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Crise climática é amplificadora de outras crises, alerta pesquisadora

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O ano de 2025 iniciou com chuvas intensas no Sul e Centro-Oeste do país e estiagem no Nordeste, evidenciando, a cada ano mais, os efeitos da mudança climática. Com a crise, desigualdades também são acentuadas e novos desafios globais se impõem.


Brasília (DF), 14/06/2023 - A presidente da CAPES, Mercedes Bustamante, participa da solenidade que lança a  edição 2023 do Ciência é 10! (C10!)  Foto Valter Campanato/Agência Brasil.
Brasília (DF), 14/06/2023 - A presidente da CAPES, Mercedes Bustamante, participa da solenidade que lança a  edição 2023 do Ciência é 10! (C10!)  Foto Valter Campanato/Agência Brasil.

Pesquisadora da Universidade de Brasília Mercedes Bustamante. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

A urgência no enfrentamento à crise e a busca por soluções, temas centrais da 30ª Conferência sobre Mudança do Clima (COP30), que será realizada este ano no Brasil, são analisadas pela pesquisadora Mercedes Bustamante, da Universidade de Brasília (UnB).

Em entrevista exclusiva à Agência Brasil, a colaboradora do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da Organização das Nações Unidas (ONU) afirma que a crise climática é uma amplificadora de outras crises.

“Ela vai contribuir para o agravamento de outras crises que nós já vivemos. Ela agrava a desigualdade, agrava o problema da fome, agrava o problema dos recursos hídricos, das migrações humanas, dos conflitos geopolíticos”, destaca.

Na entrevista, ela aponta ainda alguns caminhos para amenizar as instabilidades e afirma que a primeira e mais urgente ação é trabalhar nas causas do aquecimento global.

Leia, abaixo, os principais trechos da entrevista com a especialista: 

Agência Brasil: Quais são os efeitos das mudanças climáticas sobre os seres humanos?
Mercedes Bustamante: Eu acho que a gente vai viver pior. O secretário-geral da ONU [António Guterres] fala isso muito bem. A crise climática é uma amplificadora de outras crises. Ela vai contribuir para o agravamento de outras crises que nós já vivemos. Ela agrava a desigualdade, agrava o problema da fome, agrava o problema dos recursos hídricos, das migrações humanas, dos conflitos geopolíticos. Nós construímos as nossas sociedades nos últimos 10 mil anos em um período em que o clima da terra tinha uma relativa estabilidade. Isso significa que a gente se organizou para contar com essa estabilidade climática. E agora que a gente entra nesse processo de transição, de instabilidade climática, estamos percebendo as consequências que isso vai ter para a forma como organizamos a nossa vida. Eu acho que o quadro mais crítico que a gente vê hoje é o aumento da desigualdade. Uma concentração de renda cada vez mais na mão de poucas pessoas. Isso nos torna ainda muito mais dependentes do fluxo de recursos para combater as ações da mudança do clima, mas também para encaminhar ações de adaptação, ou seja, como é que a gente pode fazer para reduzir os impactos daquilo que vem por aí. O que vemos com muita preocupação é que se não tiver uma vontade política, uma clareza, um engajamento de atores privados também, sobretudo aqueles que têm um controle maior da economia, realmente vamos entrar num período de muita instabilidade, muita insegurança.

Agência Brasil: O que é preciso ser feito para amenizar essas instabilidades?
Mercedes Bustamante: Eu acho que hoje precisamos contar com todas as soluções possíveis. É claro que a primeira ação importante é trabalhar nas causas do aquecimento global. Realmente é uma transição energética feita com seriedade, rapidez e robustez, que diminua a nossa dependência dos combustíveis fósseis. Acho que hoje realmente esse caminho de abrir mão das reservas de petróleo e investir muito fortemente em outras fontes de energia que não causem o aquecimento global é o dever de casa obrigatório para todas as economias, para todos os setores. Depois, nós temos opções que também passam pelas escolhas individuais, de consumo, de mobilidade, mas é o que eu sempre falo, o indivíduo, para que ele possa fazer as melhores opções, ele precisa das políticas públicas que pavimentem esse caminho. Quando a gente fala, por exemplo, de mobilidade urbana, de as pessoas abrirem mão dos seus veículos particulares, é que elas podem contar com um sistema público de qualidade, que funciona no horário, que é limpo, que é acessível, e isso é política pública. Quando você olha a questão de reduzir o risco pela construção de moradias em locais que são seguros ou que não são apropriados, significa que a política pública tem que desenhar moradias em locais que tenham atividade econômica ativa, porque não adianta você jogar as pessoas para longe, onde não tem atividade econômica, onde elas não vão ter emprego, saúde, trabalho. É necessário fazer esse planejamento das cidades. As cidades concentram um grande número de pessoas, o que significa que elas concentram problemas, mas podem ser também o foco de muitas das soluções. É preciso realmente repensar todo esse planejamento. E eu acho que os indivíduos fazem as opções a partir do momento em que veem alternativas que são viáveis e que são colocadas pelo poder público. Novamente, eu repito, que é muito importante, hoje, com a concentração de capital na mão de poucos, a responsabilidade do setor financeiro de apoiar as iniciativas que reduzam a crise climática. O mundo como um todo vai perder. A atmosfera é um bem comum global. Todo mundo precisa dela. Então, existe espaço para que todos os setores possam atuar. Agora, esse processo de coordenação, efetivamente tem que ser feito pelos governos, e não de forma isolada. É por isso que acordos globais do clima são tão importantes. Porque não adianta, por exemplo, o Brasil reduzir suas emissões [de gases do efeito estufa], se outros países não o fazem. É preciso que você olhe para o lado e a pessoa que está ao lado deve fazer o mesmo esforço que eu estou fazendo dentro do seu contexto.

Agência Brasil: A mudança climática já tem efeitos efetivos, como o aumento da temperatura global. Quais as adaptações nas cidades são mais necessárias e urgentes?
Mercedes Bustamante: Eu acho que o Brasil tem um dever de casa novamente para fazer com as suas áreas urbanas. A gente vem, desde 2011, sofrendo com esses eventos de chuvas extremas, e a missão primeira sempre é salvar vidas. Efetivamente, como é que a gente tira as pessoas dessas áreas de risco? Eu acho que esse é um ponto importante. Todas essas cidades que sofreram impactos [das chuvas], como o Rio Grande do Sul, que a gente vive ainda os efeitos, a Região Serrana do Rio de Janeiro, lá em 2011, é necessário olhar o processo de reconstrução. Essa reconstrução tem que ser nova. Vai reconstruir, mas vai reconstruir de uma outra forma talvez em outros lugares. É onde eu acho que ainda estamos precisando avançar muito mais no planejamento. Primeiro, tem que pensar, e se não acontecesse? Depois, acontecendo, como é que a gente vai lidar com essa situação? E pensar que se as pessoas retornam para os locais onde elas, e sucessivas gerações, vêm sofrendo com o mesmo tipo de catástrofe, é porque não têm alternativa. Eu acho que é preciso pensar muito rapidamente nisso. E outro ponto que eu acho que se precisa olhar, como no Brasil, é o setor que mais emite gases de efeito estufa, o setor da agricultura, que envolve o desmatamento de florestas. É pensar que na conservação dos recursos naturais, o Brasil tem uma dupla oportunidade de olhar o problema da mitigação, de reduzir as emissões de gases de efeito estufa e aumentar o sequestro desse gás. Ao mesmo tempo, a recuperação dessas áreas verdes, sejam elas urbanas, sejam na parte do campo, seja a conservação de áreas naturais, é também uma ação de adaptação. Então, a gente ganha pelos dois lados, se fizer uma gestão ambiental correta.

Agência Brasil: Olhando para a política climática global, como você acha que as decisões de outros países, como a eleição do presidente dos Estados Unidos, influencia no enfrentamento a essas crises?
Mercedes Bustamante: Com certeza era muito melhor você ter o país que é o segundo emissor global de gases de efeito estufa junto nessa pauta. Reduzindo as emissões e combatendo os impactos da mudança climática. Agora, os Estados Unidos já saíram num outro momento do Acordo de Paris. É óbvio que esse segundo mandato de Donald Trump tem aspectos que são diferentes, mas hoje muitos aspectos da transição energética, iniciativas de empresas, que as companhias já fizeram, não vão voltar para trás. A gente ainda vai precisar entender o que realmente vai significar esse novo mandato do presidente [Donald] Trump. Mas, que isso não seja uma carta branca para que os demais países também deixem de fazer os seus esforços, porque, novamente, os impactos vão ser distribuídos por todos os países, e vão afetar as populações mais vulneráveis desses países também. O que significa também mais combustível para conflitos sociais, para desgastes da classe política, para dificuldades que a gente já vem enfrentando. É preciso ter muita atenção a esse tema, como um tema que veio para ficar. Ele pode ter impulsos, onde você tem governantes que estão mais afeitos a essa agenda e outros menos, em outro momento, mas essa é uma agenda que não vai sumir. Ela está aí para nos acompanhar até o final do século ou mais.

Agência Brasil:  Tem mais algum ponto que você considera importante a gente destacar em relação à questão da mudança climática?
Mercedes Bustamante: Eu acho que o tempo joga muito contra a gente nessa questão. Eu falo que essa é uma pauta que não vai sumir, mas é óbvio que quanto mais cedo tratarmos dela, melhor. Se o problema tivesse sido abordado 30 anos atrás, e não o foi porque as forças negacionistas se organizaram muito rapidamente, talvez a gente hoje estivesse em um outro patamar dessa discussão. Vamos esperar que as pessoas percebam que o senso de urgência é primordial para discutir essa questão também.

Fonte: Agência EBC de Comunicação

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Apib aciona STF contra lei que altera modelo de ensino no Pará

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A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) acionou o Supremo Tribunal Federal (STF), por meio de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 7778), para contestar uma lei estadual recente do Pará que alterou aspectos referentes à carreira de professores da rede estadual de ensino. A avaliação da Apib é a de que a incorporação do modelo online em certas regiões pode fazer com que alunos indígenas deixem de continuar os estudos.

A ADI foi encaminhada à ministra Cármen Lúcia. Conforme a Corte esclarece em nota, o que a entidade de defesa dos povos originários denuncia é que há uma ruptura com a política de educação que antes garantia o acesso em lugares onde não há ensino regular e também a presença de educadores em comunidades indígenas e tradicionais. 

“A associação afirma que, com essa revogação, o chamado Sistema Modular de Ensino Indígena desapareceu da legislação estadual, provocando um cenário de insegurança jurídica. O pedido liminar é para que sejam afastadas interpretações da lei que não incluam a educação indígena e suas especificidades”, acrescenta o STF na nota. 

A Agência Brasil procurou a Secretaria Estadual de Educação, mas até o fechamento desta matéria o órgão não se manifestou.

Protestos

Na segunda-feira (20), o Ministério Público Federal (MPF) fez um apelo à Justiça Federal para que extinga o processo judicial em que o governo do Pará pede a reintegração de posse do prédio da Secretaria de Educação (Seduc), em Belém. O local está ocupado desde o dia 14 por professores da rede pública, que se mobilizam contra legislações que prejudicam a carreira e as condições de trabalho, e por indígenas, que, por uma deliberação recente, não teriam mais como assistir a aulas presenciais.

O MPF também demandou do Ministério da Educação (MEC) um posicionamento sobre as denúncias das lideranças indígenas. 

De acordo com o  Sindicato das Trabalhadoras e Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp), mais de 100 lideranças indígenas ocupam a sede da Seduc desde o início da mobilização.

Uma assembleia de professores realizada no dia 16 de janeiro aprovou greve por tempo indeterminado a partir desta quinta-feira (23).

Pleitos dos professores

Entre os educadores, existe preocupação com definições como a anulação da progressão automática, mecanismo que garante incrementos regulares no salário, e o fim da classe especial, que é a de professores do nível médio. Outra questão que motivou a articulação dos trabalhadores e trabalhadoras é a retirada de representantes do Sintepp na Comissão Permanente de Avaliação, o que acabaria conferindo ao titular da pasta de Educação, Rossieli Soares, mais poder decisório.

O Sintepp se reuniu, no último dia 6, com representantes do governo paraense, que justificou a aprovação da lei como um modo de unificar as legislações que abordam as vantagens a aspectos da carreira do magistério.

“O episódio de truculência sofrida por nossa categoria na aprovação da lei e a completa falta de diálogo do governo conosco demonstraram enorme desprezo pelo necessário debate democrático, bem como ignoram as contribuições feitas aos debates por nossa entidade”, escreveu, em informe, o Sintepp, que também fala em corte orçamentário e desmonte.

Também pedimos o posicionamento da Secretaria de Educação sobre essas críticas, mas ainda não obtivemos retorno.


Fonte: Agência EBC de Comunicação

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Dólar cai para R$ 5,94 e fecha no menor nível desde fim de novembro

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Beneficiado pela moderação nas tarifas comerciais prometidas pelo novo presidente norte-americano, Donald Trump, o mercado cambial teve um dia de alívio. O dólar caiu para abaixo de R$ 6 e atingiu o menor nível desde o fim de novembro. A bolsa de valores não teve o mesmo desempenho positivo e caiu pela primeira vez após três altas seguidas.

O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (22) vendido a R$ 5,946, com recuo de R$ 0,085 (-1,4%). A cotação caiu durante toda a sessão e passou a operar abaixo de R$ 6 a partir das 10h50. Na mínima do dia, por volta das 14h, chegou a R$ 5,91.

A moeda norte-americana está na menor cotação desde 27 de novembro. Em 2025, a divisa tem queda de 3,79%.

O mercado de ações teve um dia mais volátil. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 122.972 pontos, com queda de 0,3%. O indicador alternou altas e baixas durante toda a sessão, mas consolidou a tendência de baixa perto do fim da tarde, puxado por mineradoras.

Sem notícias relevantes na economia brasileira, o dólar foi influenciado pelo mercado internacional. A ausência de anúncios de elevação de tarifas comerciais para a América Latina pelo presidente Donald Trump beneficiou os países emergentes. O novo presidente norte-americano anunciou uma sobretaxa de 10% para os produtos da China e de 25% para os do México e do Canadá a partir de 1º de fevereiro.

Além da falta de menções à América Latina, os percentuais abaixo do esperado diminuíram as pressões sobre a inflação norte-americana. Isso diminui a necessidade de o Federal Reserve (Fed, Banco Central dos Estados Unidos) congelar ou elevar os juros neste ano. Durante a campanha eleitoral, Trump prometeu tarifas mais altas sobre os produtos chineses.

Taxas de juros menos altas em economias avançadas beneficiam países emergentes, como o Brasil. Isso porque os juros elevados da economia brasileira atraem capitais financeiros, reduzindo a pressão sobre o dólar e a bolsa.

*Com informações da Reuters
 

Fonte: Agência EBC de Comunicação

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Flipelô será realizada entre os dias 6 e 10 de agosto em Salvador

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O maior evento cultural literário da Bahia, a Festa Literária Internacional do Pelourinho (Flipelô), será realizada este ano entre os dias 6 e 10 de agosto no Centro Histórico de Salvador. Inspirada na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), a Flipelô acontece desde 2017 e é realizada pela Fundação Casa de Jorge Amado. 

A festa surgiu com o objetivo de preservar e valorizar a memória do escritor Jorge Amado, a cultura e arte da Bahia e estimular a literatura, principalmente entre os jovens.

“A Flipelô se consolidou no calendário nacional das festas literárias. Talvez sejamos a maior entre todas com uma programação que é toda gratuita. Fomos abraçados pela comunidade do Pelourinho, que soma na construção da festa. A cada ano aumenta o público baiano e de outros estados. Ano passado, mais de 250 mil pessoas vieram ao Centro Histórico nos cinco dias do evento”, disse Angela Fraga, diretora-executiva da Fundação Casa de Jorge Amado, instituição cultural responsável pelo evento.

Na edição de 2024, o homenageado pelo evento foi o poeta, cantor, compositor e pai do rock brasileiro, Raul Seixas (1945-1989). Neste ano, o nome do homenageado ainda não foi definido mas, segundo Angela Fraga, será “uma pessoa da Bahia e amigo de Jorge Amado”. O nome deverá ser anunciado no próximo mês.

 

 


Fonte: Agência EBC de Comunicação

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