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ESPORTE

Retrospectiva 2024: o ano do esporte olímpico brasileiro

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A avaliação da performance dos atletas olímpicos brasileiros em 2024 passa, de maneira óbvia, pelo desempenho nos Jogos Olímpicos. Em Paris, as mulheres mostraram sua força. Uma em especial entrou para um seletíssimo grupo histórico do país, passando a ser vista inclusive como o maior nome brasileiro em todos os tempos por alguns: Rebeca Andrade.

Na campanha brasileira na capital francesa, foram 20 medalhas, sendo três ouros, sete pratas e dez bronzes. Todos os ouros foram conquistados por mulheres: Bia Souza no judô, a dupla Duda e Ana Patrícia no vôlei de praia, além de Rebeca Andrade, vencedora na prova do solo, na ginástica artística.

Durante a Olimpíada, a ginasta brasileira foi alçada à condição de arquirrival da americana Simone Biles, estrela mundial da modalidade. Adversárias diretas, as duas protagonizaram grandes duelos e Rebeca, de 25 anos, saiu de Paris com quatro pódios: além do ouro no solo, conquistou também duas pratas (individual geral e salto) e um bronze (disputa por equipes, junto com Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Júlia Soares e Lorrane Oliveira).

Com o desempenho em Paris, Rebeca superou os velejadores Torben Grael e Robert Scheidt para se tornar a maior medalhista olímpica da história do Brasil. São seis medalhas, contando as quatro em Paris e as duas em Tóquio. Ela também superou o canoísta Isaquias Queiroz, tornando-se a maior acumuladora de pódios em uma mesma edição de Jogos Olímpicos pelo Brasil (Isaquias conquistou três no Rio, em 2016).

Outra mulher medalhista em Paris encerra 2024 em alta. A skatista Rayssa Leal, de 16 anos, medalhista de bronze nos Jogos, conquistou o tricampeonato mundial no skate street em dezembro, após vencer a etapa final disputada no Ibirapuera, em São Paulo.

Também entre os destaques em Paris, Caio Bonfim conquistou a prata na marcha atlética, pódio inédito para o Brasil nesta prova. No fim do ano, acabou coroado como o melhor atleta do ano entre os homens no Prêmio Brasil Olímpico. Entre as mulheres, como era de se esperar, Rebeca foi a vencedora.

Nos esportes coletivos, a seleção feminina de vôlei conquistou o bronze. José Roberto Guimarães (feminino) e Bernardinho (masculino) seguem à frente das equipes nacionais. No vôlei de clubes, o Cruzeiro conquistou o penta Mundial.

A seleção masculina de basquete conseguiu uma heroica classificação à Olimpíada, desclassificando a dona da casa Letônia no torneio que deu vaga no evento. Novamente comandada pelo croata Aleksandar Petrovic, que reassumiu depois da saída de Gustavo de Conti, a equipe parou nas quartas de final olímpicas, derrotada pela badalada seleção dos Estados Unidos, que conquistou o ouro posteriormente.

Entre os nomes que não subiram ao pódio em Paris, alguns tiveram temporada de altos e baixos. No tênis, por exemplo, Bia Haddad chegou a ocupar o top 10 do mundo em outubro. Ela fechou o ano na 17ª colocação, mas em movimento de recuperação, após alcançar as quartas de final do US Open, melhor resultado de uma tenista feminina do Brasil desde 1968. Além disso, Haddad conquistou o título do WTA 500 de Seul, na Coreia do Sul.

Hugo Calderano, quarto colocado em Paris no tênis de mesa, terminou a temporada em sétimo no ranking mundial, o sétimo ano consecutivo no qual encerra entre os dez melhores do planeta.

Paris não foi a única cidade que recebeu uma edição de Jogos Olímpicos em 2024. Gangwon (Coreia do Sul), sediou os Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude e lá o Brasil fez história. Em janeiro, o catarinense Zion Bethônico, à época com 17 anos, conquistou a primeira medalha do país em uma edição de Jogos de Inverno, de qualquer tipo. Ele foi prata na prova do snowboard cross.

O país pode ver a contagem crescer em breve. Lucas Pinheiro Braathen, filho de mãe brasileira e pai norueguês, trocou a representação no esqui alpino e passou a defender o Brasil. O atleta, multicampeão quando representava a Noruega, já conquistou alguns resultados expressivos, como o segundo lugar no slalom gigante na etapa do Colorado (Estados Unidos), da Copa do Mundo da modalidade. A promessa é que o país passe a figurar entre as primeiras colocações na modalidade nos próximos anos. A próxima edição de Jogos Olímpicos de Inverno acontecerá em 2026, em Cortina d’Ampezzo e Milão (Itália).

Fonte: Agência EBC de Comunicação

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Brasil oscila, mas supera Chile na 2ª fase do Mundial de Handebol

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Foi com doses extras de emoção que a seleção brasileira masculina de handebol venceu o Chile, por 28 a 24, no jogo de abertura da segunda fase do Mundial de Handebol Masculino, em Oslo (Noruega). Nesta quarta-feira (22), o Brasil se sobressaiu no primeiro tempo e foi para o intervalo liderando o placar por 13 a 10. No entanto, os brasileiros diminuíram o ritmo na segunda etapa e passaram sufoco: aos 19 minutos os chilenos viraram o placar para 20 a 19. A seis minutos do fim, veio a reação brasileira, com gols decisivos Rudolph, Thiagus Petrus e Haniel Langaro.

Agora o Brasil terá de superar duas seleções favoritas ao título para carimbar a classificação às quartas de final. O próximo adversário na sexta (24), às 14h (horário de Brasília), será a Suécia, tretacampeã mundial e com três pratas olímpicas no currículo. Fechando a segunda fase, no mesmo horário, no domingo (26), o Brasil encara a Espanha, que soma dois títulos mundiais e cinco medalhas olímpicas, a última delas foi bronze em Paris.

Nesta fase da competição – quatro grupos com seis times cada – são somados os pontos obtidos na etapa inicial. No caso do Brasil, foram totalizados os pontos da vitória contra a Noruega, na estreia. Já o triunfo os pontos do triunfo contra os Estados Unidos foram desconsiderados porque os norte-americanos não avançaram à segunda fase. A seleção está no Grupo III, que tem ainda Portugal e Noruega. No entanto, como o Brasil duelou com os portugueses e noruegueses na primeira fase, não jogará mais com eles na segunda.

Apenas as duas seleções primeiras colocadas em cada chave avançarão às quartas de final. A decisão do título está programada para 2 de fevereiro (domingo).

Fonte: Agência EBC de Comunicação

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Pacaembu recebe alvará temporário para sediar final da Copinha

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A final da Copa São Paulo de Futebol Júnior, mais conhecida como Copinha, marcada para o próximo sábado (25), será realizada no estádio Mercado Livre Arena Pacaembu, com a obtenção de um alvará temporário. Havia incerteza quanto ao local em que seria realizado o jogo até esta segunda-feira (20), quando a prefeitura da capital paulista formalizou a autorização.

De acordo com a Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL), estima-se que 20 mil torcedores ocupem as arquibancadas para assistir à partida. Os clubes já disputam agora as semifinais.

A prefeitura não comentou porque não emitiu o alvará definitivo. Em nota, afirmou que a secretaria emitiu o alvará conforme o Decreto 49.969/08 que exige, entre diversos documentos, atestados ou termos de compromisso técnico que comprovem o funcionamento do sistema de segurança.

Na noite desta terça-feira (21), os times do Criciúma-SC e do São Paulo vão se enfrentar nos gramados, em Araraquara. Amanhã (22) será a vez da semifinal entre Grêmio-RS e Corinthians.

Todo ano, os jogos da Copinha são realizados no período de 2 a 25 de janeiro. As equipes são divididas em 32 chaves.

A concessionária Allegra é a atual responsável pela gestão do Complexo do Pacaembu. Com a vitória na licitação, a empresa passou a poder explorar o equipamento por 35 anos, pelo valor total de R$ 111 milhões. Como contrapartida, também ficou estabelecido que a concessionária deveria promover melhorias na estrutura. Pontos que compõe o complexo esportivo, como a Praça Charles Miller e o Museu do Futebol, ficaram de fora da concessão.

Fonte: Agência EBC de Comunicação

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Austrália: Victória Barros vence 2ª e vai às oitavas no juvenil

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Aos 14 anos, a tenista potiguar Victória Barros se tornou nesta segunda-feira (20) a primeira brasileira na história a se classificar às oitavas de final da chave de simples juvenil do Aberto da Austrália, em Melbourne. Número 41 no ranking juvenil da Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês), Victória cravou hoje o segundo triunfo em Grand Slams na carreira ao vencer de virada a sérvia Petra Konjikusic (54ª) por 2 sets a 1 (parciais 4/6, 6/3 e 6/4).  A adversária da brasileiras nas oitavas será a japonesa Shino Tsujioka (82ª no ranking), de 18 anos, em data e horário ainda a serem definidos. 

Victória foi a única brasileira a ganhar na estreia da chave de simples feminina. Ela surpreendeu a israelense Mika Buchnik, número 20 do mundo, com  vitória contundente em sets diretos (6/3 e 6/2).  

No início de 2023 a brasileira mudou-se para a França para treinar na academia de  Mouratoglou, ex-técnico da multicampeã Swerena Williams. Ao longo daquele ano  conquistou o ITF J30 em Limassol e o ITF60 de Lanarca – ambos no Chipre – e também o J100 sw Dubrovnik (Croácia).  No ano seguinte, a potiguar foi uma das 51 tenistas selecionadas pela ITF para receber um bolsa de R$ 25mil (o equivalente a R$ 151 mil) para arcar financeiramente com os custos das competições.  Outros grandes nomes do tênis já foram contemplados com a bolsa, como o ex-tenista Gustavo Kuerten, a tunisiana Ons Jabeur, e o norueguês Casper Rud. O brasileiro Gustavo Kuerten tabém pela ITF onde já treinaram estrelas como Couco Gauf, Holger Hune e Stefanos Tsitsipas.

Bia Haddad dá adeus a torneio de duplas

Na madrugada desta segunda (20), a brasileira Beatriz Haddad Maia e a alemã Laura Siegemund caíram nas oitavas de final para a dupla cabeça de chave 2, formada pela neozelandesa Erin Routliffe e a canadense Gabriela Dabrowski. Considerada uma das favoritas ao título, a parceria Routliffe e Dabrowski levou a melhor por 2 sets a 1, com parciais de 7/6(5), 3/6 e 6/4.

Carol Meligeni fatura título em Buenos Aires

A paulista Carol Meligeni começou 2025 com pé direito, ao vencer sua primeira competição na temporada em quadra de saibro. Número 304 do mundo, Carol faturou o título do ITF W35 de Buenos Aires, ao derrotar na final a anfitriã Jazmim Ortezi (255ª) por 2 sets a 0 (6/2 e 6/4).  Este foi o oitavo título na carreira de Carol, que integrou a equipe brasileira classificada para o qualifier da Billie Jean King Cup, principal competição feminina entre nações, em abril deste ano.

Fonte: Agência EBC de Comunicação

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