Mato Grosso do Sul está consolidando sua posição como um dos estados mais promissores do Brasil no setor de logística e transporte com a chegada de grandes investimentos em todo o seu território e em locais estratégicos no setor da celulose. O Governo Estadual, por meio da Seilog (Secretaria de Infraestrutura e Logística), investe em melhorias significativas na malha aeroviária, impulsionando o desenvolvimento socioeconômico em todas as regiões.
Desde o início de 2023, o Plano Aeroviário Estadual tem direcionado esforços para transformar o setor aéreo do Estado. Com um investimento estimado de R$ 250 milhões até 2026, o plano contempla obras de construção, restauração e ampliação de aeroportos e aeródromos estratégicos, reforçando a conexão de Mato Grosso do Sul com os mercados nacionais e internacionais.
Mais logística, mais desenvolvimento
Entre 2023 e 2024, mais de R$ 19,3 milhões foram destinados a obras já concluídas, e outros R$ 42,5 milhões estão sendo aplicados em projetos em andamento. Dentre as iniciativas mais relevantes, destaca-se a ampliação da pista do Aeroporto Santa Maria, em Campo Grande, que terá mais 500 metros de extensão e novos equipamentos de segurança e navegação aérea, como o sistema de auxílio visual PAPI e uma estação meteorológica.
No Pantanal, região estratégica para o turismo e a preservação ambiental, será implantada uma pista no Porto São Pedro, ao pé da Serra do Amolar. A estrutura atenderá, inicialmente, demandas de combate aos incêndios florestais e, no futuro, impulsionará o turismo e a logística local.
Em Nova Alvorada do Sul, uma nova pista asfaltada está em fase de estruturação, atendendo às necessidades do setor produtivo. Já em Aquidauana, porta de entrada para o Pantanal, será pavimentada uma pista de 1.500 metros, fomentando o turismo e proporcionando maior segurança para voos comerciais e de pequenos aviões, atendendo a crescente demanda de turistas estrangeiros.
Modernização e expansão
Entre os projetos em andamento, estão a implantação do Aeroporto de Inocência, a restauração de aeródromos em Paranaíba, Camapuã e Cassilândia, além da ampliação do aeroporto de Naviraí.
Outro destaque é o Aeroporto Regional de Dourados – Francisco de Matos Pereira. Com um investimento estimado em R$ 39 milhões, o projeto inclui a construção de um novo terminal de passageiros e cargas. A obra foi recentemente aprovada pela Secretaria de Aviação Civil e deve ser licitada ainda no primeiro semestre de 2025.
“Mato Grosso do Sul está cada vez mais atraente para investidores, e nosso compromisso é proporcionar a segurança e a mobilidade necessárias para o desenvolvimento. Esses projetos dos aeroportos e aeródromos conectam regiões, trazem novas oportunidades econômicas, além de reafirmar os pilares de um Governo próspero, com sustentabilidade, e integrar o estado aos mercados globais. É um salto rumo a um futuro de muito desenvolvimento”, afirma o secretário de Infraestrutura e Logística, Guilherme Alcântara, ao mencionar a importância desses investimentos.
Integrando regiões
O superintendente de Logística da Seilog, Derick Machado, ressalta o impacto positivo que o Plano Aeroviário já tem trazido ao Estado. “Esse robusto plano é um divisor de águas para o Estado. O setor logístico da Seilog possui uma equipe de inteligência para prospecção de novas infraestruturas aeroviárias, o que tem refletido em implantações e restaurações de pistas em locais estratégicos, trazendo desenvolvimento para regiões mais afastadas da Capital e conectando Mato Grosso do Sul ao restante do Brasil e com mercados internacionais. Estamos criando novas oportunidades e impulsionando o crescimento de maneira estratégica”.
Com a conclusão dessas obras e o lançamento de novas licitações, como as dos aeródromos de Água Clara e Maracaju, o Governo de Mato Grosso do Sul reforça seu compromisso em proporcionar desenvolvimento logístico e socioeconômico para todas as regiões do Estado, consolidando-se como um exemplo de gestão e inovação no setor aeroviário. A Seilog ainda dá seguimento a estudos para implantar aeródromos nos municípios de Mundo Novo e Amambai e ampliar o aeródromo de Nova Andradina e o aeroporto de Três Lagoas.
Além de conectar Mato Grosso do Sul ao mundo, os investimentos na infraestrutura aérea refletem o compromisso do Estado em transformar logística em um vetor de desenvolvimento sustentável, beneficiando não só o setor produtivo, mas também o turismo, meio ambiente e a qualidade de vida da população.
Luciana Bomfim, Comunicação Seilog/Agesul Fotos e vídeos: Seilog
Foi divulgado ontem (22) o resultado final das propostas aprovadas no Programa de Residência em Extensão Rural da Agricultura Familiar de Mato Grosso do Sul, Resex Rural MS. Com investimentos de R$ 5,4 milhões, a iniciativa pretende integrar recém-formados em ciências agrárias e afins aos ambientes de trabalho.
Treinamentos práticos e supervisionados são realizados no âmbito do programa, aproximando e fortalecendo a relação do universo acadêmico com a realidade da agricultura sul-mato-grossense, contribuindo para a formação de profissionais capazes de dar respostas às demandas colocadas pelos diferentes segmentos do setor produtivo agropecuário.
O Governo do Estado, por meio da Fundect, juntamente com a Secretaria Executiva de Agricultura Familiar, de Povos Originários e Comunidades Tradicionais da Semadesc, selecionou 10 propostas para serem executadas no período de 2025/2026, com duração de 24 meses.
“O Resex é a ação mais inovadora do Brasil nos últimos anos para a extensão rural e agricultura familiar. Esse programa permitirá uma nova geração de profissionais preparados para as respostas da produção e diversificação da agricultura familiar para fins de ampliação da segurança alimentar para a sociedade. O investimento demonstra mais uma vez o quanto Mato Grosso do Sul tem uma agricultura forte e uma clara estratégia de aumento científico e tecnológico para o desenvolvimento rural”, destaca o diretor-presidente da Fundect, Márcio de Araújo Pereira.
Dos projetos aprovados, quatro são da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), três da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), dois da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) e um da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB).
Cada projeto selecionará quatro egressos dos cursos de ciências agrárias e áreas afins, que serão treinados por professores e profissionais da Agência de Extensão Rural de MS (Agraer).
Eles terão a oportunidade de atuar em temas estratégicos para o desenvolvimento tecnológico, financeiro e social dos pequenos agricultores como Carbono Neutro, Agrofloresta, Horticultura, Pecuária de Leite, Apicultura, Agricultura urbana e periurbana; Comercialização; Agroindústria e Cooperativismo e Associativismo. Ao final do programa, os participantes receberão o título de especialista.
“A agricultura familiar requer essa atenção do setor público e as universidades, nesse momento, poderão cumprir um papel importante de formar quadros para a extensão rural, para o perfil que a agricultura familiar exige. O programa de residência agrária vai estabelecer um novo protagonismo para a extensão rural em Mato Grosso do Sul, recuperando seu papel histórico de levar a tecnologia ao campo e fazer com que a produção dos nossos agricultores familiares possa ter o mesmo tratamento que o segmento mais desenvolvido da nossa agricultura tem”, comenta o secretário executivo da Agricultura Familiar, Povos Originários e Comunidades Tradicionais, Humberto de Mello Pereira.
Maristela Cantadori, Comunicação Fundect Foto: Bruno Rezende/Secom
Tendência meteorológica compilada pelos técnicos do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), órgão do Governo de Mato Grosso do Sul vinculado a Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), prevê que as chuvas no trimestre entre fevereiro e abril de 2025 devem ficar abaixo da média histórica no Estado, enquanto as temperaturas devem alcançar marcas acima da média.
O estudo (que pode ser conferido neste link) aponta para um cenário de mudanças climáticas seguindo o que se observa nos últimos anos, com períodos mais longos de estiagem e ondas de calor intenso. As chuvas devem variar entre 400 a 500 mm em grande parte do Estado, com exceção das regiões leste/nordeste e oeste, onde a média deve ser entre 300 a 400 mm.
Já as temperaturas médias devem variar entre 24°C a 26°C, com ligeira elevação na região noroeste (26°C a 28°C), enquanto nas regiões sul e sudeste devem ficar entre 22°C a 24°C.
Os técnicos do Cemtec analisaram a previsão probabilística de precipitação e da temperatura do ar a partir do Ensemble da WMO, conjunto de modelos meteorológicos da Organização Mundial de Meteorologia. Em 2024, Mato Grosso do Sul passou por uma situação de déficit hídrico preocupante, com apenas um município, Bataguassu, registrando chuvas acima da média. Em Amambai, Ponta Porã e Campo Grande, as chuvas foram mais escassas.
Nas primeiras três semanas de janeiro de 2025, as chuvas se mantiveram abaixo da média histórica em todo Estado, segundo os dados coletados pelo Cemtec.
João Prestes, Comunicação Semadesc Foto: Álvaro Rezende/Secom
Com os dias longos de verão e as temperaturas batendo recordes, é essencial adotar práticas conscientes para evitar aumentos excessivos na conta de energia, impedir sobrecargas no sistema e reduzir desperdícios, colaborando para um futuro mais sustentável. Com as férias escolares e recessos de trabalho nesse período, o maior tempo dos moradores em casa requer ainda mais atenção.
O valor da conta de energia está diretamente relacionado aos hábitos de consumo e à eficiência dos equipamentos utilizados. Adquirir eletrodomésticos com o selo Procel, que atesta alta eficiência energética, é uma das medidas mais importantes para garantir o menor consumo possível.
“Os dias longos e quentes podem fazer a conta de luz aumentar, o que é ruim para o próprio consumidor, e claro, para a sociedade como um todo, porque o fornecimento de energia é um sistema integrado. Por isso, além de fiscalizar a prestação do serviço, temos a preocupação de levar orientação e ajudar o cidadão a fazer o uso consciente de energia elétrica”, afirma o diretor-presidente da Agência Estadual de Regulação (Agems), Carlos Alberto de Assis.
Dicas para cuidar bem do bolso e evitar desperdícios
Ar-condicionado, ventiladores, geladeira sobrecarregada, mais equipamentos de lazer ligados. O verão e as férias, naturalmente, contribuem para que o consumidor acabe gastando um pouco a mais na fatura. Algumas dicas podem ajudar a economizar e evitar que a conta de luz aumente nesse período, como evitar depender somente do ar-condicionado.
Esse é um dos eletrodomésticos que mais consomem energia. Com o calor ele se torna quase imprescindível. A dica é evitar o uso por períodos muito longos. Se possível, dê preferência aos modelos inverter, mais modernos, econômicos e que também trazem resultados positivos para a economia na conta de luz.
Segundo empresas do ramo, os modelos inverter chegam a consumir até 40% menos de energia do que modelos convencionais. Quando o calor permitir, pode-se optar também pelo uso de ventiladores, que gastam muito menos energia do que um ar condicionado.
Outro grande vilão quando o assunto é consumo de energia é o chuveiro elétrico. Um banho de 15 minutos consome, mais ou menos, a mesma quantidade de energia de 400 lâmpadas LED acesas por uma hora. O verão é uma boa oportunidade para cortar um pouco desse gasto, já que o calor permite banhos menos quentes.
O consumo de energia do chuveiro costuma ser mais alto no inverno por conta da temperatura da água. No entanto, é importante se atentar à quantidade maior de banhos que as pessoas costumam tomar no verão. Além do gasto de água, o chuveiro também gasta energia elétrica, mesmo em temperaturas mais baixas. Banhos mais rápidos já ajudam a cortar em torno de 30% dos gastos com energia.
Cuide dos eletrodomésticos: TVs, computadores e geladeira
Algumas práticas muito simples também fazem a diferença: desligar o monitor do computador após 15 minutos de inatividade e desligá-lo completamente após mais de duas horas, e lembrar de desligar a TV se ninguém estiver assistindo.
Quando for sair de viagem, não se esqueça de desligar todos os aparelhos eletrônicos e mantê-los em um local protegido da chuva.
Quanto às geladeiras, é importante conferir se a borracha de vedação está em bom estado e evitar abrir a porta desnecessariamente para não sobrecarregar o equipamento. A geladeira aberta sem necessidade deixa escapar o ar que está sendo refrigerado, o que significa desperdício de energia.
Outra forma de racionalizar o uso é se programar para pegar de uma vez tudo o que precisa naquele momento. Não desperdice energia abrindo e fechando a geladeira seguidamente.
Não forre as prateleiras. Dispostas como indicado pelo fabricante, elas permitem a circulação e absorção do ar frio de forma a aproveitar corretamente a refrigeração em todo o aparelho. Alguns consumidores têm o hábito de forrar as prateleiras, uma ideia que pode parecer decorativa, mas é um perigoso instrumento para o aumentar o consumo de energia elétrica.
Não coloque comida quente. O produto em temperatura alta exigirá mais do refrigerador.