrações; Arquivos; e Biblioteca Cuir.

A curadoria revela também as divergências dentro da comunidade LGBTQIA+, como é o caso das feministas radicais (radfem), que desprezam as mulheres trans e as travestis. O ensaio fotográfico de Angela Jimenez vem acompanhado de legenda que explica que as mulheres retratadas formaram equipes que montaram os palcos do Michigan Womyn’s Music Festival e que muitas delas eram contra a participação de mulheres representadas pela letra T da sigla da comunidade. O festival, tradicional entre as lésbicas feministas dos Estados Unidos, teve sua primeira edição em 1976, mas encerrou as atividades em 2015, por conta dos boicotes que surgiram como reação à exclusão das trans e travestis.

Ao mesmo tempo que fala de práticas como o “banheirão”, que é quando gays se encontram em banheiros públicos para ter relações sexuais, a exposição também revela outras facetas dos LGBTQIA+, fazendo homenagens a militantes assassinados, como a artista lésbica Mónica Briones Puccio, executada por militares em 1984. Existe ainda boa seleção de obras que funcionam bem para atenuar ideias estereotipadas sobre essas pessoas.

Entre antropólogos, discute-se o que se resume como fabricação de corpos. No caso dos LGBTQIA+, isso, muitas vezes, custa a sanidade, a família, a paz interior de quem passa por descobrimentos e assunções, sejam essas para si somente, sejam públicas. 


São Paulo (SP), 15/10/2024 - Exposição Histórias LGBTQIA+, do Masp, tem 150 obras de artistas brasileiros e estrangeiros e documentos. Foto: Letycia Bond/Agência Brasil
São Paulo (SP), 15/10/2024 - Exposição Histórias LGBTQIA+, do Masp, tem 150 obras de artistas brasileiros e estrangeiros e documentos. Foto: Letycia Bond/Agência Brasil

São Paulo – Exposição Histórias LGBTQIA+, no Masp, com 150 obras de artistas brasileiros e estrangeiros. Foto Letycia Bond/Agência Brasil

Um dos pontos que não passam despercebidos é o protagonismo do Brasil, marcado em objetos mais sutis e outros mais patentes. As letras adesivas que identificam as seções são todas holográficas, o que remete ao arco-íris da comunidade, mas também à Parada LGBTQIA+ de São Paulo, a maior do mundo, realizada, inclusive, na mesma avenida onde a exposição está, o que evidencia o fortalecimento da relação entre as mobilizações sociais, na rua, e os espaços museológicos. Afinal, é na capital paulista onde há o Museu da Diversidade Sexual, localizado na República, e é no Brasil que foi fundado e é mantido um dos únicos museus de arte trans do mundo, o Museu Transgênero de História e Arte (Mutha). Isso com o fato de que o Brasil continua sendo o país que mais mata trans e travestis.

A visita à exposição vale muito para conhecer iniciativas de arquivos no exterior. Uma delas é a Takweer, que congrega histórias queer árabes.

Ao andar pela fileira de documentos e materiais digitalizados, o visitante se depara com figuras como Rosita Barahona, de Honduras, mulher descrita como uma dama perigosa. Aparece de cabeça erguida no retrato, posição que se conecta com a de outras pessoas identificadas na exposição e em palavras de ordem como “Dos bares para as ruas”, “Dos armários para as ruas” e “Gay por natureza, orgulhoso por opção”.

Serviço

Exposição Histórias LGBTQIA+

De 13 de dezembro de 2024 a 13 de abril de 2025

Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp)
Avenida Paulista, 1578 – Bela Vista | São Paulo
1º andar, mezanino e 2º subsolo

Horários: terças grátis e primeira quinta-feira do mês grátis; terças, das 10h às 20h (entrada até as 19h); quarta a domingo, das 10h às 18h (entrada até as 17h); fechado às segundas.
Agendamento online obrigatório no site masp.org.br/ingressos

Ingressos: R$ 70 (entrada); R$ 35 (meia-entrada)

Todas as exposições temporárias do Masp têm recursos de acessibilidade, com entrada gratuita para pessoas com deficiência e seu acompanhante. São oferecidas visitas em libras ou descritivas, além de textos e legendas em fonte ampliada e produções audiovisuais em linguagem fácil – com narração, legendagem e interpretação em libras que descrevem e comentam os espaços e as obras. 

Telefone: (11) 3149-5959

Fonte: Agência EBC de Comunicação

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Chuvas colocam São Paulo em estado de alerta para alagamentos

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A Defesa Civil colocou toda a cidade de São Paulo em estado de alerta para alagamentos por causa das fortes chuvas que atingiram a capital no final da tarde de hoje (22). O alerta funcionou até as 18h40, quando as chuvas perderam intensidade.

As chuvas foram mais intensas na zona leste, na região da Subprefeitura de Aricanduva e Vila Formosa, onde foi registrado até queda de granizo. De acordo com os Bombeiros, houve 13 chamados para quedas de árvores na capital e na região metropolitana de São Paulo.

Os maiores acumulados de chuvas, informou a Defesa Civil, foram registrados na região oeste da região metropolitana de São Paulo, principalmente nos municípios de Itapecerica da Serra e Embu-Guaçu.

Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas de São Paulo, as chuvas foram formadas por áreas de instabilidade vindas do interior, formadas pelo calor e a entrada da brisa marítima, que atuaram com moderada e forte intensidade na capital paulista

Para as próximas horas, informou o CGE, são esperadas apenas chuvas fracas e isoladas, o decorrer da noite e madrugada seguem sem previsão de chuvas.

No restante do estado houve chuva moderada ou forte principalmente nas regiões de Itapeva, Vale do Ribeira e Sorocaba, informou a Defesa Civil.


Fonte: Agência EBC de Comunicação

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TCU suspende R$ 6 bilhões do Pé de Meia; MEC nega irregularidades

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Em sessão plenária nesta quarta-feira (22), o Tribunal de Contas da União (TCU) manteve decisão cautelar do ministro Augusto Nardes que suspende a execução de R$ 6 bilhões do programa de apoio educacional Pé de Meia. Cerca de 3,9 milhões de estudantes de baixa renda matriculados em escolas públicas de ensino médio de todo o país recebem o apoio financeiro. A decisão foi tomada por unanimidade, mas cabe recurso. 

Com investimento anual em torno de R$ 12,5 bilhões, o Pé de Meia paga uma mesada de R$ 200 por aluno durante o ano letivo, além de uma poupança anual de R$ 1 mil a quem for aprovado, mas que só pode ser sacada ao final da conclusão do ensino médio. Ao todo, cada aluno pode receber até R$ 9,2 mil ao final dos três anos desta etapa de ensino. Instituído pela Lei 14.818/2024, o programa foi criado para estimular a permanência de estudantes pobres na escola, já que o Brasil enfrenta graves problemas de evasão escolar há décadas. 

Na última sexta-feira (19), Nardes já havia concedido uma decisão provisória para suspender os pagamentos, diante de uma ação proposta pelo subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado, do Ministério Público junto ao TCU (MPTCU), que alegou que os valores utilizados para o crédito do programa estavam fora do Orçamento. O alerta foi mantido pela área técnica do tribunal.

Procurado pela reportagem, o Ministério da Educação (MEC), responsável pelo programa, informou que vai “complementar os esclarecimentos tempestivamente”, assim que a pasta for notificada da decisão. O órgão também alegou que “todos os aportes feitos para o programa Pé de Meia foram aprovados pelo Congresso Nacional e cumpriram as normas orçamentárias vigentes”.

Já a Advocacia Geral da União (AGU) informou em nota ter recorrido da decisão, alegando não haver “qualquer ilegalidade” na transferência de recursos entre fundos e que o bloqueio cautelar e repentino de mais de R$ 6 bilhões “causará transtornos irreparáveis ao programa e aos estudantes”.  

“Caso a decisão do TCU não seja revertida, a AGU pede que seus efeitos ocorram somente em 2026 e, que, nesse caso, seja concedido um prazo de 120 dias para que o governo federal apresente um plano para cumprimento da decisão sem prejuízo da continuidade do programa”, diz o órgão.

Financiamento

O financiamento do programa Pé de Meia se dá por meio de recursos do Fundo de Incentivo à Permanência no Ensino Médio (Fipem), de natureza privada, mas que é integralizado por aplicações e aportes financeiros da própria União, e administrado pela Caixa Econômica Federal. A lei permite que a governo federal transfira recursos ao fundo para que o programa seja operacionalizado, mas, de acordo com a conclusão do ministro, o fluxo de pagamentos não estaria passando pelo Orçamento Geral da União e, por isso, Nardes determinou à Caixa o bloqueio de R$ 6 bilhões da conta.

Já o MEC fica proibido de utilizar recursos oriundos do Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc) e do Fundo Garantidor de Operações (FGO) sem que previamente tais recursos sejam recolhidos à Conta Única do Tesouro Nacional e incluídos na lei orçamentária do exercício em que se pretenda realizar a integralização de cotas do Fipem.

“Na instrução inicial, a Unidade de Auditoria Especializada em Orçamento, Tributação e Gestão Fiscal (AudFiscal) apontou a utilização de valores do Fgeduc e do FGO para a  integralização de cotas do Fipem sem o necessário trânsito pela CUTN [Conta Única do Tesouro Nacional] e pelo OGU [Orçamento Geral da União] e, dessa forma, à margem das regras orçamentárias e fiscais vigentes, como, por exemplo, o limite de despesas primárias instituído pelo Regime Fiscal Sustentável (ou Novo Arcabouço Fiscal) e dispositivos da Lei de  Responsabilidade Fiscal (arts. 9º e 26) e Regra de Ouro (art. 167, inciso III, da Constituição Federal)”, diz um trecho do acórdão que manteve o bloqueio do programa. O tribunal ainda analisará o mérito do caso, sobre eventuais descumprimentos de regras orçamentárias, e aguarda novas manifestações.

Fonte: Agência EBC de Comunicação

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Banho noturno na orla do Rio atrai cariocas e turistas no calorão

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O calor intenso tem levado cariocas e turistas a lotar as praias até mesmo depois que o sol se põe. Registros nas redes sociais no fim de semana e no feriado de São Sebastião (20) mostraram praias como as do Arpoador e do Recreio dos Bandeirantes lotadas de frequentadores durante a noite, e, em alguns casos, os banhistas permaneceram até mesmo durante a madrugada.

A cena se repetiu nesta quarta-feira (22), quando uma multidão lotou nas praias do Arpoador e Ipanema, na zona sul da cidade. O ponto é famoso por atrair cariocas e turistas para apreciarem o pôr do sol, mas a animação dos visitantes continuou após os aplausos ao fim de mais um dia de calor.


Rio de Janeiro (RJ) 22/01/2025 - Onda de calor no verão atrai frequentadores para a praia do Arpoador durante a noite. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ) 22/01/2025 - Onda de calor no verão atrai frequentadores para a praia do Arpoador durante a noite. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Onda de calor no verão atrai frequentadores para a praia do Arpoador durante a noite. Fernando Frazão/Agência Brasil

Apesar do aumento de nebulosidade e do registro de chuva em pontos da zona oeste e da Baixada Fluminense, o Rio de Janeiro teve novamente um dia de altas temperaturas nesta quarta-feira. A máxima chegou a 39,7 graus Celsius (°C) em Irajá, na zona norte. O bairro também registrou a maior temperatura neste ano, com 41,5 (°C), no dia 18 de janeiro.

Segundo o Sistema Alerta Rio, da prefeitura carioca, há previsão de pancadas de chuva rápidas e isoladas nesta noite, que podem ser acompanhadas de raios e rajadas de vento.

A presença de nebulosidade, pancadas de chuva e rajadas de vento se mantém entre quinta (23) e sábado (25). Os ventos devem ser fracos a moderados, e as temperaturas devem variar entre 39°C e 21°C.

O serviço municipal de meteorologia prevê que o clima deve ser influenciado no domingo pelo deslocamento de um sistema de baixa pressão na costa da Região Sudeste, que deve deixar o céu predominantemente nublado, com previsão de chuva fraca a moderada a partir do final da manhã. A máxima deve continuar alta, atingindo os 38°C.

 


Rio de Janeiro (RJ) 22/01/2025 - Onda de calor no verão atrai frequentadores para a praia do Arpoador durante a noite. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ) 22/01/2025 - Onda de calor no verão atrai frequentadores para a praia do Arpoador durante a noite. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Onda de calor no verão atrai frequentadores para a praia do Arpoador durante a noite. Fernando Frazão/Agência Brasil

Fonte: Agência EBC de Comunicação

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