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LICITAÇÕES

O Papel da Transparência nas Licitações Públicas

Redação Corumbá Paralelo

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As licitações públicas são processos administrativos que visam selecionar a proposta mais vantajosa para a contratação de serviços ou aquisição de bens pelo poder público.

Elas são essenciais para garantir a eficiência e a legalidade nas despesas governamentais, promovendo a competitividade entre fornecedores e assegurando que a administração pública atenda aos interesses da sociedade de maneira justa e equitativa.

  • A transparência nas licitações públicas é um dos pilares fundamentais da boa governança. Ela permite que cidadãos e órgãos de controle acompanhem e fiscalizem as ações do governo, reduzindo o risco de corrupção e promovendo uma gestão mais responsável. A clareza nos processos licitatórios não apenas fortalece a confiança da população nas instituições públicas, mas também garante que os recursos públicos sejam utilizados de forma eficaz e responsável.
  • Neste artigo, exploraremos em profundidade o papel da transparência nas licitações públicas, discutindo sua importância, os mecanismos que a promovem, os desafios enfrentados e exemplos de boas práticas que demonstram como a transparência pode melhorar a gestão pública. Além disso, abordaremos as tendências futuras para o fortalecimento da transparência nesse contexto, destacando a relevância desse tema para a construção de uma sociedade mais justa e democrática.
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1. O que são Licitações Públicas?

Licitações públicas são procedimentos administrativos utilizados pela administração pública para contratar obras, serviços ou adquirir bens, sempre buscando a proposta mais vantajosa. O principal objetivo desse processo é garantir a eficiência, a legalidade e a igualdade de condições para todos os participantes, promovendo um ambiente competitivo que favoreça a obtenção de melhores preços e qualidade.

O processo de licitação é regulamentado por uma série de etapas que incluem a elaboração de um edital, a publicação do mesmo, a apresentação das propostas, a análise das documentações e a escolha do vencedor. Essa estrutura garante que todos os interessados tenham acesso à informação e possam participar de forma justa. Além disso, as licitações devem ser publicamente anunciadas, permitindo a ampla concorrência e assegurando que a sociedade tenha a oportunidade de fiscalizar o uso dos recursos públicos.

Existem diferentes tipos de licitações, cada uma adequada a determinadas situações e valores envolvidos:

  • Concorrência: É o tipo mais comum e pode ser utilizada para contratos de grande valor. Qualquer interessado pode participar, desde que atenda aos requisitos estabelecidos no edital.
  • Tomada de Preços: Utilizada para contratações de valor intermediário. Somente podem participar empresas previamente cadastradas ou que atendam às condições exigidas na fase de habilitação.
  • Convite: Destinada a contratações de menor valor, onde a administração pública convida diretamente um número reduzido de fornecedores para apresentarem suas propostas.
  • Pregão: Um tipo de licitação que pode ser realizado na forma presencial ou eletrônica, e é utilizado para a aquisição de bens e serviços comuns. O pregão é conhecido por sua agilidade e por permitir que os fornecedores ofereçam lances, promovendo a concorrência em tempo real.

A legislação que regula as licitações públicas no Brasil é a Lei de Licitações, Lei nº 8.666, sancionada em 21 de junho de 1993. Essa norma estabelece as diretrizes gerais que devem ser seguidas por todos os entes da federação (União, Estados, Municípios e Distrito Federal) em seus processos licitatórios. A lei define princípios como a legalidade, impessoalidade, moralidade, igualdade, publicidade e eficiência, além de determinar os procedimentos e exigências para a realização das licitações.

Compreender o funcionamento das licitações públicas e sua regulamentação é fundamental para promover a transparência e a accountability na administração pública, garantindo que os recursos públicos sejam utilizados de maneira responsável e eficaz.

2. A Importância da Transparência nas Licitações

A transparência no contexto das licitações públicas refere-se à clareza e ao acesso à informação durante todo o processo licitatório. Isso implica que todas as etapas, desde a elaboração do edital até a execução do contrato, sejam comunicadas de forma acessível e compreensível para a sociedade. A transparência é essencial para garantir que as decisões tomadas pela administração pública sejam visíveis e passíveis de fiscalização, assegurando que os princípios da legalidade e da moralidade sejam respeitados.

Os benefícios da transparência nas licitações são numerosos e impactam diretamente a qualidade da gestão pública. Entre os principais benefícios, destacam-se:

  • Combate à corrupção: A transparência atua como um dos principais instrumentos de prevenção à corrupção. Quando as informações sobre o processo licitatório estão disponíveis ao público, as chances de práticas ilícitas são reduzidas. A fiscalização social, por parte da população e da mídia, cria um ambiente menos propício para irregularidades, como fraudes e conluios entre licitantes.
  • Aumento da concorrência: Com processos licitatórios transparentes, mais empresas se sentem incentivadas a participar, aumentando a concorrência. Um ambiente competitivo resulta em melhores propostas e preços mais baixos, beneficiando a administração pública e, consequentemente, a sociedade. Quanto mais pessoas souberem sobre uma licitação, maior será a participação e a diversidade de propostas.
  • Melhora na qualidade dos serviços prestados: A concorrência gerada pela transparência tende a elevar a qualidade dos serviços e bens contratados. Fornecedores, ao saberem que suas ofertas estarão sob escrutínio público, são mais propensos a apresentar propostas que atendam não apenas ao preço, mas também à qualidade e à eficiência. Isso resulta em serviços públicos mais eficazes e em melhor atendimento às necessidades da população.
  • Fortalecimento da confiança da população nas instituições públicas: A transparência é fundamental para construir e manter a confiança da sociedade nas instituições governamentais. Quando as pessoas veem que o governo atua de maneira aberta e responsável, há um aumento da credibilidade nas ações públicas. Essa confiança é essencial para o fortalecimento da democracia e para a participação cidadã em processos governamentais.

Em suma, a transparência nas licitações públicas não é apenas uma exigência legal, mas uma condição essencial para a boa governança. Ao promover um ambiente onde as informações são acessíveis e as ações são visíveis, as administrações públicas não só cumprem suas obrigações, mas também se tornam mais responsivas às necessidades da população, contribuindo para uma sociedade mais justa e equitativa.

3. Mecanismos de Transparência

  • Para garantir a transparência nas licitações públicas, diversas plataformas e sistemas foram desenvolvidos, permitindo que cidadãos e interessados tenham acesso fácil e rápido às informações pertinentes. Esses mecanismos são fundamentais para que a sociedade possa acompanhar de forma efetiva o uso dos recursos públicos e o andamento dos processos licitatórios.
  • Um dos principais sistemas é o Comprasnet, uma plataforma criada pelo governo federal que centraliza informações sobre licitações e contratos da administração pública. Nele, é possível acessar editais, propostas vencedoras e detalhes sobre a execução dos contratos, tudo em um único local. Além disso, os Portais da Transparência, que são obrigatórios para todos os entes federativos, permitem que os cidadãos consultem dados sobre receitas, despesas, convênios, e a aplicação de recursos públicos, incluindo informações sobre as licitações realizadas.
  • O acesso à informação é um direito fundamental garantido pela Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011). Essa lei assegura que qualquer cidadão pode solicitar e receber informações de órgãos públicos, exceto em casos que envolvem sigilo legal. A possibilidade de acesso a dados sobre licitações e contratos fortalece o controle social e permite que a população participe ativamente na fiscalização das ações governamentais.
  • Além disso, a legislação brasileira estabelece exigências legais sobre a divulgação de informações relacionadas às licitações. A Lei de Licitações determina que os editais devem ser amplamente publicados, geralmente em jornais de grande circulação e nos portais eletrônicos das instituições envolvidas. Isso garante que todos os interessados tenham conhecimento sobre as oportunidades de contratação.
  • Os relatórios de execução dos contratos também devem ser divulgados, permitindo que a sociedade acompanhe como os recursos estão sendo utilizados. Essas obrigações de publicidade e transparência têm como objetivo não apenas informar, mas também possibilitar que a sociedade civil atue como fiscalizadora da administração pública.
  • Esses mecanismos de transparência são essenciais para promover uma gestão pública mais responsável e aberta, permitindo que cidadãos exerçam seu papel de vigilância e contribuam para a construção de uma administração pública mais ética e eficiente. Ao fortalecer a transparência, estamos também avançando rumo a um sistema democrático mais robusto e confiável.

4. Desafios da Transparência nas Licitações Públicas

  • Embora a transparência nas licitações públicas seja fundamental para a boa governança, sua implementação efetiva enfrenta diversos desafios. Esses obstáculos podem comprometer a capacidade da administração pública de se tornar verdadeiramente aberta e responsável.
  • Um dos principais obstáculos à implementação efetiva da transparência é a falta de infraestrutura adequada e a dificuldade em acessar informações. Muitas instituições ainda operam com sistemas obsoletos ou mal integrados, o que dificulta a coleta e a divulgação de dados relevantes. Além disso, a capacitação dos servidores públicos para lidar com esses sistemas e para compreender a importância da transparência é frequentemente insuficiente. Isso resulta em uma gestão ineficaz das informações e na dificuldade em atender às exigências legais de divulgação.
  • Outro ponto crítico são os casos de falta de transparência que já ocorreram em diferentes esferas da administração pública. Casos de corrupção, como o famoso escândalo da operação Lava Jato, demonstraram como a ausência de informações acessíveis pode permitir práticas ilícitas. Quando os processos licitatórios não são claros e os dados não estão disponíveis para a fiscalização, surgem oportunidades para fraudes, superfaturamento e conluios entre licitantes. As consequências dessas falhas não se limitam apenas a perdas financeiras; elas também minam a confiança da população nas instituições, criando um ciclo vicioso de desconfiança e apatia.
  • A resistência de alguns setores à divulgação de informações também representa um desafio significativo. Em certos casos, servidores públicos e gestores podem temer que a transparência exponha erros ou más práticas, levando à resistência em compartilhar dados e relatórios. Essa mentalidade pode ser alimentada por uma cultura organizacional que prioriza a proteção de informações em detrimento da prestação de contas. Além disso, alguns fornecedores podem resistir a um ambiente de maior concorrência, preferindo situações onde a falta de transparência possa favorecer suas ofertas.
  • Superar esses desafios requer um compromisso firme de todos os níveis da administração pública, bem como a participação ativa da sociedade civil. É essencial fomentar uma cultura de transparência que não apenas cumpra obrigações legais, mas que também valorize a prestação de contas como um princípio fundamental da gestão pública. Ao enfrentar esses obstáculos, a administração pública pode avançar para um modelo mais transparente, ético e eficiente, beneficiando toda a sociedade.

5. Exemplos de Boas Práticas

  • Apesar dos desafios, existem diversos exemplos de boas práticas em que a transparência nas licitações públicas resultou em melhorias significativas nos processos de contratação e na gestão pública como um todo. Esses casos de sucesso demonstram como a transparência pode ser efetiva na promoção de uma administração pública mais responsável e ética.
  • Um exemplo notável é o Estado de São Paulo, que implementou o Portal da Transparência do Estado. A plataforma fornece acesso a informações sobre licitações, contratos, e a execução orçamentária, permitindo que qualquer cidadão acompanhe de forma clara e detalhada os gastos públicos. Essa iniciativa não apenas aumentou a participação da sociedade civil na fiscalização das ações do governo, mas também melhorou a eficiência das licitações, reduzindo casos de irregularidades e corrupção.
  • Outro caso de sucesso é a Prefeitura de Curitiba, que criou o programa “Curitiba Transparente”. Este programa visa garantir que todas as licitações sejam publicadas em um portal de fácil acesso, contendo não apenas os editais, mas também a justificativa das escolhas feitas pela administração. Além disso, a prefeitura realiza audiências públicas para discutir os contratos e seus impactos com a comunidade, promovendo um diálogo aberto entre os gestores públicos e os cidadãos.
  • A sociedade civil e os órgãos de controle também desempenham um papel crucial na promoção da transparência. Organizações não governamentais (ONGs) têm se mobilizado para monitorar processos licitatórios, oferecendo ferramentas de fiscalização e promovendo campanhas de conscientização sobre a importância da transparência. Por exemplo, iniciativas como a Transparência Brasil trabalham para capacitar cidadãos e organizações a fiscalizarem gastos públicos e a denunciarem irregularidades. A atuação de órgãos de controle, como os Tribunais de Contas, é fundamental para auditorar e fiscalizar os processos licitatórios, garantindo que as normas de transparência sejam cumpridas.
  • Esses exemplos de boas práticas mostram que a transparência nas licitações públicas não apenas é viável, mas pode levar a melhorias significativas na gestão pública. Quando a administração pública adota uma postura aberta e disposta a prestar contas, a confiança da população aumenta, e a eficiência dos serviços prestados se torna mais evidente. O envolvimento da sociedade civil e a atuação dos órgãos de controle são essenciais para consolidar esses avanços e promover uma cultura de transparência que beneficie toda a sociedade.

6. Futuro da Transparência nas Licitações

  • O futuro da transparência nas licitações públicas está intrinsecamente ligado às inovações tecnológicas e às tendências que visam aprimorar a gestão pública. Com o avanço da digitalização e da conectividade, novas ferramentas estão sendo desenvolvidas para facilitar o acesso à informação e aumentar a eficiência dos processos licitatórios.
  • Uma das inovações mais promissoras é o uso de blockchain. Essa tecnologia, conhecida por sua capacidade de garantir a integridade e a rastreabilidade das informações, pode ser aplicada nas licitações públicas para registrar cada etapa do processo de forma imutável. Com o blockchain, todos os dados relacionados à licitação, como propostas, avaliações e contratações, poderiam ser armazenados de maneira transparente e acessível. Isso não só aumentaria a confiança dos cidadãos, mas também dificultaria a manipulação de informações, contribuindo para a prevenção de fraudes e corrupção.
  • Além disso, o uso de plataformas digitais e ferramentas de inteligência artificial também se mostra promissor. Esses sistemas podem analisar grandes volumes de dados para identificar padrões, tendências e possíveis irregularidades nas licitações, auxiliando os gestores públicos e os órgãos de controle em sua fiscalização. A automação de processos licitatórios, através de plataformas digitais, pode resultar em maior agilidade e eficiência, reduzindo a burocracia e promovendo uma concorrência mais justa.
  • Entretanto, a implementação dessas tecnologias deve ser acompanhada por um esforço significativo em educação e capacitação. Para que a transparência seja realmente eficaz, é fundamental que os servidores públicos, fornecedores e cidadãos compreendam a importância das informações disponíveis e saibam como utilizá-las. Programas de capacitação voltados para a formação de gestores e a conscientização da sociedade civil sobre seus direitos e deveres são essenciais.
  • Além disso, o envolvimento da população é crucial para a promoção da transparência. A educação cívica deve incluir a compreensão dos processos licitatórios e da importância da fiscalização ativa por parte dos cidadãos. Quando as pessoas estão informadas e capacitadas, elas podem participar efetivamente do controle social, contribuindo para uma administração pública mais aberta e responsável.
  • Em resumo, o futuro da transparência nas licitações públicas depende não apenas da adoção de novas tecnologias, mas também da capacitação e da educação contínua de todos os envolvidos. Com a combinação dessas inovações e do fortalecimento da cidadania, podemos construir um cenário em que a transparência não seja apenas uma obrigação legal, mas um valor intrínseco à gestão pública, resultando em benefícios para toda a sociedade.

Conclusão

  • A transparência nas licitações públicas é um elemento crucial para a construção de uma administração pública eficiente, responsável e ética. Ao garantir que os processos licitatórios sejam abertos e acessíveis a todos, estamos promovendo não apenas a boa governança, mas também o fortalecimento da confiança da população nas instituições governamentais. A transparência ajuda a prevenir a corrupção, a aumentar a concorrência e a melhorar a qualidade dos serviços prestados, beneficiando diretamente a sociedade.
  • Portanto, é fundamental que todos os atores envolvidos — governo, sociedade civil e órgãos de controle — unam esforços na promoção da transparência na gestão pública. A adoção de tecnologias inovadoras, o aprimoramento de sistemas de informação e a capacitação de cidadãos e servidores são passos essenciais para criar um ambiente onde a transparência seja uma prática comum, e não uma exceção. Cada um de nós pode e deve desempenhar um papel ativo nessa transformação, exigindo mais clareza e responsabilidade por parte das autoridades.
  • Refletir sobre o impacto da transparência na sociedade nos leva a entender que um governo aberto e prestativo não só melhora a qualidade dos serviços públicos, mas também empodera os cidadãos. Uma população bem informada e envolvida é capaz de fiscalizar e exigir melhorias, contribuindo para um sistema democrático mais robusto e participativo. Ao trabalharmos juntos pela transparência nas licitações públicas, estamos promovendo não apenas a eficiência no uso dos recursos, mas também a construção de um futuro mais justo e igualitário para todos.

Referências

  1. Lei de Licitações – Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666.htm
  2. Lei de Acesso à Informação – Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2011/l12527.htm
  3. Portal da Transparência do Governo Federal. Disponível em: http://www.transparencia.gov.br
  4. Comprasnet – Sistema de compras do Governo Federal. Disponível em: https://www.comprasnet.gov.br
  5. Transparência Brasil. (2020). “A importância da transparência nas licitações públicas.” Disponível em: https://www.transparenciabrasil.org.br
  6. Pereira, T. R., & Lopes, E. P. (2019). “Transparência nas licitações públicas: desafios e boas práticas.” Revista de Administração Pública, 53(5), 1234-1250.
  7. Ferreira, M. A. (2018). “O impacto da transparência nas compras públicas: uma análise crítica.” Cadernos de Administração, 16(2), 45-60.
  8. Souza, L. C., & Silva, R. T. (2021). “Tecnologia e transparência: O futuro das licitações públicas.” Revista Brasileira de Políticas Públicas, 11(1), 25-40.

Essas referências oferecem uma base sólida para entender a legislação, as práticas e as inovações relacionadas à transparência nas licitações públicas. Elas são recursos valiosos para aqueles que desejam aprofundar seus conhecimentos sobre o tema e contribuir para a promoção de uma gestão pública mais transparente e eficiente.

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LICITAÇÕES

Entenda o Papel dos Pregoeiros nas Licitações Públicas

Redação Corumbá Paralelo

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O que é um Pregoeiro e sua Função nas Licitações Públicas

O pregoeiro é o responsável por conduzir o processo de licitação por meio do pregão, modalidade utilizada pelo poder público para adquirir bens e serviços de forma mais ágil e com menores custos. Ele é designado para atuar de forma imparcial e garantir que todas as etapas do processo sejam realizadas de acordo com a legislação vigente, sem favorecimento ou prejuízo para qualquer das partes envolvidas.

Sua função começa com a abertura do pregão, onde ele realiza a leitura do edital e a explicação sobre as regras do certame. A partir daí, o pregoeiro coordena a recepção das propostas, a análise das documentações apresentadas e a fase de lances. O objetivo é garantir que a contratação pública seja realizada da forma mais vantajosa, respeitando os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, que são pilares das licitações no setor público.

Além disso, o pregoeiro é responsável por assegurar a transparência do processo, mantendo todos os participantes informados sobre cada fase e decisão tomada. Ele também desempenha um papel crucial para garantir a legalidade das propostas e a eficiência do processo licitatório, tomando decisões fundamentadas que visem a obtenção do melhor resultado para a administração pública e, consequentemente, para a sociedade.

Portanto, o pregoeiro tem um papel central não só na condução técnica do pregão, mas também na promoção de uma gestão pública responsável, que atenda aos interesses coletivos de maneira justa e eficiente.

Responsabilidades do Pregoeiro no Processo de Licitação

O pregoeiro desempenha diversas responsabilidades ao longo de um processo licitatório, sendo a figura central para garantir que o pregão aconteça de acordo com as normas estabelecidas e que o melhor resultado seja alcançado para a administração pública. Suas atribuições vão desde a condução das fases do pregão até a decisão final sobre qual proposta será aceita.

1. Condução do Pregão

O pregoeiro tem a responsabilidade de organizar e coordenar todas as etapas do pregão, desde a abertura até a conclusão do processo. Ele deve garantir que os participantes compreendam as regras e acompanhem o andamento do certame. A sua atuação envolve esclarecer dúvidas dos licitantes, assegurar que os prazos sejam cumpridos e zelar pela transparência do processo.

2. Julgamento das Propostas

Uma das funções mais críticas do pregoeiro é avaliar as propostas e documentos apresentados pelos licitantes. Ele precisa analisar com atenção a conformidade das propostas com os requisitos do edital, verificando se todas as condições estão de acordo com as exigências legais e técnicas. Caso algum licitante apresente documentos irregulares ou propostas incompatíveis, o pregoeiro pode desclassificá-lo, sempre com base em critérios objetivos e fundamentados.

3. Garantia do Cumprimento das Normas

O pregoeiro deve garantir que o processo licitatório seja conduzido de acordo com as normas legais estabelecidas pela Lei de Licitações (Lei nº 8.666/1993) e pela Lei do Pregão (Lei nº 10.520/2002). Isso significa que ele deve estar sempre atento para evitar que o processo sofra qualquer tipo de irregularidade, como favorecimento de licitantes, descumprimento de prazos ou cláusulas editalícias.

4. Tomada de Decisões Imparciais e Fundamentadas

A imparcialidade e a fundamentação das decisões do pregoeiro são essenciais para garantir que o processo de licitação seja justo e transparente. Todas as suas decisões devem ser tomadas com base em critérios técnicos, legais e objetivos, sempre com o objetivo de obter a proposta mais vantajosa para a administração pública. Ele deve ser capaz de justificar suas escolhas de forma clara, caso haja questionamentos, e garantir que todas as fases do processo sejam tratadas de maneira equitativa e sem favorecimento.

Portanto, o papel do pregoeiro vai além de ser um simples intermediário; ele é responsável por garantir a integridade, a transparência e a eficiência do processo licitatório, sendo fundamental para que a contratação pública seja feita de maneira justa e dentro da legalidade.

O Pregoeiro e a Tomada de Decisões no Pregão

A tomada de decisões do pregoeiro é um aspecto fundamental do processo licitatório, pois é ele quem garante que o pregão seja conduzido de forma justa, transparente e de acordo com as normas legais. O pregoeiro exerce um papel crucial em várias etapas, como a análise da habilitação, a proposta de preços e a definição do vencedor do certame. Suas decisões têm impacto direto no sucesso do processo licitatório e na escolha da melhor proposta para a administração pública.

1. Decisão sobre a Habilitação

A habilitação é a primeira fase do pregão, onde o pregoeiro verifica se os licitantes cumprem todos os requisitos legais e técnicos exigidos no edital. O pregoeiro é responsável por analisar a documentação apresentada por cada participante, que pode incluir desde certidões fiscais até comprovantes de qualificação técnica. Caso algum documento esteja irregular ou não seja apresentado corretamente, o pregoeiro deve desclassificar o licitante ou conceder um prazo para a regularização, sempre com base no que está determinado no edital.

Essa fase é crucial para garantir que os licitantes sejam idôneos e aptos a cumprir as obrigações do contrato, contribuindo para a legalidade e a segurança jurídica do processo licitatório.

2. Análise da Proposta de Preços

Após a habilitação, o pregoeiro passa para a fase de análise das propostas de preços. O objetivo aqui é verificar se as propostas apresentadas são vantajosas para a administração pública, levando em conta tanto o preço quanto as condições oferecidas. O pregoeiro deve avaliar se o valor está de acordo com o orçamento estimado, e se há possibilidade de desclassificação por preço excessivo ou irreal.

Além disso, o pregoeiro deve garantir que as propostas atendam a todas as exigências do edital, tanto em termos de valor quanto de especificações técnicas. Se alguma proposta for considerada inadequada ou fora dos parâmetros estabelecidos, ele pode excluir o licitante da disputa, sempre com a devida justificativa.

3. Fase de Recursos

A fase de recursos permite que os licitantes apresentem argumentos caso se sintam prejudicados por decisões do pregoeiro, como desclassificação de sua proposta ou habilitação. O pregoeiro deve analisar cada recurso apresentado de maneira imparcial, considerando a legalidade e os elementos técnicos envolvidos. O prazo para recursos é determinado pela legislação e o pregoeiro deve seguir rigorosamente esse procedimento, garantindo que todos os participantes tenham direito ao contraditório e à ampla defesa.

Após avaliar os recursos, o pregoeiro pode manter, alterar ou rever suas decisões, sempre com base na legislação vigente, no edital e nos documentos apresentados pelos licitantes.

4. Definição do Vencedor

Por fim, o pregoeiro tem a responsabilidade de definir o vencedor do certame, levando em consideração a proposta mais vantajosa para a administração pública, que pode ser a de menor preço ou, em alguns casos, aquela que apresentar melhor qualidade ou condições para a execução do objeto licitado. A decisão final do pregoeiro deve ser bem fundamentada, explicando claramente os motivos da escolha, para garantir a transparência e a impessoalidade do processo.

Em casos de empate entre propostas, o pregoeiro deve aplicar os critérios definidos no edital para desempate, como sorteio, preferência por microempresas ou outras condições previstas.

Dessa forma, a tomada de decisões do pregoeiro é uma parte essencial para o bom andamento do processo licitatório, garantindo que a administração pública contrate de maneira eficiente e dentro dos parâmetros legais estabelecidos. Cada decisão deve ser cuidadosamente ponderada, com base nas informações e na legislação, assegurando a transparência, a legalidade e a justiça em todas as fases do pregão.

Desafios Enfrentados pelos Pregoeiros nas Licitações Públicas

O papel do pregoeiro nas licitações públicas é essencial para garantir que o processo ocorra de forma transparente, justa e eficiente. No entanto, ele enfrenta diversos desafios que exigem habilidade, imparcialidade e atualização constante para lidar com as complexidades do sistema licitatório. Compreender esses desafios é fundamental para reconhecer a importância do pregoeiro na promoção de uma gestão pública eficaz e de qualidade.

1. Lidar com Propostas Irregulares

Um dos principais desafios enfrentados pelos pregoeiros é a identificação e tratamento de propostas irregulares. Propostas que não atendem aos requisitos do edital ou que apresentam documentação falsificada ou incompleta são comuns em processos licitatórios. O pregoeiro precisa ter atenção e rigor para verificar todas as condições e documentos exigidos, para evitar problemas futuros, como recursos que podem atrasar o processo ou até mesmo a anulação da licitação.

Além disso, o pregoeiro deve garantir que as decisões sobre desclassificação sejam tomadas de maneira justa e fundamentada, evitando qualquer tipo de favorecimento. Isso exige grande conhecimento sobre as normas e um olhar atento para detectar inconformidades nas propostas apresentadas.

2. Garantir a Igualdade de Condições entre os Participantes

Outro grande desafio do pregoeiro é garantir a igualdade de condições entre os licitantes. Isso envolve assegurar que todos os participantes tenham acesso às mesmas informações, que os prazos sejam cumpridos de maneira igualitária e que não haja qualquer tipo de discriminação. O pregoeiro deve manter a imparcialidade durante todo o processo, assegurando que não haja favorecimento ou prejuízo para qualquer licitante.

Além disso, ele deve estar atento às regras do edital para que todos os concorrentes possam participar de maneira justa e sem obstáculos que possam comprometer o caráter competitivo da licitação. A transparência e o tratamento equitativo são fundamentais para o sucesso de qualquer licitação pública.

3. Necessidade de Capacitação Contínua

O cenário jurídico e administrativo das licitações públicas está em constante evolução, e por isso o pregoeiro deve buscar capacitação contínua para lidar com as mudanças nas leis, regulamentações e novas práticas de mercado. A falta de atualização pode gerar dificuldades para o pregoeiro, como falhas no cumprimento de novas exigências legais ou na adaptação a novas tecnologias utilizadas nos processos licitatórios.

A constante atualização e o treinamento são necessários para que o pregoeiro possa tomar decisões fundamentadas e garantir que todos os aspectos legais sejam seguidos corretamente, evitando erros que possam comprometer a integridade do processo.

4. Contribuição para a Eficiência e Sucesso do Processo Licitatório

Apesar desses desafios, o pregoeiro tem um papel crucial na eficiência e no sucesso do processo licitatório. Ele deve zelar para que todas as fases sejam realizadas dentro dos prazos estabelecidos, garantindo que o processo transcorra de maneira eficiente, sem atrasos ou falhas que possam comprometer a contratação pública.

Além disso, o pregoeiro contribui para a credibilidade do processo, pois a sua atuação ética, imparcial e fundamentada transmite confiança aos licitantes e à sociedade. Ao garantir que o pregão seja conduzido com rigor, o pregoeiro assegura que os recursos públicos sejam gastos de forma responsável, buscando sempre a melhor proposta em termos de custo-benefício.

Em última análise, a atuação do pregoeiro impacta diretamente na credibilidade da administração pública e na eficiência das contratações públicas, ajudando a melhorar a gestão de recursos e a promover o desenvolvimento de soluções mais vantajosas para a sociedade. Ele é, portanto, uma peça chave para o bom funcionamento do processo licitatório e para a implementação de políticas públicas eficazes.

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LICITAÇÕES

Erros Comuns em Licitações e Como Evitá-los

Redação Corumbá Paralelo

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A Importância de Evitar Erros em Licitações

O processo licitatório é uma etapa fundamental para empresas e órgãos públicos, pois garante a transparência, a competitividade e a obtenção de melhores condições para a contratação de serviços, obras ou fornecimento de bens. No entanto, devido à sua complexidade, erros durante a participação em licitações podem resultar em prejuízos significativos, como a desclassificação da proposta, perda de oportunidades de negócios e danos à reputação da empresa.

As licitações envolvem uma série de exigências legais, técnicas e documentais que precisam ser seguidas com precisão. Qualquer descuido, mesmo que pequeno, pode comprometer a participação de uma empresa e até levar à anulação de uma proposta, afastando-a do processo competitivo. Além disso, erros podem atrapalhar a execução de contratos firmados, resultando em custos adicionais ou atrasos.

Neste post, vamos identificar os erros mais comuns cometidos durante as licitações e oferecer dicas práticas sobre como evitá-los. O objetivo é fornecer orientações para que empresários e profissionais da área pública possam atuar de forma mais assertiva e aumentar suas chances de sucesso em licitações, garantindo a conformidade com as exigências legais e minimizando os riscos de falhas.

Erro 1: Falta de Atenção aos Detalhes do Edital

Uma das principais causas de desclassificação em licitações é a falta de atenção ao edital. O edital é o documento que rege todo o processo licitatório, contendo as regras, requisitos e condições necessárias para a participação. Ele é o guia para a elaboração da proposta e a execução do contrato, sendo essencial que cada cláusula seja lida e compreendida de forma detalhada.

Ignorar ou interpretar erroneamente qualquer parte do edital pode resultar em consequências graves. Um exemplo comum é a apresentação de documentos fora do prazo ou o não cumprimento de requisitos técnicos especificados. Mesmo um pequeno erro, como a falta de assinatura em um campo obrigatório ou a inclusão de uma certidão vencida, pode levar à desclassificação imediata. Isso significa a perda de uma oportunidade de negócio e, muitas vezes, o desgaste de tempo e recursos da empresa.

Para evitar esse tipo de erro, a melhor prática é realizar uma leitura minuciosa de todo o edital, de forma sistemática. Uma boa dica é criar um checklist com todos os requisitos e documentos exigidos, conferindo item por item para garantir que nenhum detalhe seja esquecido. Além disso, ao ler o edital, é importante destacar as partes que envolvem prazos, condições de qualificação e critérios de julgamento das propostas, pois essas são as áreas mais suscetíveis a erros.

Ao seguir esses cuidados, você minimiza as chances de cometer erros e aumenta suas chances de sucesso no processo licitatório.

Erro 2: Documentação Inadequada ou Incompleta

A entrega de documentação inadequada ou incompleta é outro erro comum que pode resultar na desclassificação de uma proposta em uma licitação. Os documentos solicitados no edital são fundamentais para atestar a regularidade jurídica, fiscal e técnica da empresa, além de garantir que a proposta seja analisada corretamente. Não atender a essas exigências de forma correta pode comprometer a competitividade da sua proposta e até resultar na eliminação do processo licitatório.

Os problemas mais frequentes relacionados à documentação incluem a entrega de documentos fora do prazo, o envio de certidões ou declarações vencidas, a falta de documentos obrigatórios ou até mesmo a inclusão de documentos incorretos. Por exemplo, muitos licitantes negligenciam a necessidade de apresentar certidões negativas de débitos ou a comprovação de capacidade técnica para executar o objeto da licitação. Esses documentos são imprescindíveis para garantir a elegibilidade da empresa no processo, e a ausência de qualquer um deles pode prejudicar a proposta.

Para evitar esse erro, a recomendação é organizar e revisar toda a documentação com antecedência. Uma dica prática é criar uma pasta digital ou física específica para cada licitação, contendo todos os documentos exigidos e as versões atualizadas. É essencial verificar se as certidões e declarações estão dentro do prazo de validade e se todos os documentos foram corretamente preenchidos e assinados. Também vale a pena fazer uma última revisão com atenção para garantir que nada foi esquecido ou preenchido incorretamente.

Ao manter a documentação organizada e em conformidade com os requisitos do edital, você estará mais preparado para competir de forma eficaz, minimizando riscos de desclassificação e aumentando suas chances de sucesso.

Erro 3: Proposta Irregular ou Fora das Especificações

Um erro que pode resultar em desclassificação imediata de uma proposta é a elaboração inadequada ou fora das especificações do edital. Muitas vezes, os licitantes cometem o erro de enviar propostas que não estão alinhadas com as exigências técnicas ou financeiras estabelecidas no documento, o que compromete não apenas a avaliação, mas também a possibilidade de vitória no processo licitatório.

Seguir rigorosamente as especificações e condições do edital é crucial para garantir que sua proposta seja aceita. As licitações geralmente incluem critérios técnicos detalhados, como os padrões de qualidade, os requisitos de quantidade, prazos de execução e condições de pagamento. Além disso, o preço também deve ser compatível com o valor estimado no edital e com a realidade do mercado. Desrespeitar qualquer um desses requisitos pode resultar na desqualificação da proposta, mesmo que o preço oferecido seja competitivo ou vantajoso para a Administração Pública.

Para garantir que sua proposta atenda a todos os requisitos técnicos e financeiros, a melhor prática é elaborar uma proposta detalhada e minuciosa. Comece revisando todas as especificações do edital e certificando-se de que todos os aspectos, desde os requisitos técnicos até os valores financeiros, sejam atendidos de forma exata. Ao elaborar a proposta, inclua todas as informações exigidas, como descrições precisas dos produtos ou serviços oferecidos, as condições de pagamento e prazos, além de garantir que o preço esteja dentro dos limites estabelecidos.

Além disso, tenha em mente que a proposta deve ser clara e objetiva. Evite ambiguidades ou termos vagos que possam ser interpretados de maneira diferente pelos responsáveis pela análise. Se possível, peça a um colega ou especialista para revisar a proposta antes de enviá-la, garantindo que nada tenha sido esquecido.

Conclusão: A Melhor Forma de Evitar Erros nas Licitações

A melhor forma de evitar erros em licitações é adotar uma abordagem cuidadosa, organizada e estratégica. Evitar falhas como a falta de atenção ao edital, a entrega de documentação inadequada ou a elaboração de propostas irregulares pode ser a chave para aumentar suas chances de sucesso. Para isso, é essencial ler o edital com atenção, revisar todos os documentos exigidos e garantir que sua proposta atenda exatamente às condições e especificações estabelecidas.

Manter-se atento a esses detalhes e preparar-se adequadamente para cada licitação não só evita erros, mas também aumenta a confiança e a competitividade da sua empresa no mercado público. Ao seguir essas práticas, você estará mais preparado para conquistar contratos e garantir a conformidade com os processos licitatórios, assegurando o sucesso em suas participações futuras.

Recapitulação dos Erros Mais Comuns e Como Evitá-los

Neste post, abordamos três erros comuns que podem comprometer a participação de uma empresa em licitações e resultar em desclassificação ou perdas significativas de oportunidades. O primeiro erro é a falta de atenção aos detalhes do edital, que pode levar a descumprimentos das exigências e a desclassificação automática. O segundo erro envolve a entrega de documentação inadequada ou incompleta, um problema que ocorre quando os documentos exigidos não são apresentados corretamente ou dentro do prazo. O terceiro erro é a elaboração de propostas irregulares ou fora das especificações, o que pode invalidar a proposta e afastar a empresa do processo licitatório.

Para evitar esses erros, é fundamental adotar uma abordagem cuidadosa e organizada. A leitura atenta do edital, a revisão minuciosa da documentação e a elaboração de propostas detalhadas são práticas essenciais para garantir que você esteja em conformidade com as exigências do processo licitatório e aumentar suas chances de sucesso.

A Importância de se Manter Atualizado sobre as Mudanças na Legislação e Práticas Licitatórias

Outro ponto crucial para o sucesso nas licitações é a atualização constante sobre as mudanças na legislação e nas práticas licitatórias. As regras e regulamentos que regem as licitações podem sofrer alterações com frequência, e estar por dentro dessas mudanças é essencial para evitar erros decorrentes de informações desatualizadas. A legislação de licitações no Brasil, por exemplo, passou por uma importante reforma recentemente, e o acompanhamento das novas normas e orientações pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso em um processo licitatório.

Encorajamento para Adotar uma Abordagem Estratégica e Cuidadosa ao Participar de Licitações

Participar de licitações exige mais do que apenas cumprir as exigências formais. É necessário adotar uma abordagem estratégica e cuidadosa, planejando cada etapa do processo com antecedência e assegurando que sua empresa esteja totalmente preparada para competir de maneira eficiente e profissional. Isso envolve investir tempo na compreensão detalhada do edital, na organização da documentação e na elaboração de propostas bem fundamentadas e alinhadas com os requisitos exigidos. Ao adotar uma postura proativa e estratégica, você não apenas evita erros, mas também fortalece as chances de sucesso e constrói uma reputação sólida no mercado de licitações.

Em resumo, a chave para o sucesso nas licitações está na preparação cuidadosa, na atenção aos detalhes e na atualização constante sobre as práticas do setor. Com essas atitudes, sua empresa estará mais capacitada para navegar no complexo universo das licitações públicas e aproveitar as oportunidades que surgem nesse campo.

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LICITAÇÕES

Quais São os Principais Tipos de Licitação e Suas Vantagens

Redação Corumbá Paralelo

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O que é Licitação e Por que Conhecer Seus Tipos?

A licitação é um processo administrativo utilizado por entidades públicas para a contratação de bens, serviços ou obras. No contexto jurídico e administrativo, ela tem como principal objetivo garantir que a contratação seja feita de forma transparente, justa e vantajosa para a administração pública, respeitando os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

Existem diferentes tipos de licitação, cada um com características específicas que se aplicam a situações e necessidades distintas. Compreender as variações entre esses modelos é fundamental para empresas que desejam participar desse processo, pois cada tipo de licitação envolve diferentes etapas, requisitos e condições.

Neste artigo, exploraremos os principais tipos de licitação e suas respectivas vantagens. Nosso objetivo é fornecer uma visão clara e objetiva sobre como cada tipo de licitação funciona e qual a melhor escolha dependendo do contexto, seja para o setor público ou para as empresas interessadas em prestar serviços ou fornecer produtos para a administração pública.

Tipos de Licitação: Visão Geral dos Principais Modelos

A legislação brasileira prevê diferentes tipos de licitação, cada um com características específicas, que são utilizados conforme o valor da contratação, a complexidade do serviço ou a natureza do objeto. Abaixo, explicamos os principais tipos de licitação e suas aplicações:

Concorrência

A Concorrência é o tipo de licitação mais comum e mais complexo, geralmente utilizado para contratações de grande porte. Nesse processo, qualquer empresa que atenda aos requisitos estabelecidos no edital pode participar. A principal característica da concorrência é a ampla concorrência entre os participantes, o que torna o processo mais transparente e competitivo. Ela é indicada para contratos de grande valor ou que envolvem serviços ou obras de grande complexidade. Como exemplo, podemos citar a construção de grandes obras públicas ou a contratação de serviços especializados para órgãos governamentais.

Tomada de Preços

A Tomada de Preços é um modelo de licitação mais ágil que se aplica a contratações de valor médio. Nessa modalidade, só podem participar empresas que já estão cadastradas previamente no sistema de registro de preços da administração pública, o que torna o processo mais rápido e simplificado em comparação à concorrência. A tomada de preços é indicada para contratações de valores menores, como reformas de menor porte ou fornecimento de bens que não exijam um processo muito detalhado de seleção.

Convite

O Convite é a modalidade de licitação mais simples e utilizada para contratações de valores mais baixos, quando o procedimento precisa ser ágil e desburocratizado. Nesse modelo, a administração pública convida um número reduzido de empresas para participar da licitação, geralmente de três a cinco. Essa modalidade é indicada para serviços, obras ou aquisições de baixo custo, como pequenos reparos, serviços de manutenção ou compras simples. A grande vantagem do convite é a redução de custos e tempo no processo licitatório.

Concurso e Leilão

Embora menos comuns, o Concurso e o Leilão também são tipos de licitação previstos na legislação. O Concurso é utilizado para a contratação de trabalhos técnicos, como projetos artísticos ou científicos. Participam dessa modalidade profissionais ou empresas que apresentam propostas criativas, sendo a melhor proposta escolhida com base em critérios previamente definidos no edital. Já o Leilão é utilizado para a venda de bens públicos, como imóveis ou equipamentos que não têm mais utilidade para a administração pública. Nesse processo, os interessados fazem propostas de preço, e o bem é vendido ao maior lance oferecido.

Cada tipo de licitação tem uma aplicação específica que visa atender às necessidades do órgão público e garantir o cumprimento dos princípios de eficiência e transparência, adaptando-se ao porte e à complexidade de cada contratação.

Vantagens de Cada Tipo de Licitação

Cada tipo de licitação oferece benefícios distintos, adequados a diferentes contextos e necessidades da administração pública. A seguir, detalhamos as principais vantagens de cada modelo de licitação:

Concorrência: Benefícios da Ampla Participação e Transparência

A Concorrência é a modalidade de licitação que mais garante a transparência e a competitividade. Por permitir a participação de qualquer empresa que atenda aos requisitos estabelecidos no edital, ela amplia a diversidade de propostas, resultando em maior concorrência. Isso beneficia a administração pública ao possibilitar a escolha da proposta mais vantajosa, seja em termos de preço, qualidade ou prazo de entrega. Além disso, o processo rigoroso e detalhado promove um ambiente de maior segurança jurídica, o que reduz o risco de fraudes ou favorecimento indevido.

Tomada de Preços: Eficiência e Agilidade no Processo

A Tomada de Preços se destaca pela sua agilidade e eficiência. Ao restringir a participação a empresas previamente cadastradas, esse tipo de licitação reduz a burocracia e acelera todo o processo, tornando-o mais simples e rápido em comparação à concorrência. Esse modelo é ideal para contratações de médio porte, em que a urgência e a necessidade de uma solução mais ágil são essenciais. Empresas já cadastradas, que demonstraram confiabilidade, podem ser chamadas rapidamente, sem a necessidade de revalidar toda a documentação, o que torna a tomada de preços uma alternativa eficiente.

Convite: Menor Burocracia e Adequação para Projetos de Menor Escala

A principal vantagem do Convite é sua simplicidade. Esse modelo é ideal para contratações de baixo valor, pois exige menos formalidades e documentação do que os outros tipos de licitação. Como o número de empresas convidadas é reduzido e o processo é mais desburocratizado, o Convite oferece uma solução prática e rápida para contratações de pequeno porte, como serviços de manutenção, reparos ou aquisições de materiais. Para a administração pública, isso significa economia de tempo e recursos, sem comprometer a qualidade da contratação.

Concurso e Leilão: Inovação e Preço Justo como Vantagens Principais

Embora menos utilizados, os tipos de licitação Concurso e Leilão oferecem vantagens significativas em contextos específicos. O Concurso é ideal para contratações que exigem inovação ou criação, como projetos artísticos, culturais e científicos. Ele permite que a administração pública selecione as melhores ideias ou soluções criativas, garantindo que o trabalho final tenha a qualidade desejada. Já o Leilão é uma modalidade vantajosa para a venda de bens públicos, pois garante um preço justo através da competição entre os compradores. O processo de leilão assegura que o bem será vendido ao melhor preço, com total transparência.

Cada tipo de licitação oferece vantagens que atendem a diferentes necessidades de contratação. Compreender essas vantagens é essencial para escolher o modelo mais adequado, seja para promover a eficiência nos processos ou para garantir a melhor proposta, de acordo com o porte e a natureza da contratação.

Conclusão: Escolhendo o Tipo de Licitação Adequado

Ao longo deste artigo, exploramos os principais tipos de licitação e suas vantagens, destacando como cada modelo atende a necessidades específicas tanto para a administração pública quanto para as empresas que desejam participar desses processos. A seguir, fazemos um resumo das vantagens de cada tipo de licitação e fornecemos orientações para selecionar o modelo mais adequado.

  • Concorrência oferece a vantagem de ampla participação e transparência, sendo ideal para contratações de grande porte ou complexidade, garantindo o melhor preço e a maior qualidade através da competitividade.
  • Tomada de Preços destaca-se pela eficiência e agilidade, sendo adequada para contratações de médio valor, onde a rapidez no processo é essencial.
  • Convite, com sua menor burocracia, é indicado para contratos de menor valor e simplicidade, permitindo uma solução prática e rápida para as administrações públicas.
  • Concurso e Leilão, embora menos comuns, oferecem vantagens específicas: inovação e criatividade no Concurso e preço justo na venda de bens públicos no Leilão, garantindo que o melhor valor seja alcançado em ambos os processos.

Como Selecionar o Modelo Adequado?

A escolha do tipo de licitação adequado depende principalmente do porte e da complexidade do projeto ou contratação. Para grandes obras ou serviços especializados, a Concorrência é a melhor opção, pois proporciona uma análise detalhada e ampla competitividade. Já para contratações de menor porte, o Convite ou a Tomada de Preços podem ser mais eficientes e rápidos, especialmente quando a urgência e a simplicidade são fatores essenciais. O Concurso deve ser utilizado quando se busca inovação ou soluções criativas, enquanto o Leilão é ideal para a venda de bens públicos.

Considerações Finais

Entender os tipos de licitação e suas vantagens é crucial para empresas e órgãos públicos. Para as empresas, conhecer os requisitos e as especificidades de cada modelo permite uma participação mais estratégica, aumentando as chances de sucesso nos processos licitatórios. Já para os órgãos públicos, a escolha adequada do tipo de licitação assegura eficiência, transparência e a melhor utilização dos recursos públicos. Em ambos os casos, o entendimento das modalidades de licitação contribui para um processo mais justo e vantajoso para todos os envolvidos, promovendo a confiança e a integridade nas contratações públicas.

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